terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A Melhor Descoberta em 2013...


Dentre tantas descobertas de bons e novos cantores, este ano de 2013, a melhor revelação musical - para mim - foi Halil Sezai, além da voz saborosa e outros tantos motivos, o bom mesmo foi o prazer de ter ouvido a sua magia pessoalmente... Obrigada, Deus, por tudo em 2013!... 


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365 Dias de Infinita Gratidão...

Apesar de todos os dias do ano ser motivo para renovação, o último dia do mês de dezembro intensifica essa necessidade de se repensar, passaram-se os 12 meses que compõem os 365 dias de nosso precioso calendário solar (o completo e misto calendário do ocidente: gregoriano), este que atende todas as necessidades civil e religiosas do mundo Ocidental, pensando nesse processar, afinamos mais a pele da alma, tão intensa é a gratidão pelas oportunidades vividas ao longo de mais um ano... Tempo que expõe nosso solstício interior ao aflorar o sentimento de ternura e Gratidão pelos dias proporcionados... 

Agradeço a Deus por todas as pequenas coisas a mim concedida em 2013... Minha eterna gratidão por meus familiares... Também por todos os Amigos e Amigas e o aprendizado permitido a minha pessoa, e que na Saúde, no Amor e na Paz de Deus possamos manter nossa amizade em todos os devires... 

Obrigada, Senhor, por nosso Planeta, nossa Pátria, nossa Natureza e nossos Governantes!... Da mesa forma: minha Infinita gratidão por todas as brisas e manhãs que me foram permitidas ao exalar a aurora de cada novo dia, sou grata pelo Céu estrelado que iluminou nossas noites, assim seja em 2014, para que juntos possamos continuar seguindo a estrada de todo o Amanhã... E que o Sol permaneça a raiar sobre todos nós!.... Amém!... Que 2014 seja um Ano Próspero de Felicidades!... Feliz Ano Novo!...

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O Amor...

E alguém disse:
Fala-nos do Amor!...

- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem
vos possa ferir...

E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins...

Porque assim como o vosso amor
vos engrandece, também deve crucificar-vos
E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais frágeis
que tremem ao sol,
também penetrará até às raízes
sacudindo o seu apego à terra...

Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus...

Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer os segredos
do vosso coração,
e por este conhecimento vos tornardes
o coração da Vida...

O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.

O amor não possui
nem quer ser possuído...

Porque o amor basta ao amor...

E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos escolher,
marcará ele o vosso curso...

O amor não tem outro desejo
senão consumar-se...

Mas se amarem e tiverem desejos,
deverão se estes:
Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite...

Acordar de manhã com o coração cheio
e agradecer outro dia de amor...

Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor...

Voltar a casa ao crepúsculo
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado,
e na boca, um canto de louvor...

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Schubert: Ave Maria...



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Muralhas de Proteção...

Uma das mais importantes preocupações levantada por todos que vêem no dom da vida a singela necessidade de solicitude é saber, sempre, como lidar com a construção de nossos destinos... Talvez seja por isso, ou pela delicadeza de não sabermos quais são escolhas certas a serem feitas nessa construção, que algumas pessoas, ao invés de ficarem atentas a essas escolhas (fazerem uso da Razão), se entregaram à loucura ou à sabedoria de viver a vida conforme a direção do vento ou simplesmente dançam à vida...

Por outro lado, fico a imaginar o quão é admirável a arte da Tragédia deixada nos registros dos Grandes, como também é admirável as muralhas de proteção construídas pelos prudentes... Sigo acreditando sempre na via possível em expressar uma linguagem verdadeira sobre os temas que me estão envolta ou transladam por nosso Planeta... Outro dia lembrei da Bailarina Martha Graham e sua genuína arte falar com o corpo em movimento... 

Já Deleuze e Guattari, com suas finas habilidades de lidar com a palavra, escreveram que para atingir a felicidade inaudita é necessário: “arrastar-se como um verme, tatear como um cego ou correr como loucos, ser viajante do deserto e nômade da estepe”..., somente insisto em relembrar: para suportar o peso dos devires é necessário se ter muita força para compreender o sofrimento, bem como ser portador de muita paz para manter a paciência... Eis aí alguns dos motivos que me fizeram pensar na Bailarina Martha Graham, ela disse: "Passei toda a minha vida com a dança e sendo uma bailarina... É a vida que permite usá-la de uma forma muito intensa... Às vezes não é agradável... Às vezes é terrível... Mas, apesar disso, é inevitável"...

