segunda-feira, 31 de agosto de 2015

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A Beleza da Livre Arte...

Impressiona-me a capacidade que uma alma sensível tem para transformar a Natureza num Belo artesanal, é só conferir aqui...  Eu também concordo com esse sentido de liberdade da arte...

"Para Janette Rose, a arte não tem de seguir regras, e este sentido de liberdade levou-a a pintar em superfícies não convencionais. Ela opta por exibir o seu imaginário naturalista em folhas de música rasgadas e folhas que caem das árvores e assim fazer respirar vida nova em duas coisas que muitas vezes são descartadas.

Antigas partituras de gospel são enfeitadas com coloridas borboletas gigantes num estilo muito realista produzindo a ilusão de que aterraram directamente no papel.

O seu trabalho também se estende às folhas que caem das árvores, onde faz belas ilustrações de animais e paisagens.

Ela diz que "existe tanta beleza no mundo e é uma alegria fazê-la viver em diferentes formas de arte."

Também partilhamos dessa ideia!"

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domingo, 23 de agosto de 2015

sábado, 22 de agosto de 2015

Time...



Uma Viagem por Volta do Tempo...

Tempo, Tempo!
Tempo, longo, 
tempo breve:
leve-me
com a leveza de teus dias
e com a suavidade de tuas horas
para reavivar
 o viver da ternura
de tantas memórias!...

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Imagem: FaceBook


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Corpo e seus Símbolos: Somos Perecíveis...

Assim sendo, quando a Paz reina em nosso interior, a leitura sobre a vida torna-se praze(rosa)... Daí pensei em unir 3 escritos que podem, de início, parecerem distintos, mas que se complementam em suas particularidades, apresentando-nos uma nítida noção de completude ou unidade do ser: a primeira acabei de encontrar; as outras duas são antigas leituras que não canso de frisar alguns trechos que vão me encantado....

Primeiramente, retirei do Obviuos fragmentos do texto ‘Somos Perecíveis’: Olhemos para os nossos pés, com o devido respeito que merecem os alicerces... Contemplemos nossas mãos com a humilde reverência destinada aos milagres... Dediquemos aos nossos olhos e ouvidos a atenção devida aos portais de sabedoria... Que a nossa boca seja provida e provedora de delicadezas puras... Que nossa pele seja proteção e contato com o sentimento antes do toque... Que nosso prazer seja alimento e alento para nos ensinar que, ao nos diluirmos uns nos outros, é que nos reencontramos inteiros no líquido universal da vida...

Temos prazo de validade... Estamos sujeitos à ação do tempo, do ambiente, da nossa irrefletida forma de usufruir de nossos corpos... Entretanto, diferente dos produtos que de forma tão automática consumimos, não temos gravado em nossa pele um código de barras, tampouco uma data determinando que estamos impróprios para consumo... Mesmo assim, nosso prazo de validade existe... E, pasme, pode ser abreviado... No entanto, seguimos esbanjando tempo, como se fôssemos viver pra sempre"...

Ainda sobre nosso corpo, achei interessante o pensamento do filósofo Jean-Yves Leloup, no livro ‘O Corpo e seus Símbolos’, eis: “ Alguns já disseram que o corpo não mente... Mais que isso, ele conta muitas estórias e em cada uma delas há um sentindo a descobrir... como o significado dos acontecimentos, das doenças ou do prazer que anima algumas de suas partes... O corpo é nossa memória mais arcaica... Nele, nada é esquecido... Cada acontecimento vivido, particularmente na primeira infância e na vida adulta, deixa marca profunda... O Corpo é o inconsciente visível... É o nosso texto mais concreto, nossa mensagem mais primordial, a escritura de argila que somos... É também o templo onde outros corpos mais sutis se abrigam...

A pele é a ponte sensível do contato com o mundo e pode ser também um abismo... É nosso órgão mais extenso, é nosso código mais intenso: um lar de profundas memórias... O corpo sente, toca, fala, comunga... Vida incorporada, corpo da vida... Hoje sabemos o quanto nos desviou da saúde integral a concepção moderna que dissociou o corpo da alma e do espírito... Perdemos a coesão e a congruência; mais do que isto, perdemos a transparência...

A fragmentação epistemológica também refletiu-se no individuo e na sociedade, separando o organismo do meio ambiente, enfatizando as fronteiras e os conflitos... Alienação diabólica, já que o diablos é o que divide, o fator tanatológico básico... Divino é o que vincula, unifica e restaura a inteireza vital”... 

Para finalizar com um sutil toque de magia e sedução, deixo umas frases do livro ‘Dançar a Vida’, do pensador francês Roger Garaudy, onde ele apresenta a dança como símbolo de ação máxima do viver, exprimindo o vivenciar com toda sua intensidade: “O que aconteceria se, em vez de apenas construir nossa vida, nós nos entregássemos à loucura ou à sabedoria de dançá-la... Dança Sagrada, Dança Profana: o solista só diante do desconhecido metafísico; o grupo unido em sua função social – a origem e a realidade de toda dança deve ser procurada nessas duas formas essenciais...

É lugar comum falar de solidão do homem moderno no seio de uma civilização dilacerada... O homem, contudo, não sofre apenas dessa solidão, mas também e principalmente de uma divisão profunda de seu ser... Nós dissociamos a educação do corpo da educação do espírito e ambas estão nesse centro a que chamamos, segundo nossos costumes, alma, coração, intuição: conhecimento transcendente... As ciências físicas e naturais fazem abstração desse principio e de sua difusão no universo... Nossa religião não satisfaz às necessidades da inteligência... Nosso intelecto nega o corpo ao passo que a medicina nada quer saber da alma ou do espírito... 

