segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Obrigada, 2018...

O sentimento é somente de gratidão pelo ano que passou trazendo o Novo para tudo recomeçar... Eis que todos os momentos vivenciados têm sido um espetáculo da vida com suas divinas magias e surpreendentes Bençãos, para com humildade nós apreciarmos...

O melhor e mais fundamental desses momentos é o sopro da vida alimentando a esperança, junto com a brisa da Fé tranquilizando e impulsionando nossos passos para um suave devir de saudável conversão...

Um brinde ao Universo que ainda nos permite, no sopro da Vida, alguns breves instantes de Felicidade...
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domingo, 16 de dezembro de 2018

sábado, 15 de dezembro de 2018

Angústia Urbana...

Sim, estou presa nas encruzilhadas da razão... O suor aquece a pele, que clama a luz solar, diante do frio exalado sob a alma... Enquanto a lua vai surgindo para apontar uma nova direção, os labirintos dessa alma vazia, aparentemente, apresenta a devassidão nas perversas atitudes de interesses mórbidos, mas uma fúria destroça a paisagem de face hipocritamente calma... É quando os caprichosos refletem a perversão desse território ofuscado por uma textura demonstrada de maneira superficialmente suave...

E perante uma ilusão, em um ambiente de falsos sonhos, as encruzilhadas da realidade determinam a batalha vencida... Estou perdida num espaço de confusos dédalos em limites com passagens bem definidas: é mais uma parte de mim consumida pela incapacidade de compreender essa angústia que me dilacera, nesses labirintos da mobilidade urbana tão vazias de valores humanos... 

Eu saí da floresta, estou longe dela, mas a floresta insiste em fazer morada dentro de mim... Selvagem eu?... Talvez sem tática urbana ou sem nenhuma estratégia de relação social, mas transbordando de civilidade... Contraditório?... Jamais!...
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sábado, 8 de dezembro de 2018

Amor de Avó...

Por mais que eu tente, não consigo entender os mistérios que existem por trás dos carinhos de uma avó, talvez seja porque fui criada por minha Avó materna, sinto todos os dias sua ausência preenchida pelas lembranças de tudo aquilo que ela insistia em ensinar-me... Porém o maior enigma contém no amor que sempre envolveu essa relação: sentir que fui amada, tanto quanto sinto que a amo hoje e sempre... Nessa data as lembranças se intensificam por seu aniversário de nascimento...

Inspirada nessa pintura, lembro de minha Avó como a Luz que nos conduz... Ela era a simplicidade que iluminava por onde passava... A presença dela sempre representou um conforto para mim, ela muitas vezes não precisava falar nada e eu já entendia tudo, em seus pequenos gestos ou, em outros momentos, tinha que falar muito e eu não entendia nada... 

Deus colocou minha avó no mundo e fez-me membro de sua família para me ensinar a ter a alma leve como uma brisa: ensinando-me atrair a energia do bem em todos os momentos da adversidade; pois ela fazia o peso da vida ficar mais leve... Para mim, Ela transformava sua sabedoria em Bênçãos... 

Com minha Avó, aprendi que a vida é uma linda, aconchegante e confortável colcha de retalhos... Ela ensinou-me que na vida tudo se renova para um Bem maior... Hoje, lembrando de todo seu afeto, faço de minhas memórias uma ponte para que eu seja uma avó parecida com a minha... Para Sempre eu amo minha Avó... Daquela neta impulsiva que não esquece um só dia seus ensinamentos: a Rosa que até o vento leva...
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Divina Perfeição...

Alma de minha alma
sublime estrela que me guia
acalma meu coração...

E pousa em minhas mãos...

Traduz toda essa amplidão
que me ilumina com tanta perfeição...

Beleza serena na escuridão
você é sempre o clamor
de toda minha inspiração...

Faz pulsar minha pele
e aquece todo meu coração...

Impulsiona meus passos
e estremece minha respiração...

Sinônimo de eterno amor,
tem todo meu perdão...

Vênia da sedução
você chegou numa forte atração
perfazendo-se todo meu chão...
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

domingo, 2 de dezembro de 2018

Dias Cheios de Esperanças...

No ritmo da vida, a melhor música de sempre é ouvir o que enaltece e refrigera minha alma... Por isso ouvir a sonoridade agradável da natureza limpa os tímpanos, assim é a melhor forma do devir; sendo também um caminho para o coração: o inacabado fazer que ultrapassa qualquer compreensão palpável...

Além de ti
existe um lindo lugar
para prosseguir... 

Pois toda brisa
que passa por mim
 (depois de ti)
avisa-me
que a vida
ainda está por existir...
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sábado, 1 de dezembro de 2018

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Oração da Gratidão...

Sentir aquela agradável sensação de que estou diante da sublime presença do Poder Universal, em conexão com aquilo que realmente sou - para mim, em alguns momentos -, é o verdadeiro segredo do caminho para o bem-estar...
Deus, diante da Tua infinita 
e profunda bondade 
ensina-me o caminho da simplicidade 
guia-me no conhecimento de tua sabedoria 
liberta-me de qualquer egoísmo 
que me impeça de dar 
a mão aos meus irmãos 
livra-me das máscaras e da traição 
concede-me a graça do perdão 
ajuda-me a seguir na vida 
envolvida na fé 
e na gratidão...
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Pintura Peder Mork Monsted: Um dia de primavera

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

sábado, 17 de novembro de 2018

O Prazer de Caminhar...

