quarta-feira, 30 de abril de 2014

No Ordinary Love...



Quarta Fase...

Em quatro vidas
Uma desilusão contida
Esperança perdida...

Na arte que extirpa do Ser
A beleza está em movimento
No ritmo retraído do corpo...

Músculos, membros
Pele: tecidos domados
A refletir o reflexo da flor florindo...

Ao esculpir a escultura do sonho, 
Que se modela a todo instante,
Faz, refaz fluindo
No flóreo a envolver
A proeza da prosa cantando...


Pintura: Francine Van Hove

terça-feira, 29 de abril de 2014

أعطيته ما سأل :ربيع قرطبة

سلسل ربيع قرطبة : ال حلقة الثانية


ربيع قرطبة مسلسل تلفزيوني تاريخي عربي سوري؛ من تأليف وليد سيف وإخراج حاتم علي، أُنتج في 2003، وقام ببطولته
طاقم فني من سوريا والمغرب، من ضمنهم: تيم الحسن، نسرين طافش، ومحمد مفتاح.

ربيع قرطبة هو الثاني في رباعية الأندلس التي تحكي تاريخ العرب في الأندلس بدءاً من نشأة الخلافة الأموية فيها، وانتهاء بسقوط غرناطة. سبقه صقر قريش، وتبعه ملوك الطوائف.

يحكي المسلسل عن الفترة التاريخية التي ازدهرت فيها قرطبة قبل زمن ملوك الطوائف، وعهد الدولة العامرية التي نشأت في خلافة هشام المؤيد بالله بن الحكم بقوة مؤسسها محمد بن أبي عامر، الملك المنصور، ويحكي عن محاولات صبح البشكنجية أم الخليفة الأموي هشام استرداد ملك ابنها، كما يقدم صورة للأندلس في ذلك الوقت، وقدرة العرب على صد الملوك الأوروبيين القريبين منهم في ممالك قشتالة وليون، وينتهي بموت صبح وتصريح حول نهاية الدولة العامرية وظهور ملوك الطوائف.

البطولة:
تيم الحسن في دور محمد بن أبي عامر المنصور.
محمد مفتاح في دور صاحب الشرطة.
مي سكاف في دور عائشة.
نسرين طافش في دور أورورا صبح البشكنجية.
جمال سليمان في دور الحكم المستنصر بالله.
ستجري

domingo, 27 de abril de 2014

I May Hate Myself In The Morning...




In: Baú de Espantos...

Deixa-me seguir para o mar...

Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como
evocar-se um fantasma... Deixa-me ser
o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo...

Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
me recamarei de estrelas como um manto real,
me bordarei de nuvens e de asas,
às vezes virão em mim as crianças banhar-se...

Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
as imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...

toda a tristeza dos rios
é não poderem parar!...

Pintura: Peder Mork Mönsted...

terça-feira, 22 de abril de 2014

domingo, 20 de abril de 2014

Paz...

... "Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Que o tempo que nos deste seja um Novo
Recomeço de Esperança e de Justiça...

Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A paz sem vencedor e sem vencidos
Erguei o nosso ser à transparência
Para podermos ler melhor a vida
Para entendermos vosso mandamento
Para que venha a nós o vosso reino...

Fazei Senhor que a paz seja de todos
Dai-nos a paz que nasce da Verdade
Dai-nos a paz que nasce da Justiça
Dai-nos a paz chamada liberdade
Dai-nos Senhor a paz que vos pedimos
A Paz sem vencedor e sem vencidos"...

(Sophia de Mello Breyner)

Dance Me To The End Of Love...


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Oração do Perdão...

... "Senhor, aceitai nosso louvor,
Por vossa infinita clemência e compaixão.
Confiantes, vos pedimos, Senhor:
Dai-nos Coração Novo,
Capaz de Amar e Perdoar!...
Olhai para nosso irmãos amargurados,
E suas famílias!...
Enxugai as lágrimas, sarai as feridas
das inúmeras vítimas da violência!...
Livrais-nos de todo sentimento de ódio
e de vingança...
Envolvei-nos em vossa misericórdia
E transformai tantos sofrimentos,
em semeaduras de Vida Nova
E Dê Vida Fraterna para todos Nós
No Amor do Divino Espírito Santo!"...

Amém!!

Travessia...



quinta-feira, 17 de abril de 2014

A Dança...

Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio 
ou flecha de cravos que propagam o fogo: 
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva 
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores, 
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo 
o apertado aroma que ascender da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, 
te amo diretamente sem problemas nem orgulho: 
assim te amo porque não sei amar de outra maneira, 

Se não assim deste modo em que não sou nem és 
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha 
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Pablo Neruda Foto, aqui...

No quiero verla más...



La Muerte de la Rosa...