Mais motivos vou encontrando para não considerar qualquer técnica moderna de expressão como arte... A modernidade também produz o Belo... Por onde andará a beleza da arte?..

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Pintura de Hamissh Blakeley

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Feliz Natal...



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Mensagem de Natal...

Ainda que eu encontrasse a linguagem perfeita para refletir sobre o que representa – para mim – o Natal, não seria o suficiente, enquanto o desrespeito às diferenças impulsionar a humanidade... Com todo o meu respeito por alguns religiosos, são as próprias religiões que colaboram para a distorção do sentido maior ao amor à simplicidade e humildade emitida por este símbolo religioso: o Nascimento de Jesus... 

... "Mais do que um tempo de festa, o Natal constitui uma verdadeira oportunidade de encontro com Deus... No nascimento de Jesus se manifesta a graça do Verbo Encarnado, que, fazendo-se homem igual a nós, veio habitar na Terra para experimentar "as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem"...

Encontrei nestas  palavras do Padre Paulo Ricardo, a mensagem que mais se aproxima daquela que acredito ser necessário para uma reflexão, independentemente da situação social, econômica, familiar ou espiritual... É essa busca com o sentindo maior de Divindade: Deus como representação de simplicidade, bondade e humildade que simboliza o meu Natal... Esse foi um dos ensinamentos que eu recebi dos meus pais e avós (diante da pobreza que vivíamos: sem ceia, sem presentes) e que jamais esquecerei... 

Em tempos de Redenção, penso que o sentindo de família tem que está relacionado com o Amor e fidelidade às raízes de uma geração e não com as convenções sociais e religiosas que dissipam a dignidade humana e descaracterizam a verdadeira magia natalina... 

E, na manutenção desses momentos mágicos, minha Família são todos que desejam um Mundo regado e impulsionado pela Paz: a estes eu desejo um Feliz Natal... 

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Medalha Presidencial da Liberdade...


... “Martha Graham (11 de maio de 1894, Condado de Allegheny, Pensilvânia -- 1 de abril de 1991, Nova Iorque) foi uma dançarina e coreógrafa stadunidense que revolucionou a história da Dança Moderna...

... Ela inventou uma nova linguagem de movimento, usada para revelar a paixão, a raiva e o êxtase comuns à experiência humana... O impacto que a dança de Martha Graham causou nos palcos é frequentemente comparado à influência que Picasso teve para a pintura em seu tempo, ou Stravinsky na música, ou Frank Lloyd Wright na arquitetura... As suas contribuições transformaram essa forma de arte, revitalizando e difundindo a dança ao redor do mundo

Na sua busca por uma forma de expressar-se mais honesta e livremente, ela fundou a Martha Graham Dance Company, uma das mais conceituadas e antigas companhias de dança nos Estados Unidos... Como professora, Graham treinou e inspirou gerações de grandes bailarinos e coreógrafos... Ela colaborou com alguns dos mais conceituados artistas de seu tempo, como o compositor Aaron Copland e o escultor Isamu Noguchi...

Ela dançou e coreografou por mais de 70 anos, e durante esse tempo foi a primeira dançarina a se apresentar na Casa Branca, viajar para o estrangeiro como embaixadora cultural, e receber o maior prêmio civil do EUA: a Medalha Presidencial da Liberdade... Em sua vida, ela recebeu homenagens que vão desde a Chave da Cidade de Paris até a Ordem da Coroa Preciosa do Império Japonês”...

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domingo, 22 de dezembro de 2013

Mimese da Vaga Memória...

Minha alma se refrigera quando leio uma simples frase como esta: “Sim, conheço gênios com ensino básico e ignorantes com doutorado”, (desconheço a autoria, li no FB)... fico mais certa de que não é somente eu que se torna redundante perante os absurdos das contradições do conhecimento adquirido; continuo estarrecida e perplexa, ao mesmo tempo, no afã de permanecer na procura de compreensão para o contra-senso... Sem nenhuma intenção em contrariar o personagem de Kafka, em Metamorfose, às vezes, chego a acreditar que os insetos são os outros... 