Independentemente do lugar, o prazer de caminhar consiste também em buscar a subjetividade dessa ação, mesmo que não haja nada preestabelecido, as máscaras da inelegibilidade vão caindo a cada passo seguido... Através de uma fruição, a linearidade de suar vai dando margem a um novo pensar... Alhures o prazer de cada passo irá definir para onde devemos seguir... 

O mais importante enquanto passamos pelo ritual de organização para ir caminhar é a elaboração do planejamento dos pensamentos, a cada peça de roupa vestida exige um plano para ser posto em ação, onde fixa o sentimento do hábito de caminhar sem obrigação, e assume um compromisso pessoal de libertação... Eis que os efeitos positivos dessa prática serão logo nos primeiros passos, tornando-se logo uma prática prazerosa, onde conseguimos identificar os enormes benefícios da caminhada... 

A primeira sensação ao sentir o livre vento refrigerar nosso corpo é a despreocupação com os problemas de nossas vidas, elimina-se aí qualquer sentido de preocupação... Ao caminhar nossa mente foca na tranqüilidade do pisar no firme chão; o ar puro respirando relaxa e realiza uma esplêndida sensação de renovação: é o estimulo do lobo frontal, a parte do cérebro que é responsável pela criatividade e bom-humor... Desse modo, a liberação de endorfinas, permite uma perfeita transformação corporal, tornando-nos mais otimistas e criativos... 

Daí, talvez, um meio de aliviar as tensões das responsabilidades que fazem nosso cotidiano estressante, já que melhora significativamente nosso estado de espírito; porque durante uma caminhada, o cortisol some e leva pra longe aquela sensação de negatividade... A partir dessa agradável sensação, começamos a sentir as energias ao nosso entorno com entusiasmo e confiança, tornando tudo mais positivo, principalmente se apreciamos o contato com a natureza... 

Constantemente nossas vidas se restringe a espaços limitados e fechados, isso nos sobrecarrega de tensões... Porém durante uma caminhada em contato com a natureza, um sentimento de liberdade nos invade e libera uma agradável sensação de expansão... Evidentemente, o corpo materializará o prazer de caminhar, por isso façamos uma profunda conexão com a natureza durante essa prática, comprometendo-nos com boas motivações para sempre praticar a caminhada, fazendo dessa atitude uma necessidade humana para melhoria da qualidade de nossas vidas: proporcionando-nos mais absorção de oxigênio e novos estímulos para uma perspectiva de vida mais saudável, com novas paisagens... Comecemos os primeiros passos devagar, mas sem nunca parar... É sempre muito bom andar atrás daquilo que faz nosso coração pulsar de felicidade...
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domingo, 11 de novembro de 2018

sábado, 10 de novembro de 2018

A Espera do Desconhecido...

Querido Desconhecido, venho através dessas palavras para lhe falar que já não aguento mais esperar... 

Se aceito um julgamento?... Não, evito arriscar julgar o que nos é ainda pouco conhecido... Mas já não sei se é o acaso que insidia essa tortura amorosa ou se é essa falta que sinto de suas mãos delicadas, sua boca suave a pronunciar palavras carinhosas; na verdade sinto, continuamente, falta dos confortantes gestos que jorram do seu corpo em movimento... Os mínimos acontecimentos já me fragilizam; bem sei que foi o tempo que nos aproximou, porém esse mesmo tempo está nos afastando... Por vezes, heroicamente, me arrasto no ritmo de uma vida que parece não mais existir, porque você nuca está aqui... A futilidade dessa inexistência se torna numa única certeza: a espera de ver você chegar... 

Talvez seja os acontecimentos fatuais dos quais intrigam as dificuldades dos incidentes que não asseguram essa presença desejada... Respiro, e sonho em realizar as conquistas do hoje... Espero por existir um momento de forma certa... Penso: incidentalmente, surgirá a palavra doce que irá indicar minha paciência com o mundo ao nosso redor que, por hora, insiste em não refletir aquilo que mais almejo e desejo, internamente... Revirar-nos de dentro pra fora não irá nos tornar mais claros ou límpidos... Olho, lentamente e vagarosamente, o que os dias nos trouxeram, longe do afã e sem ansiedade, planejo os momentos que virão afastando as imposições e dilacerando qualquer forma de controle... 

Desconheço todo ressentimento, não sou mulher de fatalidade... Evito recriminar, não suspeito, mas procuro as causas; tento vislumbrar a extensão da situação a qual estamos envolvidos... Percebo os elementos da casualidade aflorando nossos anseios, e, histericamente, meu corpo grita uma declaração solene na esperança de sentir uma atitude benevolente... Desbloqueio o pensamento e percebo que, na verdade, está tudo bem, são apenas os medos que estão relacionados por não saber sobre como receber o amor... 