A dança é uma das raras atividades humanas em que o homem se encontra totalmente engajado: corpo, espírito e coração... A dança é um esperte completo, é também uma meditação, um meio de conhecimento, a um só tempo introspectivo e do mundo exterior... A técnica é o que permite ao corpo chegar a sua plena expressividade... Adquirir a técnica da dança tem apenas um fim: treinar o corpo para responder a qualquer exigência do espírito que tenha a visão do que quer dizer”...

Imagem: Mikeeis

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

domingo, 9 de agosto de 2015

Da Sordidez Humana...

Senhor, livra-nos da sordidez e dos sórdidos!... Amém!... Desde muito jovem aprendemos que nenhuma tempestade dura para sempre, mas esqueceram de ensinar que essa lição não vale para as atitudes dos sórdidos; parece que a sordidez, em alguns, é eterna... Tudo de que necessito nesse momento é de um parecer dum bom advogado para demonstrar a diferença entre um jardim bem cultivado e outro jardim abandonado; assim seria possível apresentar a exata característica daqueles que buscam alcançar seus objetivos ou metas através de caminhos contraditórios e de modo desonroso ou de maneira ignóbil: 'naluta' desonesta...

A expressão da qual diz: "Tudo o que você planta um dia você colhe" é bem apropriada - mesmo - para os agricultores; pois, em termos de atitudes ou comportamentos, nas sociedades modernas, são os sórdidos quem usufruis das benevolências executadas pelos Homens de Bem: a Bíblia já nos exemplificou com a História de Jesus Cristo... Ao que parece a sordidez não tem cura... Logo abaixo a escritora Lya Luft nos esclarecerá melhor fazendo uma comparação sobre o grau ascendente da sordidez...

Pois bem, digo isso, também, pensando nas malévolas que há 30 anos me empurraram num abismo, do qual sobrevivi com marcas bem visíveis para servirem de bons exemplos no presente e no futuro... É por isso que os sábios dizem: quem esquece o passado corre o risco de torná-lo presente por toda vida... E eu quase esqueci, mas eis que surge os resquícios da maldade para reativar minha memória e me ensinar a ficar na defensiva...

Somente agora começo a perceber que quem me torturou, por eu não ter negado um copo d'agua a um peregrino, há 30 anos, só vem aprimorando suas torturas; do mesmo modo aquela suposta respeitável senhora que violou uma carta (e para sempre me impediu de saber o que estava escrito) enviada e endereçada a minha pessoa (mesmo sabendo que  violação de correspondência é crime constitucional, fui amordaçada), a distinta senhora apenas vem solidificando tantas outras violências... Em alguns, o tempo e a idade somente capacita a perversidade da malevolência... Sem nenhuma intenção de querer ser uma pessimista, mas o que a vida vem me ensinando está sendo o determinante...

Já é madrugada e o sono não aparece para confortar minha triste memória, felizmente os anjos vieram me fazer companhia, avisaram-me que devo permanecer no caminho do bem, mesmo que eu não viva para colher os doces frutos da benevolência; alertaram-me que sempre será perceptível as consequências da esperança e da fé...

Sobre a Sordidez Humana a escritora Lya Luft tem mais a nos dizer: "Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem?... Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento?... Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia?... Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada?... Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir?

Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote... Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer "Ah! sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresária capaz, uma boa mulher, mas eu soube que...", e aí se lança o malcheiroso petardo...  

A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós. "... Mais esclarecimentos da escritora Lya Luft, aqui...   

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sábado, 8 de agosto de 2015

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Sol de Agosto...

Com a magia de todos os meses
aumenta o simples desejo 
em sentir os segundos
a expressarem a sutil serenidade 
no nascer das horas
de cada nova estação...

É Agosto, é verão 
cheia de luz
chegou novamente
essa ardente estação
com um torrencial sol
de queimar o rosto 
a roçar a alma
na altivez que anseia 
para além das nuvens
um único querer:
 chuva fina
e passageira,
vem!...

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Fotografia: Arison Jardim

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Fetiche...

Se foi dor? Não, não sei
agarrei-me aos teus cabelos
cravei minhas unhas
no teu peito
e meu grito de amor
ecoou em louvor...

O transe assim ficou
fetiche...

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Fagulhas da Exaustão...

Quando descobri que não sou ninguém
desisti de ser oco, ovo, ouro
sou conjectura de alguém
vivo a esmo
vislumbro outros horizontes...


Compreendi que nada sei
e fiquei perdida...

Na vastidão desse mundo
sou fagulhas da indecisão...

Mundo extensão de tantos imundos
quisera eu ser apenas mais um moribundo

Inexorável viajante
na irredutível estrada da vida
oscilando vou!...

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domingo, 2 de agosto de 2015

sábado, 1 de agosto de 2015

Prelúdio...

Na boca, o eterno desejo de beijar...

Às vezes, nem sempre são os sonhos
A percorrerem por tênues linhas do horizonte...

Assim avança o chão quente e cruel da realidade
Que delimitara os anos outrora dourados
Aqueles que se passaram 
E suas marcas foram cravadas na pele
Com profundos sulcos 
Feitos por afiados arados da ingratidão... 

Na alma, as rugas da desilusão...

Um estilhaço de paixão
soltara dos vales, vilas e aldeias
compondo a geografia desse verão
Salto à frente e arranco dos ombros
o tronco amargo da compaixão...

Quisera o passado
fosse apenas um reflexo
de doces quimeras 
da recordação...

Destroços: prelúdio oculto
da debilidade  senil
de nossas mãos...

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