Meu Deus, porque existem pessoas que insistem em humilhar e denegrir seus semelhantes para saciar suas perversões e desonestidades?... Não canso de me fazer essa pergunta, quando leio, nas redes sociais, o posicionamento de alguns Poderosos da política, Doutores da Saúde e do Conhecimento Acadêmico se posicionando, insistentemente (sinto-me na obrigação de ser repetitiva também), como se fossem os senhores da verdade e os únicos detentores da ética ou os/as senhores/as da moral, o mais grave é que não conseguem disfarçar suas suásticas iniquidades... 

Por outro lado, sinto que o mal existe em alguns para o verossímil aprimoramento da benevolência em outros... O que me faz pensar assim?... É simples!... Cheguei acreditar que o isolamento fosse a solução para evitar a arrogância de alguns, não encontrei saída: voltei ao tumulto das ruas, pois era burrice minha; logo é muito fácil de contabilizar, em todo os setores do cotidiano, bem como nas redes sociais, o quanto é mais abundante se estressar com a arrogância e o quanto fica cada dia mais escasso se deparar com a sabedoria...

É preciso recorrer repetidamente aos fatos históricos para ficar atenta ao hoje e não se deixar contaminar por equívocos da condição desumana; incansavelmente releio sobre as fontes do passado progresso e vejo escrito o tenebroso hoje se repetir; pior ainda é ver alguns intelectuais, poderosos e alguns religiosos se firmando com os pedaços inacabados dos mártires (isto é para não esquecer o outro lado da história do líder seringueiro: ironias e deboches)... Daí desejo, humildemente, mais uma vez, um dia encontrar um sábio capaz de imaginar sobre o perigo que envolve minha realidade, e assim entender por que - para mim - não é possível encontrar a prudência necessária ou condição literária adequada para fazer o verossímil registro de tantas revelações necessárias à historia mimética da humanidade, e capaz de compreender também o meu tumultuado comportamento, a fragilidade, a fraqueza, os temores, as redundâncias, as falhas, os medos, as carências, enfim: compreender uma single humana... Ah, eterna canção ao tempo!... 

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Don't Give Up...




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Fagulhas de Carência...


 Eu, desertora de mim
Perco-me nos vastos espaços 

Em busca de abraço
Deslizo por entre tantos insuportáveis laços...

Quando me perpetuo no silêncio
Desfaleço nas turbulências dos jardins esquecidos

Mas, na conformidade capturada do musical poema
Encontro um suave entusiasmo,
Dos fulgurantes lírios da fragilidade...

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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Dön...

Sessizce yanaşır limana 
Aşıktır o aşık olmaya 
Bu aşkın adı mı var sanki 
Sessizce beklerim dönmeni 
Kayboldu senli akşamlar 
Ardından akar bu yaşlar 
Yalnızlık gelir eskilerle 
Korkarım bana bu işkence 
Gidenler döner mi 
Geriye gelir mi 

Gidenler döner mi 
Geriyee gelir mi 
Göç eden aşklar gider saklı kente 
Ben kaldım elimde bu resimlerle 
odamda kabus 
yalnız resim yalnız şişe yalnız böcek 
Yalnız yatak yalnız yorgan yalnız kitap 
yalnız yemek 
Döner mi Gidenler 
Biter mi

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

שלמה ארצי וריטה- שניים...



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Nação Toupeira: Resposta sem Aroma, sem Sabor e sem Cor...

Na ausência de criatividade, enviarei uma resposta insípida ou insossa... Como também não adquiri o dom literário nem para falar dos defeitos do outros, mais uma vez apresentarei meus defeitos...  Estou com dificuldade em encontrar palavras agradáveis e afetuosas para escrever sobre o Workshop do livre vôo dos pássaros, por isso vou fazer um registro sobre a arte de cavar buraco... Já falei, mas torno a repetir: escrever sobre as próprias dores numa linguagem acessível aos menos cultos é por demais tortuoso... Em outras palavra ou sobre a literatura: transformar sua própria memória numa ficção é tão dolorido que sufoca a imaginação e paralisa a emoção... Quando o meu coração vai parar de sagrar para eu me fazer entender?... Ainda não tenho nenhuma probabilidade...