Afinal, tudo é novidade: tanto amor assim assusta e desperta a insegurança... Tudo é diferente dos sentimentos anteriores... Afugento as ideias de sofrimento, aquelas que não complementam e nada satisfazem... Pois o instante presente é de viver e explorar o novo... A entrega deve acontecer com total confiança em si mesma, para recuperar o que foi negado outrora... Enfrentar a melhor versão que existe em nós sem medo é necessário, para tornar nosso mundo mais colorido e feliz... Quanto mais amor, mais liberdade... Enfim, assim reafirmar a coragem de se posicionar com equilíbrio frente aos novos desafios que irão surgindo: eis a chave do enigma, as escolhas serão sempre nosso melhor desafio... 
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Amor entre Almas...

Gostaria de me insinuar nos desabafos que faço por aqui, por isso hoje eu vou  acrescentar um argumento que havia esquecido sobre a atração entre almas, por eu supor que seja muito pertinente: a superação quando existe a impossibilidade da relação entre essas almas... 

Não haveria, portanto, necessidade de continuar esse argumento se, lamentavelmente, não houvesse falta de comunicação... Indefinidamente, dou margens às palavras através de procedimentos que suponho ser um discurso desorganizado e redistribuído, porém selecionado e controlado sob a ótica da compreensão não-verbal... Eis uma condição muito sutil, quase insustentável, desse desabafo: a narrativa desconstruída e desconstituída de moralismo... 

Sim, existem aquelas histórias onde dois seres que se amam intensamente têm que seguirem por espaços diferentes, e por fim viverem novas experiências, cumprirem outras missões, aprenderem outras lições, para que depois se reencontrem com nova compreensão sobre seus sentimentos... Mesmo que seja necessário manter uma certa distancia, nada impede que haja breves contatos... Certamente, quando as almas se pertencem sempre haverá uma ligação que possa lhes unir... O fundamental é viver em autenticidade, evitando enganar nossos corações com outro com corpo... 

Enquanto escrevo e reflito sobre nossos conflitos, fico maravilhada por ter encontrado alguém que por sucessivos momentos vem alimentando o jogo de minhas fantasias; sem forjar toques ou fraquejar no olhar, nossos encontros irradiam a luz que exala nossos movimentos; livrando-nos do abandono dessa falta de copulação... Desse modo, fica prescrito que o real encontro é o verdadeiro prazer que sossega o deslumbramento da ausência, enquanto espero a volta... Nem um dos dois se conhecem ainda, no entanto a impossibilidade desse encontro se complementa com a paixão de pele; e a vertigem dos apaixonados é o gozo pelo sonho do tocar; existe aí uma cumplicidade que se transforma em bem-sucedidas hipóteses de amar aquele que a mim é desconhecido, mas que se revela quando cruza por entre indecifráveis passos... 

Então, independentemente de qualquer distância, sempre haverá comunicação entre os seres que foram destinados a ficar juntos, sob essa visão transformamos toda inércia em possibilidades, pois nossos olhos começam a perceber os detalhas em nossa volta e se abrem para o novo, nos permitindo mais veracidade, que nos faz evitar os enganos de falsas conexões; desse modo as curiosidades se transformam em felicidade voltada para a completude entre o ir e voltar, para enfim nos conectar com aquele que juntos devemos ficar... Daí, tudo se transforma em oportunidades de preencher o vazio que antes se instalava no peito motivando as insatisfações e as saudades inexplicáveis; e por fim jamais nos aventuramos em outra relação enganosa... Talvez isso transcenda os limites da razão, mas fica por conta da emoção voltarmos confiantes para quem devemos estar sempre envolvidos pelo verdadeiro amor... 

Acreditando na existência do momento certo para que possamos dar continuidade a nossa jornada, finalizo com essas palavras, do pensador Voltaire, que assim nos confirma: "As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-o navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens, nem aventuras, nem novas descobertas"...
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

domingo, 4 de novembro de 2018

Sempre em Frente...

Durante todo o processo de nossa evolução, uma das exigências que a vida nos impõe é o ato da solidariedade... Por isso, sob o eterno por do Sol, para fugir da mesmice, com um olhar mais firme, diz-me o exato lugar para onde ir...

Eis pois que chegou o momento
de aliviar as dores
rompendo os limites das mágoas...

Ir desfazendo os degredos
que guardavam segredos...

Expor o rosto ao sol,
pôr o pé noutra estrada,
abrir os braços para o vento
e deixar que a lua nos guie;
com o olhar fixo nas estrelas,
ouvir o mais profundo silêncio...

Assim acreditar
que a vida se constrói
vivenciando todos instantes

sem oscilar diante dos medos
seja lá quais foram as experiências
elas que nos trouxeram aqui...

Agora, de mãos dadas,

 só nos resta continuar a seguir,
sem temer,

tudo aquilo que está por vir...
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sábado, 3 de novembro de 2018

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Conexão entre Almas...

E quem nunca sentiu um vazio existencial?... Por vezes sentimos uma saudade danada de alguém, sem saber de sua real existência: é uma saudade tão intensa que chega doer, como se faltasse uma metade de nós... Por isso, buscamos, continuamente, essa outra parte ausente... Essa busca é o eterno desejo de encontrar a metade que finalmente pode nos trazer o verdadeiro sentido de toda nossa existência, onde por meio de um abraço possa ressurgir a paz interior tão sonhada... 

