sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Para os Intolerantes...


Para os tempos de intolerância eis que encontrei uma Bela obra de Arte para sentir e fazer refletir os mais sensíveis: "A obra 'Alabê de Jerusalém' é de autoria de Altay Veloso... É uma ópera em que conta a historia do negro Ogundana que viaja a Jerusalém no tempo de Jesus e se apaixona pela hebréia Judith.

Ah, meu Deus! Assisto com muita tristeza a pena fria da aspereza dilacerando a beleza de uma linda sinfonia. A aguarrás de juizes, ciumentos inflexíveis, descolorindo as matizes de uma linda pintura, só porque não gostam da assinatura?"

"Enquanto muitas nações, governos e religiões ensaiam a dança da guerra, na verdade a bola azul quase nunca foi amada... é sempre penalizada tem um trabalho enorme, dedicação e talento pra preparar a mistura, juntar os elementos dar forma às criaturas que depois de parida, desconhece a matriarca e ainda dizem mal agradecida, que a carne é fraca. E quando planeta gera um avatar, um iluminado, assim como o nazareno, tem logo quem se apresenta com o conhecimento profundo e diz: "num é desse mundo, só pode ser extraterreno". É difícil entender por que até hoje, o homem cospe no prato que come... A intolerância é a mais triste das doenças"

Até as religiões, guardiãs da luz celeste abandonam seus archotes, para empunhar cacetetes... Judith, meus os olhos encheram d’ água para apagar essa chama da intolerância insana que com soberba e com frieza, nos homens coloca venda para que não veja a beleza das diferenças entre nós":

"Já que você deu licença pra esse nego falar,
Não duvide da cabeça que tem coroa ou cocar.
Nenhuma auréola resiste ao tempo sem se apagar,
Se não tiver a serviço de Deus ou de um Orixá.

Preto-velho vem de longe, minha crença tem estrada.
Moço, exijo respeito, a sua voz é "macriada"!
Não seja tão leviano, respeite minha Aruanda!
Tem quase cinco mil anos de existência a minha banda!

Às vezes, corações que ‘creem’ em Deus
São mais duros que os ateus.
Jogam pedras sobre as catedrais
Dos meus deuses iorubás.

Não sabem que a nossa Terra é uma casa na aldeia.
Religiões na Terra são archotes que "clareia"!
Ah, essa nossa Terra é uma casa na aldeia.
Religiões na Terra são archotes que "clareia"!

Num canto da casa, quem com fervor procura ajuda,
Tem um archote de Buda
Pra iluminar sua fé.
Lá onde a terra pouco verdeia,
Pra não se perder na areia,
Tem que ter lá na candeia
A chama de Maomé"

Je voudrais bien...



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Muito Além do Negro Mar...

Na linguagem mágica 
que denotou o anseio de existir
desejei sentir teu cheiro 
e reconhecer teu caminhar
para decifrar teu olhar...

Mas, muito além de qualquer palavra
de significações que circundaram
a enunciação do sacralizado silêncio,
ao longe, ouvi o vento falar 
que tu só irias passar...

Passou, passado 
onde jamais soube imaginar
que Negro o Mar ainda iria ficar
Amigos, eterno amigo!...

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

domingo, 8 de novembro de 2015

Dias Cheios de Esperança...

No ritmo do amor, a melhor música de sempre é ouvir o que enaltece e refrigera a alma... Por isso ouvir uma canção agradável aos tímpanos é uma forma de devir; sendo um caminho para o coração: um inacabado fazer-se que ultrapassa qualquer compreensão do palpável...

_ Não entendeu?...
É que num mundo insignificante
Igual ao meu não há espaço
Para o individualismo...

Pois é assim um verdadeiro lar
Sempre se refaz depois de amar...

Distante de qualquer formalização
Unifico os passos que refutam
A fuga de qualquer exatidão...

Além de ti
Existe um lindo lugar
Para prosseguir... 

Pois toda brisa
Que passa por mim(depois de ti)
Avisa-me
Que a vida ainda está pra existir...

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domingo, 1 de novembro de 2015

Feliz Novembro...

Sim, 
a beleza não tem idade,
 ela renasce a cada novo olhar...

Bem-vindo, Novembro!...

Que teus ventos sejam leves
tuas horas mais breves
e que teu tempo voe
docemente 
nas asas da felicidade!...

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