Não me incomoda o fato de não ser compreendida... Apenas estou a usufruir do bem proporcionado a minha pessoa, através da catarse escrita, afinal um dos meus objetivos é encontrar o efeito terapêutico através dela... Por isso não procuro leitores, muito menos seguidores... Para aqueles que tentam me dá sugestão, sem eu lhes dirigir à palavra, somente digo: não percam tempo comigo, por favor!... Joseph Campbell nos sugere um bom conselho: "Siga a sua bem-aventurança, lá onde há um profundo sentido do seu ser, lá onde seu corpo e sua alma querem ir, pois o privilégio de toda uma vida é ser aquele que nascemos para ser"...

Devo confessar que concordo com a ideia de apresentar fundamentos entre arte e linguagem, os quais possam nortear o prazer à educação escolar, como também possam instigar o processo criativo/cognitivo do aluno... Para isto, ou como necessidade de falar sobre conhecimento, cultura e educação, tenho outro blog: ‘Nas Trilhas Acrianas’, mas para tudo existe o tempo certo...

Para a educação escolar, sempre dei minha contribuição na prática, deixei nas escolas, onde trabalhei, projetos metodológicos que permitiam ao aluno construir habilidades através da linguagem e escrita (posteriormente deixarei lá no outro blog alguns exemplos de livros confeccionados pelos próprios alunos com pesquisas e poesias feitas por eles)... Ademais, é exaustivo falar sobre arte com os adultos de coração petrificado, por vezes esse é o diagnóstico que, cá, apresentam alguns habitantes da Nação Florestania que me sustenta: é difícil e insustentável!... Deixarei um texto bem agradável que representa exatamente tudo que penso sobre a prática de ensino e as relações sociais que se aprende nas famílias, nas escolas e são reproduzidas nesta sociedade... É sobre o respeito às diferenças: 'Escola de Bichos'...aqui

Também encontrei estas palavras bastante confortantes, deve esclarecer melhor do que as minhas: “Pois no mundo dinâmico em que vivemos, cada vez mais temos a certeza de que não vivemos a era do “ou”, e sim do “e”... Não podemos permitir a radicalidade em nossos pensamentos e atitudes, “ou” isto “ou” aquilo... A filosofia do “e” agrega... Nos ensina a respeitar as diferenças, e como em uma orquestra, nos ensina que a diversidade e as diferenças é que fazem o conjunto ficar cada vez mais lindo... Se tivéssemos uma nota só, as músicas seriam entediantes... Assim é a vida… Às vezes, as pessoas que são criticadas são as que mais tentam fazer algo construtivo em suas vidas... Espanta-me como as pessoas que não fazem nada querem criticar aqueles que tentam fazer alguma coisa... Depois de muitos anos sofrendo com as críticas das pessoas e tentar ganhar a sua aprovação, eu finalmente decidi que, se minha consciência está em paz comigo, isto é suficiente”, daqui... 

Contudo, devo continuar a brincar na estrada da vida... para assim ir aliviando as feridas, da mesma forma: garantir a esperança... Por outro lado, fico preocupada com os impactos gerados por essa maneira pela qual optei para enviar informações sobre a brisa que envolve o meu território... Há pessoas que não acreditam na existência de um interlocutor; apesar de tudo, repito: não busco leitores, muito menos seguidores, meu único interesse é continuar obtendo tuas sugestões... Ainda sou grata por teu Olhar!...

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Zaman...


Zaman zaman geçer aklımdan
bu kadar nedir zor olan
biraz ansam mazide kalsam
belkide zaman tutulsam

birgün gelir birgün geçere
birbiri ardından
zaman gelir anlamazsın
demlenir ağır yaran

sendemi yandın kaosun içinde
herkesin derdi aynı bir biçimde
rüyaya dalsam hiçmi hiç uyanmasam
arınırmı ruhum olanlardan

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Território Inexplorável...

Mais do que propor um novo sentimento,
Preciso anunciar um velho pensamento...

Por entre as fronteiras da linguagem
Esquivo-me dos teus delírios, por enquanto!...

Há momentos que a noite perde todo o encanto
E daquela magia que me seduzia
Só ficam os estilhaços da fantasia... 

Cruzo mares e montes: encontro caminhos
Em diferentes trajetórias
Que me levam a constituir
As cores e a sonoridade da vasta paisagem...

Com a virtuosa viagem, do antagonismo das sombras,
Emergem profundas reflexivas ilusões
Sobre tantos territórios inexplorados
No limite da aclamada liberdade...