Para o bem da verdade, vimos que os mitos podem até explicar nossos sentimentos ou nosso comportamento através de uma linguagem poética, porém eles nada podem confirmar... O mito d'O Banquete de Platão apenas deu mais sentido sobre essa saudade geradora de procura pela metade que nos traz mais tranqüilidade... No entanto, pode haver outros sentidos, existem relacionamentos que não nos faz tanto bem, até podemos nos afastar sem sofrimento ou sem ferir nossos corações; mas, numa relação que há conexão entre almas é quase impossível mentir para nós mesmos e evitar sofrimentos, quando rompemos tal relação; quanto mais procuramos outra pessoa para substituir, menos nos sentimos bem; jamais nos completa ou não sentimos a verdadeira alegria de nossa existência... 

Fazendo uso de nossa sensibilidade, podemos visualizar nossos relacionamentos com mais clareza e desfazer as dúvidas que possam surgir através dos sinais reveladores: emocional, físico e até mesmo visual... Porque os relacionamentos de almas costumam trazer sensação de conforto e confiança, logo existe fidelidade e cumplicidade acima de tudo... Pois as dificuldades enfrentadas nesses relacionamentos são vencidas e todos os problemas do cotidiano são enfrentados juntos... 

O fundamental é ficarmos atentos para as atrações inexplicáveis pelo outro, elas costumam estar ligadas há um amor de almas, muitas vezes, a ligação é tão forte que possibilita uma comunicação apenas com um simples olhar... E esse olhar transmite algo inexplicável: uma sensação de cumplicidade como se nunca estivéssemos ficado longe daquele ser... E ao sentir essa sensação, talvez haverá a necessidade de um encontro para saber se existe a exata combinação para se desenvolver a relação, nem que seja espiritual (enquanto houver obstáculo físico), pois acredita-se que aí estar o parceiro(a) ideal... Eis os motivos pelos quais os sábios afirmam: "Você pode enganar o corpo com outra pele, mas nunca o coração com outra alma"...
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Para Entender a Outra Metade...

Acima de qualquer mito, veremos o que nos complementa, sobre nossa outra metade o filósofo grego Platão em "O Banquete" escrito em forma de diálogos sobre a natureza do amor... Nesse livro, em uma festa os convidados, cada um a sua maneira, faz elogios ao deus Eros (deus do amor)... Um dos momentos melhores e mais fascinantes desse texto é quando o comediógrafo Aristófanes faz um discurso que construiu a teoria da alma gêmea... 

Ali, ele Aristófanes começa dizendo que, originalmente, no início dos tempos os homens eram seres completos, havia três espécies humanas: a masculina masculina, a feminina feminina, e a masculina feminina, esta conhecida como andrógina... 

O gênero masculino tinha origem no Sol... O feminino, veio da Terra e o andrógino, da Lua... Estes tinha quatro braços e quatro pernas, uma cabeça com dois rostos virados para lados opostos e podiam caminhar para frente e para trás... Esses Andróginos: Homem (andros) e Mulher (gynos), eram seres quase perfeitos, mas se tornaram ambiciosos, quiseram se igualar-se aos deuses, Zeus por sua vez (o Deus do Olimpo) decidiu dar a eles uma lição; ficou muito bravo com a insolência, mas sabia que não poderia exterminar os humanos, pois assim acabariam as adorações e os cultos aos deuses.... Depois de muito pensar, Ele os cortou ao meio, pediu que Apolo cuidasse das feridas, mas deixasse uma cicatriz que os lembrasse da punição... Assim surgiu o umbigo... Depois de separados, os humanos andróginos foram jogados na Terra, cada metade em um canto... 

Apolo virou-lhes os rostos para frente, para que olhassem sempre para a parte amputada... Eles então ficaram parecidos com os dois primeiros sexos (homem e mulher), entretanto, não eram mais inteiros... Isso fez com que estes seres morressem de fome e desespero.... O primeiro que morria fazia com que o outro ficasse perdido no mundo, e sem sua metade, acabava morrendo também... Mas com a misericórdia de Zeus, essas criaturas podiam num abraço se unirem novamente.... Desse modo, eles, poderiam copular uns com os outros e a alma saberia que houve um reencontro com sua antiga metade; através de um abraço, os libertaria da saudade e da busca eterna.... 

Por mais que isso tenha acontecido na mitologia grega, surge desse pensamento a necessidade de vivemos em função de encontrarmos nossa metade e, quando a encontramos, nos sentimos completos... Enfim, fica postulado por Platão a designação de Alma Gêmea: nossa outra parte numa só alma.... Por isso reza a lenda que todos nós vivemos à procura da pessoa que era a outra metade de nós... Depois entenderemos, através de outras palavras, o amor entre almas...
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Da Pele à Alma...

Dando continuidade aquela necessidade em compreender os sentimentos entre dois seres, para entender até onde a química da pele pode nos atingir, tentarei, aqui, percorrer outro caminho: a alma... Sim, veremos que o sentimento sai da pele e percorre a razão, o coração para, enfim, chegar à alma... 

