domingo, 20 de dezembro de 2015

Lindo Sorriso...

 Assim ele sorriu pra mim
Levantou a aba do chapéu 
Eu apressei o passo
E ultrapassei todas as possibilidades
Dos abraços

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Elevação...

Por cima dos paúes, das montanhas agrestes, 
Dos rudes alcantis, das nuvens e do mar, 
Muito acima do sol, muito acima do ar, 
Para além do confim dos páramos celestes, 

Paira o espírito meu com toda a agilidade, 
Como um bom nadador, que na água sente gozo, 
As penas a agitar, gazil, voluptuoso, 
Através das regiões da etérea imensidade. 

Eleva o vôo teu longe das montureiras, 
Vai-te purificar no éter superior, 
E bebe, como um puro e sagrado licor, 
A alvinitente luz das límpidas clareiras! 

Neste bisonho dai' de mágoas horrorosas, 
Em que o fastio e a dor perseguem o mortal, 
Feliz de quem puder, numa ascensão ideal, 
Atingir as mansões ridentes, luminosas! 

De quem, pela manhã, andorinha veloz, 
Aos domínios do céu o pensamento erguer, 
— Que paire sobre a vida, e saiba compreender 
A linguagem da flor e das coisas sem voz! 

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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

Eu Eternamente em Mim...

Quer saber a verdade?... Adoro espalhar letrinhas no meu blog somente para passar o tempo, e quando não tenho nenhuma tarefa para cumprir... Estou sempre ansiosa por uma boa amizade ou por uma boa leitura... 

Não sou o estilo estudiosa e meticulosa para tratar a escrita com o zelo e cuidado que as palavras exigem; quando decido expor meus desabafos é por mera pulsão instintiva, e não para sensibilizar um alguém ou conquistar leitores e admiradores, ao contrário de muitas que nutrem a inveja para dedilhar uma sintaxe hipócrita e superficial, porém sempre com a intenção de atingir seu alvo... É lógico que haverá quem lances seus medíocres e arrepiante elogios ... E eu? Ah!, eu não tenho alvo, por isso jamais minhas palavras simbolizam uma seta; vivo a esmo...

Ah sim!, um detalhe: ainda não fiz as escolhas necessárias das quais idade me exige para pertencer a grupo social; porém posso garantir que sempre serei minha própria dúvida... Quantos aos relacionamentos sérios: só comigo mesma, já que sinto muito ciúmes de mim... Preciso aprender a cuidar de mim, ver-me envelhecer; orgulhar-me de cada ruga, e cada cicatriz que representar vida quero cuidar como se fosse as dores antigas que se transformam em mais vida; ainda estou a rememorar os amores para saber colher as flores... 

E já na velhice se eu souber me dividir com alguém, serei para ele a terna paixão para todos os prazeres... Por enquanto, eu não sei existir ao lado de ninguém porque gosto e preciso ficar sozinha... Persisto na fase de ser fiel aos meus ideais... Confesso: não sei amar!... O melhor de tudo isso, não sei mentir pra mim e nem pra ninguém...

Vivo todo instante cada segundo como se fosse o único momento da existência, com tanto esmero e respeito como se eu fosse viver toda uma eternidade, tenho temor de que a razão interfira nos meus sentimentos e selecione minhas amizades... Por isso preciso me esforçar muito para ser feliz enquanto a tristeza insiste em se aproximar... Devo admitir que o tempo ainda não me revelou quais são os passos seguros para seguir meu destino e desvendar os mistérios das trilhas do bom viver...


sábado, 5 de dezembro de 2015

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Escalada do Desejo...

Aí vou escalar teu corpo
Desvendar teus mistérios
Saciar teus desejos
E revelar meus segredos

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Imagem daqui...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Sob o Efeito de Encantar...

Mas quando um coração resolve tocar
Sua fina sinfonia
A orquestra descobre o efeito
De encantar...

Pulsação que envolve
A leve expressão
De querer impressionar...

Os instrumentos iniciam
A impulsão do corpo a flutuar
Assim se define também
O sentido de amar...

Tempo... presença... ciência...

Na impressão clássica de forjar
Ao transmitir e convencer
O rendimento expressivo
Da elegante correção
Que redefine
 O que não é
 pra crer,
 ser e ver...

Assim, 
Sob teu encantado lume
 Fui deixando
De as estrelas contar...

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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

É Dezembro Iluminado...

Procurei o ano inteiro a alegria
numa sacola vazia
de repente não mais que de rente 
está chegando outro final de ano
eis que já é Dezembro outra vez
flor do cotidiano 
e com o vôo dos pássaros
na lânguinda canção das horas
recomeçarei outra escalada solsticial
com novas emoções
no bailar das estações...

Sem parafrasear Carlos Drummond de Andrade, ele nos ensina:

"Fazer da areia, terra e água uma canção
Depois, moldar de vento a flauta
que há de espalhar esta canção
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
E a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
E por todo o sempre, neste mundo"...

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