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The Absent One...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A Trajetória das Flores...

Espero que chegue logo o momento de consolidar um espaço voltado para o debate propositivo, dentre tantas possibilidades de comunicação, da inter-relação entre política, conhecimento, sentimento e arte... Porque, pelos caminhos tortuosos da teatralização, estou nas tuas mãos, enquanto processo discursivo... Há que se ter consideração: não combino com subterfúgios, ou melhor, os subterfúgios não fazem parte desse trajeto... o respeito às origens está para além dos marcos que delimitam a geografia de vidas...

Penso que não haverá acesso a um relacionamento de amizade sincero (ao privilegiar à rapidez do diálogo para fugir da verdade), isto também sem se despir do passado irresponsável causador de transtornos (é impossível aceitar a repetição dos mesmos erros)... Seria necessário redesenhar o mapa que demonstrasse a certeira trajetória da semeadura que ora brota o bem duma nova história... Ser rigorosa, sim, mas na prática de apresentar os paradoxos da responsabilidade para um bem-comum...

É com base em todas as dificuldades pelas quais já passei que, atualmente, não permito a influência das asneiras da hipocrisia me contaminando, como exemplo do bom-viver... posso até ser intolerante e ignorante, mas não peco por falta de sinceridade e discernimento entre o que posso e o que devo... Entretanto, a forma pela qual tento expressar uma essência são as possibilidades de instalar a transparência de todas as práticas comunicativas... Alguma dúvida?... Já sabe onde me encontrar...

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domingo, 15 de dezembro de 2013

Adı Oldu Yalnızlık...



Bugün yüreğim buruk 
Bugün gözlerim donuk 
Bir acı var içimde 
Kopkoyu kavruk 

İşimiz zor yollar çetin 
Ama aşklar büyük 
Kim kime galip gelir bilinmez, sonu kayıp 

Uzakta kaldı sanki alevler 
Her yer buz soğuk 
Bu gün dilimde var bir şarkı 
Adı oldu yalnızlık

sábado, 14 de dezembro de 2013

Mil Platôs: O Sabor do Conceito...

Gostaria muitíssimo de dominar a simplicidade da escrita e assim apresentar, de forma concisa, os aspectos de sigmentaridade, do qual falam Gilles Deleuze e Félix Guattari, no livro Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia, onde eles exemplificam as minuciosas divisões do inevitável poder que assola nossas vidas, na ausência do fino trato com a palavra, contento-me em deixar registrado o fragmento que me sensibilizou... Todavia, eles iniciam o livro utilizando a simbologia do Corpo sem Órgãos (CsO) para delinear as possíveis artimanhas dos devires, desse modo eles conduzem a conceituação descrita:

... “Ao Corpo sem Órgão não se chega, não se pode chegar, nunca se acaba de chegar a ele, é um limite (...) mas já se sabe sobre ele – arrastando-se como um verme, tateando como um cego ou correndo como loucos, viajante do deserto e nômade da estepe... É sobre ele que dormimos, velamos, que lutamos, lutamos e somos vencidos, que procuramos nosso lugar, que descobrimos nossas felicidades inauditas e nossas quedas fabulosas, que penetramos e somos penetrados... que amamos (...) É uma experimentação não somente radiofônica, mas biológica, política, atraindo sobre si censura e repressão. Corpus e Socius, política e experimentação. Não deixarão você experimentar em seu canto” (p. 09 e 10, Editora 34, 1999)... 

Finalmente, sob aquele efeito da serena incerteza, cá ficarei a meditar sobre a apreciação questionadora/instigadora que o filósofo francês Jean-Clet Martins faz em relação aos conceitos descritos por GD e FG no já mencionado livro... Que Deleuze e Guattari me perdoem: certas Orelhas de livros são mais saborosas do que mesmo o próprio conteúdo deles... Com a palavra JCM, claro!: 

... “Um platô não é nada além disso: um encontro entre devires, um entrecruzamento de linhas, de fluxos, ou uma percolação – fluxos que, ao se encontrarem, modificam seu movimento e sua estrutura; é por isso que o mais importante dos operadores que este livro consegue construir concerne não ao relevo de um platô, mas àquele por meio do qual os platôs se chocam e se penetram, mudando todos os índices de ambiente e as coordenadas de territórios: é a desterritorialização... 