Os primeiros argumentos nos levaram a uma compreensão de nós mesmos perante o outro (que desejamos) através dos sentimentos enquanto aprendizagem na arte de amar... Neste caso particular, adotarei um ponto de vista mais complexo; talvez descreva, esse tema, com menos precisão dos outros argumentos, no que diz respeito o reconhecimento do sentimento que atinge a alma, e que, supostamente, nos faz perceber o ápice de nossa evolução... Evitarei estabelecer o padrão comum de que a pessoa que ama deve tratar o ser amado com prioridade, porém nem sempre as tarefas e as responsabilidades do cotidiano nos permitem priorizar o outro, desse modo veremos que a presença física pode não prevalecer, mas a alma comanda e preenche qualquer ausência... 

Até podemos nos enganar saciando nossos desejos com um corpo desconhecido, ou distrair o corpo com outra pele, mas jamais podemos enganar o coração com outra alma... Uma pessoa estranha, aos nossos sentimentos, pode, sim, despertar sensações ou mexer com nossa química e acelerar nossos sentidos, aquecendo nossos corpos; entretanto raramente uma dessas pessoas atinge nossa alma... Esta vai além da pele ou do desejo cabal: desperta todo o lado positivo de nossas vidas... 

Experimentar as sensações que nossos corpos exalam é, realmente, prazeroso e explosivo, pois são sensações superficiais; diferentemente das sensações despertadas ao sentirmos que veio da alma.... Estamos cercados por magias, mas nosso olhar físico não permite o exato vislumbrar, é necessário que nossa alma esteja atenta para sentir essas magias... Pois as almas se reconhecem pela essência e não pelas aparências... Para ir alem da pele e chegar ao prazer da alma será necessário tecer outros parágrafos, qualquer dia farei isso...
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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Abraço...

Foi pois que no abraço
delicado e firme
fez-se um instante
de redenção
a entrega foi absoluta
e total 
Nas nuances 
dos ínfimos sentimentos 
deu-se o infinito romance 
da eterna e lânguida
existência desumana...
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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Recordar Também é Amar...

É muito chato quando faz tempestade num dia ensolarado... Mas a própria felicidade não poderia esperar que fosse o mais bem constituído de todos os destinos: um mérito à arte da criação, numa visão que não se percebe nem mesmo na ficção...

Às vezes, quando escurece dentro de mim, com o mínimo possível na penumbra das palavras, esqueço o Sol lá fora, faz um dia notoriamente quente; sou domada por um choro compulsivo, no rosto as lágrimas escorrem suavemente, lá no quintal, os pássaros cantam festivamente...

Lentamente vou me afastando do presente, são as lembranças que insistem em renascer para me tornar prisioneira da memória... E, quando a noite chega, vou lá fora, sinto-me acariciada pela penumbra do crepúsculo e afagada pelas sombras das árvores, apoio a cabeça numa mangueira e sinto uma brisa leve a refrigerar a alma... O Céu estrelado baila naturalmente sob a beleza da Lua...

Sem muita propriedade das idéias, essa confortável climatização interior me traz as recordações mais pulsantes possíveis, daí, com a ausência dum cenário de paz, ouço todas as canções...

Ah, esse infinito amor que, no fino silêncio sonoro das palavras, sinto a sussurrar numa suave musicalidade poética, na imensidão dessa Natureza que nos envolve... E, se não fosse assim, essa vastidão de sentidos a se dispensar no ouvido do vento, seria tudo dentro do mais significativo e único sentido, no interior desse coração que somente sabe amar...

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Para Fazer Acontecer...

Mas é claro que todos nós, em todos os momentos, desejamos um sentimento descomplicado, entretanto não conseguimos trilhar e seguir pelas veredas mais simples da vida... Ou melhor: não conseguimos ser simples... Então, como poderíamos ter um relacionamento descomplicado?...

Sob nossa ótica existencial, a paixão constituída da atração física é considerada abusiva, mas isso não representa que iremos construir uma relação doentia.. Mas sim que tentaremos encontrar uma versão mais completa de nós mesmos... Reconhecendo que isso não é fácil, pois sentimentos duvidosos irão surgir sempre: medo, ciúmes, julgo, inveja, desprezos ou insegurança... Sim, nosso ego irá se sobrepor sempre à pessoa que mais desejamos...

No entanto, não podemos subestimar a química de uma atração... ela surgiu por um motivo mais profundo, para além do desejo da pele... A pessoa que exalou essa química pode trazer consigo um grande amor; tornando-se um adequado mestre em nossas vidas; mostrando-nos o verdadeiro caminho para a evolução através do amor... 

No exato instante, ao percebemos que entramos numa relação para aprender a entender o mal de maneira diferente, porque ele surgiu para nos ensinar uma proximidade que desafia novas lições, aceitamos toda e qualquer divergência, pois saberemos que elas nos levam ao crescimento e ensinamentos que nos conectam com o verdadeiro amor... Por vezes a conexão com o amor assumem diversas maneiras diferentes de lidar com as relações...isso significa deixar a relação fluir... Aprendemos a ver o que está em nossa volta, e enfrentar os desafios dum jeito construtivo: perdoando o outro, ou sabendo se perdoar... Enfim, o fundamental é ficarmos abertos e a atentos para essa nova forma de aprendizado e crescimento... 