Murió de mal de aroma
Rosa idéntica, exacta.
Subsistió a su belleza,
Sucumbió a su fragancia.
No tuvo nombre: acaso
La llamarían Rosaura,
O Rosa-fina, o Rosa
Del amor o Rosalía,
O simplemente: Rosa,
Como la nombra el agua.
Más le hubiera valido
Ser siempreviva, Dalia,
Pensamiento con luna
Como un ramo de acacia.
Pero ella será eterna:
Fue rosa y eso basta.
Dios le guarde en su reino
A la diestra del alba.

Foto, aqui...
Gabriel Garcia Marques, aqui...

Paradise...

The story behind the song: 
Each time we write/arrange a tune we take a journey. We have to admit—this journey took us a lot further than we expected. Retracing our steps reveals several factors that made this a reality. As we started arranging it we had serious writer's block. Perhaps some of the worst we've ever had. In fact, one day instead of writing we went around the entire studio with a can of WD-40 and coated every piece of metal to ensure that we were a squeak-free studio. Then on a whim we decided to back away and take an entirely new approach to the song—an African approach. It may seem random in retrospect, but at the time it was an exciting way to restart the arrangement. It was working, but our journey still was on foot until we called in Alex Boye, one of the most talented people we've ever met. Alex has this contagious energy that gave new life to the song and to us. He sings the tune in 4 different languages: Swahili, English, Yoruba (his mother's native language), and Alex's own African "scat" (we'll call it...Scafrican) =) Most of the words you hear are translated from the lyrics in the original Coldplay Tune. We're huge fans of Alex -- We bet you are now too! 
Follow Alex on Facebook here:http://www.facebook.com/alexboye.musi...

When we had finished the arrangement we all agreed that listening to it was like taking a journey to somewhere remote and ruggedly beautiful. How were we to depict this with a cello, African percussion and, most difficult of all, a grand piano? We took a risky, but oh-so-valuable turn when we called in helicopters to air-lift us and our instruments where none had gone before! (Please excuse the Trek reference). Since no one had ever done this before where were we to go for advice? Well, we can tell you that Home Depot didn't have a lot of answers (how disappointing) but we did clean them out of their strongest cable they had. We don't mind telling you that when that helicopter began lifting our brand new-never-before-played grand piano into the air we couldn't help close our eyes and cross our fingers. We consider a blessing of Heaven that it worked. I guess we figured that if it didn't, maybe it could still be a viral video -- "PIANO MOVE FAIL" =)

We'd like to thank from the bottom of our hearts, Duane Fielding who offered the helicopters and SkyHawkhttp://www.skyhawkhelicopters.com for not dropping the piano...:-) Half-way through the first day of shooting we discovered that, as typical guys, we had forgotten to bring ANY food or water to this remote location. We had two options: one, wrestle a mountain rodent and harvest cacti or two, starve. Duane, our head pilot, took pity on us. He took off (literally) and moments later landed in a Wendy's parking lot, ordered 5 of everything (sadly, he couldn't use the drive through)...took off again and brought us chicken sandwiches and hamburgers via airmail. Thank you Duane! Flying in your helicopter was a dream come true for us despite the lack of doors. =)

Donde Está El Amor...



Nossas Democráticas Diferenças...

As “Diferenças Abertas” 
da atual democracia
são como veias entrelaçadas
no mundo planetário 
onde o sangue já foi jorrado 
para adubar a luxuria do Rei 
no planeta jaz de ouro 
que outrora brilhou 
com a dor na indiferença do Irmão... 

O que nos resta, então?,
na Translação da Terra,
senão Brilhar com
a luz do Sol
no amigo de coração
sem paixão da homogeneização
sem cor, sem dor
sem comunicação!...
Semana Santa, tempo de redenção... Cá estou com a consciência densa de tanta culpa, mas como tudo tem um motivo para acontecer, aproveito o ensejo dessa leitura, a exemplificar,  para amenizar minha ignorância perante aqueles que me perguntaram sobre o escritor uruguaio Eduardo Galeano, quando ele diz: “que a realidade mudou e que não releria As Veias Abertas da América Latina  ", sinto-me aliviada por nunca ter lido esse livro também... como eu ia dizer: com essa declaração de Eduardo Galeano, senti-me encorajada para dizer o porquê da culpa para com a falta de conhecimento sobre ele e seus livros... E para quem gosta de saber sobre a percepção adequada dos bons escritores, vale a pena ler o texto da recente conversa do escritor uruguaio, EG... 