Um conceito, assim como uma flor ou um incerto, tem seus ambientes e seus territórios... Toda uma etnologia do conceito, por meio da qual não se pode mais separar seus componentes do ambiente concreto em que eles se depositam... 1 – O que ocorre, ao contrário, quando certo conceito é levado para um outro ambiente?... 2 - Quais são os acontecimentos que ocorrem com os conceitos quando estes se desterritorializam?...

A essa questão responde a ideia de ritornelo, uma ideia musical que proporá aos conceitos seu ritmo e seu canto, para posturas e acrobacias inauditas... Há, então, duas coisas diferentes: aquelas que se tramam procedimentos éticos, etológicos, mas que ainda não são conceitos... São condições dos conceitos, dos gritos, dos cantos que os afetam... O procedimento é um ritmo, ao passo que o processo é uma dança – duas asas que se abrem para este livro: suas longitudes e suas latitudes”... 

Para responder as perguntas 1 e 2 de JCM, digo que me permito ser penetrada por certos conceitos para reavivar meus sonhos e alimentar esperanças, aliviar a ansiedade, assim quando eles se desterritorializam dentro de mim começo a agir diferente e aumenta a serenidade, minha vida ganha um novo ritmo e saio por aí a bailar...

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Pintura de Hamish Blakely

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Ha Leyli...

Caótica Comunicação: Eterna Torre de Babel..

Acho desgastante tentar justificar certas limitações; mas, sobre as dificuldades na comunicação (é um tema recorrente pelo qual mantenho a preferência); sinto-me sempre na obrigação de reafirmar a incapacidade que tenho em compreender tal fenômeno, perante a última tentativa de reflexão, lembrei-me (sem nenhuma precisão) duma passagem bíblica: a Torre de Babel, onde retrata o caos constituído pela confusão da linguagem, no momento da construção, como tentativa de evitar que o ápice da torre atingisse o céu, acho que está aí a origem do caos da comunicação... Ainda os mitos nos servem de orientação à compreensão da realidade atual, muito tenho que conhecer afim de chegar a uma condição plena de vivência nas relações sócio-políticas...

Numa superficial analogia e longe da combinação crítica sobre Religião x Estado = ..., acredito que, enquanto as igrejas permanecerem ensinando aos seus fiéis a amarem mais a Deus do que servir ao próximo, será impossível promover uma revolução humanitária (as religiões conseguirão algum dia interpretar a Torre de Babel?); da mesma forma que será árdua a estrada que nos levará a um mundo melhor, enquanto o Estado de Direito reproduzir a esquizofrenia da competitividade construída pelo capitalismo, ao que leva a sociedade a perniciosa falta de noção do ser e ter... 

Atualmente, temos as redes sociais como instrumento de comprovação acerca da falácia humana; especialmente com o FB, ninguém consegue mais se esconder por trás das máscaras; uns conseguem apresentar, descaradamente, suas maldades e ignorâncias na mais simples postagem; já outros só reafirmam suas bondades e sinceridades... Por isso é que me desnudo logo e apresento minhas dificuldades... sobretudo porque não conseguindo manter as expectativas nas relações sociais, assim, entro naqueles momentos de introspecção e não consigo encontrar motivação para navegar, acho tudo uma mesmice sem sentido...

Daí, então, recomeço a vasculhar minha casa interior (ao mesmo tempo: meu Templo e Doce Lar), diante dessas faxinas, vem-me normalmente a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre alguns temas de complexidade para minha pessoa... Doravante, a única novidade que encontro, na busca desses aprofundamentos, é uma nova linguagem ou a forma de abordagem dos tais temas (ou conceitos), quando a linguagem é digerível reavivam meus ideais e alimentam os sonhos que outrora acreditei, como sou persistente e sonhadora, anseio um dia conseguir encontrar um interlocutor, para que possamos, juntos, degustar as variantes do Novo Mundo ou quem sabe para bailarmos o Novo Ritmo do Devir...     

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

مهسا وحدت ...

Nós em Tempos Cibernéticos...

Em tempos cibernéticos, ninguém consegue mais se esconder  das verdades, as decodificações em feedback realmente são a eficácia de toda forma de transmissão de informação da comunicação e é apenas uma questão de semântica entre máquinas, seres humanos e animais, mesmo assim existem aqueles tipos humanos que insistem em manter falsas aparências... Socorrei-me, oh grande Zeus!