Finalmente, desejo imensamente que você apareça e venha com calma, sem exigir nada e sem pressa, pois já lhe espero por tanto tempo... Meu desejo também é que você faça tudo acontecer, porque já cansei de gente que não realiza e não permite que faça acontecer... Conclusão no próximo texto...


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domingo, 14 de outubro de 2018

Coração do Agreste...

Entendo a Química da Atração...

Ainda em busca de explicação sobre a atração que ocorre entre duas pessoas, li algures que existe um propósito nessa química, além de não ser aleatória, também não é um acaso... A seguir demonstrarei, sob minha ótica, a diferença entre amor, paixão e a química de pele, este sentimento que nos confunde por entre um emaranhados de dúvidas, e que nos leva agir por impulso, tanto quanto a paixão...    

Pode não ser um caso de amor, mas é importante saber usar a química, no momento que ela surge, para que possamos dar um sentindo a nossa existência com mais paixão... Perante a falta de controle imposta pela atração entre duas pessoas, nos sentimos num total descontrole mediante o pacto secreto existente aí... Assim, pois existe um mistério, mas não há motivos para preocupações... Estamos diante da paixão que mobiliza e nos arrebata do marasmo...

Eis, então, a razão justa e necessária sempre bem-vinda, para sentirmos aquela forte atração química por uma pessoa desconhecida, que apenas nos olhou e um feixe de luz penetrou em nosso olhar...

Perante uma perspectiva mística, a paixão é um sentimento selvagem; isso porque toda atração sempre faz um forte passeio apenas no coração; onde a razão desconhece os limites dessa fronteira química... Por isso, muitas vezes, temos medo ou ficamos assustados com as pessoas pelas quais fomos atraídos, porém não devemos ser cautelosos diante a esse temor comum... Será que tal sentimento é realmente assustador?... Talvez exista quem acredite que sim...

Por conta dos sentimentos duvidosos, acreditamos que as relações que surgem da atração física pode ser consideradas malévolas, perversas, ou que podem ser prejudiciais ao nosso equilíbrio emocional... É aí que podemos perceber que essas relações podem nos transformar, ao trazer nosso ego ao nosso próprio conhecimento...

Por fim, os ensinamentos, que surgem em toda relação, vêm-nos fazer perceber quando entramos num relacionamento de paz e amoroso, ou se os desentendimentos nos desviaram do caminho, assim saberemos quando temos que recomeçar tudo novamente... Sim, somente assim evoluiremos...Pois todos nós almejamos paz e felicidade amorosa...

Tentarei concluir com mais clareza no próximo texto...

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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

She...

Feliz Outubro...

Nenhuma queda veio para me machucar; algumas arranharam, outras despedaçaram-me, mas levantei totalmente inteira...

Na certeza da renovação, a humildade e a esperança abrem meu coração para novos recomeços, assim fecho os olhos aos caminhos perigosos de antes, e vou em frente aprendendo a conviver e a fazer tudo de novo...

Normalmente, eu só preciso renascer para uma nova maneira de continuar sendo quem sou para me reinventar renascendo naquilo que de melhor existe em mim....

Jamais me preocupo em mostrar que estou bem, ou procuro agradar os outros somente para demonstrar gentileza, assim não me perco de mim mesma... Sempre evitei me deixar seduzir pelas tentações do ego ou da vaidade... Pois não quero acabar numa viagem só de partida... Ou tão somente no ecrã das vaidades da aparência; sou por inteira, de dentro pra fora, numa contínua viagem de ida e volta: nas auto-estradas do conhecimento...

Obrigada, Outubro, por mais esse momento de translação sideral!...

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Foto: nas aerobica do Núcleo Tucumã

terça-feira, 25 de setembro de 2018

domingo, 23 de setembro de 2018

Nosso Planeta: Meu Doce Lar...

Sem nenhum interesse em estabelecer território ou ganhar poder (menos ainda tenho a pretensão em ser vitoriosa no Jogo Social e sabedora daqueles segredos do dizer que somente os estudiosos defendem), desejo, demasiadamente, assim como a maioria dos brasileiros, viver em um Planeta Sustentável, atravessando fronteira sem nenhum limite demarcado... 

Normalmente, as comemorações de cunho Oficial são exaltadas com muitos clamores e fervores, nas redes sociais, pelo apoio de inumeráveis instituições e seres com as mais diversificadas opiniões; aumentam mais ainda, tal fervores em prol do meio ambiente, em período eleitoral... Eu, assim com uma parte de brasileiros, tenho por preferência seguir aquela corrente de pensamento comemorativo que prezam, apesar de amar o Brasil e ser feliz na Amazônia, por novos valores planetário, e que são extra-oficiais sobre a defesa das questões ambientais... Mas eis aqui minha demonstração de Amor por todos os 5 de Setembro: Dia da Amazônia, igualmente por todos os 21 de Setembro: Dia da Árvore e os 22 de Abril: Dia do Planeta Terra... 