O livro As Veias Abertas da América Latina , na faculdade, era uma espécie de cartilha sobre as ideias revolucionárias de esquerda, foi aí que tive meu primeiro contato com esse livro, através duma apostilha (não recordo, neste momento, qual parte do livro seria) cedida por uma professora de sociologia, porém não consegui fazer a leitura da tal apostilha, pois brotou em mim um sentimento de indignação (aliás não sou nenhuma leitora compulsiva, apenas gosto de espreitar bons livros)... 

No entanto, como requisito de comprovação da supradita leitura, escrevinhei uns versos sobre “Nossas Democráticas Diferenças”, sob a inspiração da mínima compreensão que tive naquele instante de estudo acadêmico, para obter a avaliação, na disciplina, da unilateral professora... Felizmente, ela gostou, e eu guardei uma imagem errônea do escritor (mesmo apaixonada pelo estilo dele e por ele também, claro!), achei que para sempre, num prisma político, ele seria por demais contundente na sua estética... Já que meu sangue latino é por excelência indignado, eu não sairia indiferente às críticas da colonização... 

Para finalizar: há 4 anos um nobre amigo perguntou-me se eu havia lido As Veias Abertas da América Latina, preferi dizer que desconhecia totalmente a existência daquele autor; decidi amenizar a culpa comprando um livro do referido; na Livraria PAIM (em Rio Branco), não encontrei o livro que queria... Recentemente fiz uma viagem com uma conexão muito demorada, logrei desse bom tempo dentro duma livraria ainda em busca da aludida leitura; sem êxito: comprei outro bom livro Nobel da Literatura... Aparentemente insolúvel, pensei, provisoriamente, ter resolvido meu problema, ainda no Aeroporto de Belém, fixei meu olhar no “Sonho do Celta”, daí, logo em seguida, fui interceptada por um passageiro ao lado, ele pergunta: 

- O que está achando do Vargas Llosa?... 

Respondo: 

- Ainda não dá para saber!... 

Ele insiste na conversa:

- E Eduardo Galeano?... Qual livro você já leu?... 

Eu, mais uma vez, passo por sérios constrangimentos e falo sem a menor noção:

- Nunca li nada escrito por ele, portanto nada posso afirmar sobre, mas o acho um escritor muito revoltado, por isso penso que jamais conseguiria compreender seus livros, até acredito que ele será o único escritor que ficará um velhinho indignado... 

Bem, agora com o passar das horas, vejo que, inconscientemente, tive meus motivos para evitar a leitura da Cartilha Revolucionária Latina, mas já tenho encomendado O Livro dos Abraços  desse excêntrico e instigante escritor, Eduardo Galeano , bem como esta declaração dele faz-me repensar sobre minha própria condição de eterna aprendiz... 

... "Aproveito e emendo: mas o que você achou de Chávez dar o livro para o Obama? Obama entenderia As Veias Abertas…? “Nem Obama nem Chávez”, responde Galeano para gargalhada geral. “Claro, porque ele entregou a Obama com a melhor intenção do mundo – Chávez era um santo, cara mais bondoso que esse eu não conheci –, mas deu de presente a Obama um livro em uma língua que ele não conhece. Então, foi um gesto generoso, mas um pouco cruel”... Aqui...

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Не расставайтесь

Machines...


Lua de Sangue...

Na madrugada de ontem (14/15 abr) boa parte do mundo pôde contemplar a “lua de sangue”, fenômeno que irá se repetir ao longo de dois anos, formando uma tétrade que no atual ciclo coincide com os feriados judaicos da Páscoa e Tabernáculos (2014/15). 

Para alguns, trata-se apenas de mais um belíssimo fenômeno astronômico que pode ocasionalmente coincidir com festas judaicas simplesmente porque essas celebrações geralmente ocorrem em dias de lua cheia, quando também há eclipses (ver: Salmo 81,2-5; Sirácida 43,6). Para outros o aparecimento da lua escarlate sinaliza o fim dos tempos, como sugere este texto do Talmude: 

Nossos rabinos ensinaram: Quando o sol está em eclipse, é um mau presságio para os idólatras; quando a lua está em eclipse, é um mau presságio para Israel [...]. Se a sua face está vermelha como o sangue, a espada está chegando ao mundo (Talmude Soncino, Sucá 29a).


A “Lua de sangue” também aparece nos livros bíblicos do profeta Joel e do Apocalipse. 

“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia de Yahweh” (Joel 2,31);

“e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue” (Ap 6,12). 

terça-feira, 15 de abril de 2014

Tango to Evora...

Dia Mundia da Arte: 'A arte é o privilégio de todos'...

... "O Dia Mundial da Arte é comemorado a 15 de abril, o aniversário de Leonardo da Vinci... Um dia que celebra a importância da arte em todas as áreas da vida humana.