O que fazer com pessoas provocadoras de maldade ou aquelas que só tentaram me fazer mal?... Bom, não as ignoro e desejo-lhes muita harmonia em suas geografias, como também tento transformar as maldades, as quais me causaram danos espirituais, em benevolências... Afinal, fugaz, frívolo, fútil e nugativo é o mal impossível de ser transformado em Bem...

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Pintura de Hamish Blakely

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ey Yar...

Fragmentos dos Ideais...


Estive pensando em fragmentar meus ideais (virtualmente falando), porém ainda não sei como iniciar essa moldura exigida por um tempo atual... Na calmaria da filosofia, navego dentre tantas mudanças... e, no decoro dessa geografia, o desafio é planear o que ainda estar por vir... 

Agora diga-me: quem poderá sobreviver com plena dignidade por sobre esse torrão verde do meu deserto?... Mas claro que minha vida é um um devir... estou a espera da hora adequada para agir ou rescrever-me conforme os mandamentos a serem escritos... Aff! é difícil agir na falência e quando se está sozinha... preciso pensar em mim...  


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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Keep Our Love Alive...

Feeble is the mind that says they don't care
Selfish is the heart that won't give their share
Poor them, Poor we
Wasted is the mind that won't take a stand
Lieth the tongue that says they can't when they can
Poor him, Poor she
For as long as we live,
And are blessed with air on earth to breathe
We all should live to keep our love alive
More than blinds the soul that sees but won't show
Lost the leader with the way but won't go
For you, For me
Worthless is the one with will but won't try
Grounded are we all if we don't think high
Of you, You of me
For as long as we live,
Let's keep our love alive
For as long as I live,
And am blessed with air on earth to breathe
I know I'll live to keep our love alive.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Asfixia na Multidão...

Certamente recuar não equivale nenhuma forma de covardia ou desistência... Sem intenção em me apropriar de alguma ideia inovadora, vou reafirmar o que os doutos já registraram, como possibilidade de justificar o que significa meu recuar... Somos, geralmente, influenciados uns pelos outros e nos inspiramos também pelos costumes de nossa época: na literatura, na arquitetura, no cinema, na música, na pintura... Assim vamos seguindo o mesmo processo de nosso tempo e, ao mesmo instante, vamos agindo inconscientemente, conforme os ideais de nossa cultura; eis aqui o foco elementar: quero sair do estágio da indiferença...

Aprendi que, diante da correria diária, é necessário parar para avaliar o itinerário já transcorrido, do mesmo modo devo pensar no que ainda virá... Por isso, vez por outro, tento desacelerar meu ritmo e dou uma recuada nas minhas atitudes: três passos para frente e um para trás, já que é devagar e com calma que se enxerga o horizonte... Assim tento evitar ser apenas mais uma na multidão, por vezes o tumulto da rua me deixa asfixiada, e essa asfixia proveniente da multidão, em nenhum momento, representa ou possibilita poder de criação... 

Embora nossa época seja propícia para os seres se reinventarem a cada novo ano, os ditames da política não são os mesmo para todos... Normalmente a gente não se reconhece, tão intensa é a multiplicidade dos costumes da realidade atual... Será que conseguimos explicar ou compreender os fenômenos, na atualidade, do olhar e do agir múltiplo?... Questiono-me porque a capacidade na rapidez da informação visual da cibernética é desnorteante e pode nos levar ao desencontro de nossa essência para sedimentar as personas... E para evitar o desespero causado pela dificuldade de visibilidade no caminho interior: paro!... Pois nem eu, muito menos você queremos atingir nossa meta antes do tempo adequado... Concorda comigo?...

Você aceita de bom grado que o toque seja substituído pelo olhar?... E essa onda de devorar por devorar as informações de forma visual sem chance de fixar no cérebro é digerível com naturalidade por você?... Comigo é diferente... não consigo aceitar com tanta facilidade esse consumismo de informação nem o consumismo visual... fico tonta... Mas existe outra marca de nossa época bastante compensadora... É formidável, e torna nossa atualidade maravilhosa, a variedade e a multiplicidade da arte: literatura, cinema, musica, arquitetura, pintura... por fim, com bons acordes, ouvindo e dançando, vou levando a vida...        