Acho certo se encher de amor pela Pátria, de entusiasmo por tudo que vem da nossa Natureza... Esse é o espírito de romantismo que compõem nós brasileiros, especialmente acreanos e amazônidas, porque está bem presente em nossas emoções e alimenta nossa sensibilidade; afinal fomos colonizados como instrumentos duma imensidão de selvageria contra o Verde, penso que não poderíamos ser diferentes... Em meios a esse turbilhão de paixão que nos motiva a viver: existe aquelas pessoas contemplativas que optaram pelo silêncio como fonte que emana o fluir das águas... Outros gostam, sob a luz do pensamento ecológico, de refletir, historicamente, procurando sempre entender as leis que regem a dinâmica da vida na natureza...

Contudo, existe nós que preservamos aquela habitual preocupação com o processo desenvolvimentista, pois aí ainda existe um conjunto de ações de percepção destrutivas (o pior de todos é o da industria bélica: ai, ai como eu sofro com todas as guerras e guerrilhas)... Por outro lado, também é perceptível estratégias voltadas a favor da conservação ambiental... Mas, é quando olhamos para os aspectos políticos do desenvolvimento como da conservação que nos perdemos na fluidez e rapidez das contradições e corrupções... Daí temos que ter a humildade de pensar que somos governados por Homens e não por Máquinas... E são nesses Homens que nutro a esperança do zelo por nosso Planeta... Claro que nossa esperança de zelo planetário, inicialmente, surge com aquela ideia de um lar doce lar digno para os pobres também, dum bairro habitável e com o pão à mesa dos famintos, duma cidade sem violência e com trabalho para todos, dum País sustentável em termos de desenvolvimento econômico...

Enfim, comungo com aquela ideia de florestania firmando valores locais; visando a trajetória da construção da nossa identidade cabocla, que traz à luz uma nova cultura para a floresta tropical (mas nova no sentindo de se desfazer dos estigmas do passado colonizado), evitando valorizar mais o que é do Outro e desprezar o que é nosso... Prezo pela política de definição daquilo que é o melhor para nossa Amazônia, como também que transborda de entusiasmo por tudo que vem da natureza: nosso jeito hospitaleiro de ser, nosso modo telúrico de pensar, nossos costumes tradicionais e as técnicas diversificadas de trabalho, bem como aquilo que produzimos e que sustenta nossa fauna e flora... 

Fujo de tudo que ameaça nossa civilidade.... que desvirtua nossa educação e que não valoriza nosso patrimônio histórico... A partir dessa consciência local, gosto de atravessar mares e oceanos para sentir outras culturas e costumes, mas nunca sem perder o rumo das minhas raízes após as fronteiras ultrapassadas... 

Será que consegui expressar minha concepção de consciência, responsabilidade e liberdade?...
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Eu na UFAC

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Refúgio...

Quanto mais o tempo passa
mais difícil fica pra eu entender...

Felizmente, nessa vida passageira
Sou apenas mais uma
que quando fecha os olhos
para dormir
pensa que o amanhã 
não vai mais existir...

Refugiada em mim
todos os dias
me despeço de ti
e de todas
que desejam meu fim...

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Pintura: David Walker

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

El Corazon...



Hoje...

Não cabe a mim apontar a direção das palavras... Quem sou eu?, a eterna pergunta alavancará mais uma etapa dum ciclo que não se define... Desligada desse mundo, deixo o sopro da serenidade renovar meu entusiasmo:

Entrelaçada pelo barulho do silêncio 
Me disperso por entre o vento 
Mas com a alma leve como uma flor 
Fluiu da cristalina fonte do amor 
A paz que me iluminou...

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Selfie no Lago do Amor

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Una Noche en Napoles...


Sunset Local...

Você cai, sofre se contorce de dor, mas Ele permanece e permanecerá sempre acima de você apontado a Luz mais segura para seguir...

Há quem nos garanta que devemos sempre manter por perto as pessoas que nos fazem ser melhor: essa é uma perfeita atitude; por isso, devemos também manter a distância quem não torce por nós: eis uma antiga sabedoria...

Quando eu cai, fiquei
deita contemplando 
o firmamento, mas foi
por pouco tempo...

Tenho muitos planos
para concretizá-los 
não posso ficar deitada
a sonhar por muito tempo...


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Selfie do sunset no lago do joão...

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Manabi...



Por Volta do Tempo: A Música em Mim...

Sempre que ouço certas canções me perco no tempo... Um tempo longo, um tempo breve: leve-me com a leveza de teus dias e com a suavidade de tuas horas reaviva o viver de tantas memórias!...


A música transborda-me
Desfaz meu corpo tenso...

Da poesia, ergue-se
Dos refrões da vida
Constrói-se...

A música em mim
Transmuta-se
Trafega por entre 
As veias abertas da memória...

Escorre no suor do corpo pálido
Trôpegas são suas palavras...

Das lavas quentes da dor
Derramou as lágrimas do criador
Que transformou-a 
Em rios de histórias...

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domingo, 2 de setembro de 2018

sábado, 1 de setembro de 2018

Para Cuidar de Mim...