Neste dia é importante salientar que a arte educa, transforma e conscientiza... Fala-nos do nosso tempo, quem somos e para onde vamos, difundindo ideias e ações que ajudam a melhorar a nossa perspectiva da realidade.

Também é importante não esquecer que a arte é parte do nosso património, da nossa identidade, dos nossos sentimentos como povo, como cultura e como seres humanos"...

Aqui...

eAqui...

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Sonhos...

Da Música...

A música derrama-se 
no corpo terroso 
da palavra. Inclina-se 
no mundo em mutação 
do poema. 

A música traz na bagagem 
a memória do sangue; o caminho 
do sol: Lume e cume 
de palavras polidas. 

A música rompe um rio de lava 
por si mesmo criado. Lágrima 
endurecida 
onde cabem o mar 
e a morte...

Casimiro de Brito, in Canto Adolescente...

Ney Nava...

... "Ney Nava and Song of Compassion are two pieces by leading Persian composer Hossein AlizadehNeyNava (written 1983) is a concerto for the ney, which is the breathy Middle Eastern flute, and a Western string orchestra. 

It represents a meeting of East and West, not only in the instruments but in the writing: traditional Middle Eastern music does not use harmony or counterpoint but instead relies on the very complex and usually improvised development of melodic figures for its interest. In NeyNava Alizadeh has attempted to work out an explicit harmony based on the intervals of those traditional Persian figures.

The experiment is an undeniable success. While the strings sound at moments like a number of Western composers -- Rimsky-Korsakoff, Vaughan Williams, and Shostakovich, to name a few -- they do not so consistently resemble any single one of them as to be accused of being derivative. And the strings dovetail with the rich timbre of the ney to create a mood that is foreboding yet large-souled. While most of the piece is on the slow and dreamy side, it closes with a movement entitled "Sufi Dance" that is more sprightly and which weaves the fascinating texture of two neys together with bold gestures from the strings. With Song of Compassion (composed in 1991) we enter a completely different sound-world. Instead of the soothing sound of the ney against the familiar background of Western strings, we are assaulted with Persian lutes, zithers, fiddles, winds, and drums. An orchestra of such instruments sounds anything but sweet and smooth, and of course that's the beauty of it. Song of Compassion was written to commemorate the victims of the 1990 earthquake in northern Iran. 

It's not a go-quietly-into-the-night requiem, however, but a cry of desperation, of suffering, of compassion for that suffering, switching between impassioned vocalists throughout. The third movement, for example, "Depth of Catastrophe," starts with a heartbeat-like tattoo upon the drum and builds to the male singer performing a stylized scream. In the movement "Song of Compassion" we hear what sounds like a Western tympani and a Persian tombak drum accompanying a woman's wordless song of comfort. 

The subtitle of Song of Compassion is "Composed for Orchestra of Indigenous Instruments of Iran." The piece features Iranian instruments, like the double-reed sorna that are rarely heard in Persian classical music, as well as instruments borrowed from Iranian Azerbaijanis, like the dayeré frame drum. The variety of instruments provides something for the ear to chew on, offsetting the fact that the pace of the piece is consistently midtempo. ~ Kurt Keefner
Ney Soloist: Jamshid Andalibi
Personnel: Djamchid Andalibi (ney)"...

sábado, 5 de abril de 2014

Uma noite em 67...

"Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com "Roda Viva"; Caetano Veloso, com "Alegria, Alegria"'; Gilberto Gil e os Mutantes, com "Domingo no Parque"; Edu Lobo, com "Ponteio"; Roberto Carlos, com o samba "Maria, Carnaval e Cinzas"; e Sérgio Ricardo, com "Beto Bom de Bola". A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País. 

"É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época", resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção "Beto Bom de Bola". 

O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível"...

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Я тебя люблю...



O Valor Local do Silêncio...

Finalmente, haverá razões para revalorizar e prevalecer o silêncio, tanto no seu conceito semântico, quanto no seu valor local... 

Se as regras, que descrevem o movimento impulsionador da vida, impõem, como condições do itinerário, duas margens para produzir o efeito da lógica desse movimento, simbolicamente haverá outra margem, perante a racionalidade, e como cuidados durante o percurso, será necessário, sobretudo, sentir a sutil proporção dos silêncios por medida de interação...

Compreende-se, assim, que o liame, por entre a presença e a ausência de comunicação (= ato de produzir diálogo ou entendimento entre duas ou mais pessoas), será a terceira margem... Qual seja?... A resposta é simples: a ela se exigirá a plena elaboração da interfase do produto da não-comunicação, juntando à soma da realidade... É preciso, com efeito, cultivar a serenidade da observância para se embrenhar na sutileza do tempo... Mas que vã tentativa de se fazer entender, hein!...

Pintura: Michael Garmash

quarta-feira, 2 de abril de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014