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Paramparça...

Ölü aşk diyarlarına beni sen attın da 
İçim paramparça 
Viraneyim yalan oldum... 
Sesin yankı olur boğar her adımda 
İçim paramparça 
Viraneyim duman oldum...
Haykırsam 

Ellerimi açsam yalnız sana 
Ağlasam çocuk gibi 
Eskileri anlatsam 
Derviş gibi abdal gibi tapar gibi.. 
Paramparça.. 
Haykırsam çocuk gibi...

Caminho-de-Algodão...

Sim, foi assim
Chegou-me como se fosse o vento
Vinha da cor do vinho
No aroma das videiras
Tinha sabor de dor...

Enquanto deixa a rima ir
Permanece a forte presença
Da amabilidade ao trafegar...

E, por entre caminhos de algodão, 
Se formou aquela sensação
De que ele veio para me ensinar
A fórmula mágica do saber amar...

Estou fechada para recordar!...

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Yanıma Gel...

Sobre o Solo Sagrado...

É exatamente como tem que ser, nem adianta planejar, estabelecer objetivos ou traçar metas, porque a natureza da vida se constitui muito aquém daquilo que imagino ou idealizo almejar... Sendo assim, para que permanecer com o sonho de conquistar o improvável?... Eu, desbravadora de mim, desfaleço-me a cada grito que o silêncio emite no anseio de encontrar a porta de saída para os mistérios do existir...

Por tantas vezes me perguntei: como posso saber se as minhas utopias são os alicerces adequados para eu continuar acreditando no fado do destino?... Isso nada significa perante as vozes que ecoam para o amanhã... de súbito, o novo surge conforme a rotação e a translação no plano das galáxias, tão certo quanto as ondas do mar é ajustar as velas e respeitar o vento para saber navegar ... E, na roda do agir, em firmamento, o fundamental é saber respeitar cada firme pisada por sobre o solo sagrado da Mãe-Terra; no final: é o Pai-Universo quem envia os comandos da nova ordem...

De acordo com as delongas civilizatórias, sou um livro aberto, com as páginas em branco, a caçar estrelas no escuro para delinear uma nova história ou semelhante ao diamante bruto à espera do artesão para ser lapidado, estou sempre à espreita do tempo na esperança de ser purificada...


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domingo, 1 de dezembro de 2013

Seni Beklemek...

Meu Refúgio...

Eu, refugiada
 na minha Nação
 anseio sair
 desse campo de concentração...

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Você se Lembra?...

O Implícito Sujeito na Oração dos Dias...

Por entre a guerra da paz, faço uma reflexão sobre as diferentes formas dos desvios da linguagem, avanço através dos pensamentos incertos naquela vã tentativa de acertar o sujeito que, sempre implícito na desinência verbal da qual participa na ação do projeto, incide de desempenho em território particular na função subentendida da oração dos dias...

Outrossim, examino, atentamente, a formação da síntese existencial do tempo, enquanto se propõe à formação morfológica e estilística da lírica; aqui, os segundos são considerados indispensáveis e, por assim dizer: essencial, para a construção do nosso predicado... O artigo do sujeito, normalmente, pouco transmitirá, perante a funcionalidade da análise acrescentada à sintática coesão do texto... aplicado na praticidade virtual... 

Vidas vividas, nessas inconstâncias de idas e vindas, é o sentir sendo, eternamente, uma arte, e o milagre de existir, por acaso, é poder se encantar com a beleza do Sol a cada novo amanhecer no monólogo boreal... 

As horas passam, o mundo gira e só permanece igual as manhãs, ora ensolaradas ora encharcadas, da minha floresta encantada, que, assim como teu nome, me toca o coração diante do sol que faz derreter toda paixão e da chuva que deságua toda sofreguidão... Pela harmonia das lentas horas de nossos dias, permita-me expressar outra emoção transbordada de cor, aroma e tom, mesmo sem nenhum dom prometo não desistir do ritmo desse jogo... 

No entanto ou por fim: mantenha a paciência na conversação sobre o audaz sonho feito de balão... E, para atenuar a minha participação, se por algum motivo não houver compreensão: avisa-me!... Ok?... Encanta-me formar um mosaico com as palavras de gelo...