Brindemos às pessoas amáveis e que só nos trazem o leve da vida... Mesmo que existam, em nosso caminho, aqueles seres volúveis que adoram exalar as agruras do mundo, não dê ouvidos; seja mais generoso consigo mesmo... 

Mesmo diante dos dissabores, afirmo-me naquela  sensação de valer a pena respirar... Assim, para ser mais autêntica comigo, estou cuidando mais de mim... Cuidar bem de si, e de tudo que está em nossa volta, daquilo que agregamos: nos torna mais completos, mais realizados e realistas... Cuidemos, pois, daquilo que é nosso e saibamos avaliar o que nos é mais importante...

Sejamos mais generosos com nossas personas... Reavalie-se, reconecte-se, inclua-se... Saibamos dizer não quando for necessário... Desconectemos daquilo que não é-nos interessante... E que saibamos, pois, desapegar do desnecessário...

Enfim, sigo firme ouvindo os augúrios dos pássaros; desse modo só aumenta a  serenidade da beleza na paz interior, porque, diante de tudo isso: o bom é saber sempre conjugar o verbo permanecer...

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sábado, 25 de agosto de 2018

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Dançando à Vida...

Enquanto danço, meu corpo liberta-se da realidade, evapora-se no tempo, dilui os fados da pesada memória: eis o momento do meu infindo voo rumo à liberdade...

Puxa-me pela mão
Leva-me com tua canção...

Seguirei-te pelas florestas isoladas
Pelos jardins sonorizados
Serei tua...

E pelos campos sempre estarei
Sem os casulos voarei...

Dá-me tua mão
E ouvirás meus sussurros 
Suspirando encantada
A bailar por entre teus passos...

Segura-me com firmeza
Que te seguirei para colher
Os frutos da emoção 
No gozo dessa paixão...

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Pintura: Richard Johnson

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

A Arte de Olhar: O q Vemos, Quem nos Olha?

A favor da acessibilidade daquilo que nos agrada ao que vemos, já nos afirmou o notável pensador russo Tolstói: "As grandes obras de arte somente são grandes por serem acessíveis e compreendidas por todos"... 

Primeiramente, vejo, depois posso decidir se permaneço a olhar para ir de encontro a imagem vislumbrada ou se desvio o olhar daquilo que vejo para fugir desse contato... Até mesmo posso ficar indecisa se vi ou se fui vista... Certamente, o resultado dessa ação é a forma do olhar quem estabelecerá nalgum lugar... Se foi um registro visível ou invisível, se marcou ou tocou o corpo olhado... Conforme a concepção de nosso olhar, demarcaremos a reaparição da visibilidade ou da invisibilidade; eis o deslocamento de um caminho possível para a emersão da compreensão do Outro que vi e do meu eu no mundo... 

Será mesmo que conseguimos entender o outro através do olhar?... Mas, por que duvidamos, no plano subjetivo, a certeza de que fomos vistos ou se conseguimos ver?... Por que tantas vezes nos passa despercebidos ou não conseguimos reconhecer aquilo que vimos: pessoas, paisagens, situações?... Por quantas vezes nos falta a sensibilidade de perceber com a fina atenção aquilo o qual olhamos com a intenção de entender?... Assim, muito daquilo o qual olhamos nos passa despercebido... 

Enfim, tudo aquilo que está em nossa volta é para ser visto, sentindo e compreendido: não importa se com o olhar biológico, o olhar critico e analítico ou o sensível olhar da alma... No entanto, há as controvérsias de que nas sociedades modernas os seres se perdem nas excessividades das velocidades nas imagens que persuadem, seduzem ou impõem um plano ideológico... Mecanismos estes onde nos perdemos na superficialidade das intenções; sim, são estas situações que nos impendem de captar os sensíveis e sutis estímulos e intenções... Daí não conseguimos perceber a realidade em nossa volta e nem nós mesmos, pois falta-nos o precioso tempo para enxergar e entender com a percepção humana, a qual nos faz entender onde nos situamos, com quem nos relacionamos, sobre o que refletimos ou quem somos no ambiente em nossa volta... 

Do historiador francês da arte Georges Didi-Huberman, onde ele compõe um ensaio aprofundando as questões da arte, na estética da interpretação contemporânea, no livro: O que vemos, o que nos olha, concluo com este trecho: "O que vemos só vale – só vive – em nossos olhos pelo que nos olha... Inelutável porém é a cisão que separa dentro de nós o que vemos daquilo que nos olha... Seria preciso assim partir de novo desse paradoxo em que o ato de ver só se manifesta ao abrir-se em dois. (…) 

Abramos os olhos para experimentar o que não vemos, o que não mais veremos – ou melhor, para experimentar o que não vemos com toda evidência (a evidência visível) não obstante nos olha como uma obra (uma obra visual) de perda... Sem dúvida, a experiência familiar do que vemos parece na maioria das vezes dar ensejo a um ter: ao ver alguma coisa, temos em geral a impressão de ganhar alguma coisa... 

Mas a modalidade do visível torna-se inelutável – ou seja, voltada a uma questão de ser - quando ver é sentir que algo inelutavelmente nos escapa, isto é: quando ver é perder... Tudo está aí”... 

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Pintura: Vicente Romero Redondo