sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Nuvens de Novembro...

Sem perguntas
Espero por um instante
A inexistente resposta
Do essencial de outro ser
Que eu sempre neguei Ser...

Esperei apenas uma lírica
Que pudesse, como uma fecha,
Atingir meu Coração...

Mas, como numa canção,
 Novembro já chegou
E o Sol  levou
Para a chuva tocar
As amiúdes verdades
Nas cores indecifráveis
Do cinza dessa nova estação...

Que novembro seja coberto
por doces nuvens 
E a perseverança persista
No azul doutro verão...

*.*.*.*
Pintura: Vladimir Volegov


Dos o Tres Segundos de Ternura...



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Fuga Mundana...

Para fugir do caótico gigante
Vou
Transvestindo a realidade
Estigmatizando as santas hipocrisias...

E dilacero as máscaras
De tanta Real aparência...

Assim, encontro a essência de um mundo
Delirando na poeira da desordem...

Como devaneios que torturam
A Vênus imaginação
Sigo em vão...

*.*.*.*

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

domingo, 26 de outubro de 2014

Sobre o Tempo...

Por entre as minúsculas partes que se comportam aleatoriamente, considero o tempo a mais complexa virtualidade das lembranças daquilo que já existiu e tudo aquilo que há por vir... Considerando a fragilidade dessas lembranças, fixo neste Mundo, na tentativa de ilustrar a minha convulsão interior, as considerações Sobre o Tempo de Norbert Elias, isto como probabilidade de dispensar o destino para compreender o acaso das lentas horas de tantos caóticos viveres... 

Talvez o tempo de que eu necessito compreender não seja o tempo sociológico de Elias, mas sim um tempo psicológico que retrate o descompasso da sincronização de todos os monumentais instantes da minha geográfica existência, que grande confusão: viver meio século e só sentir que viveu duas décadas... E as outras três décadas como contabilizá-las?... Talvez tenha sido os momentos de profundo sono, portanto elas não existiram... Pois é, eu só consegui sentir o tempo passar somente até aos vinte anos, depois comecei a viver num mundo inexistente; enfim estou me retratando: para tanto estou restaurando o tempo esquecido... 

Bem, mas o interessante é perceber que para Norbert Elias o que marca a evolução do mundo não é nenhuma revolução ou construção e uso da moeda, mas sim a medição e o controle do tempo: o relógio... Foi este regulador das atividades ascendentes que caracterizou a passagem da Idade Média à Moderna... Compreendendo esse regulador civilizatório é possível, posteriormente, entender melhor o outro tempo subjetivo: o psicológico, assim como avaliar a incompatibilidade entre o tempo social e o tempo psicológico... Fica aí um trechinho do livro Sobre o Tempo... 


... "Quando não me perguntam sobre o tempo, sei o que ele é", dizia um ancião cheio de sabedoria... "Quando me perguntam, não sei"... Então, por que fazer a pergunta?... Ao examinarmos os problemas relativos ao tempo, aprendemos sobre os homens e sobre nós mesmos muitas coisas que antes não discerníamos com clareza... Problemas que dizem respeito à sociologia e, em termos mais gerais, às ciências humanas, que as teorias dominantes não permitiam apreender, tornam-se acessíveis...

Os físicos às vezes dizem medir o tempo... Servem-se de fórmulas matemáticas nas quais o tempo desempenha o papel de um quantum específico... Mas o tempo não se deixa ver, tocar, ouvir, saborear nem respirar como um odor... Há uma pergunta que continua à espera de resposta: como medir uma coisa que não se pode perceber pelos sentidos?... Uma "hora" é algo de invisível...

Os relógios não medem o tempo?... Se eles permitem medir alguma coisa, não é o tempo invisível, mas algo perfeitamente passível de ser captado, como a duração de um dia de trabalho ou de um eclipse lunar, ou a velocidade de um corredor na prova dos cem metros... Os relógios são processos físicos que a sociedade padronizou, decompondo-os em seqüências-modelo de recorrência regular, como as horas ou os minutos...

Essas sequências podem ser idênticas em toda a extensão de um país, ou até de vários, quando a evolução da sociedade o exige e o autoriza... Os relógios, assim, permitem comparar a velocidade de aviões que sobrevoam regiões muito diferentes, mas que percorrem a mesma distância... Graças a eles, é possível comparar a duração ou a velocidade de processos que se desenrolam sucessivamente e que, por isso mesmo, não podem ser diretamente comparados — como a duração de dois discursos, proferidos um após o outro"...

*.*.*.*
Pintura: Vladimir Volegov

sábado, 25 de outubro de 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Refúgio...

Perante tanto desencanto
 no viver 
somente o silêncio
 ouço atentamente...

Com a beleza da luz
do dia
canto os encantos
e reencontro, 
por entre desencantos,
um lindo lugar 
para me refugiar
do caos 
que por aí está...

*.*.*.*

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ternura...

 Como todo anjo sem asas
Ele veio na mais perfeita criação
Que o Senhor fez pra mim
Ensinou-me que o amor
Reaviva-se na meiguice 
De um simples olhar
E na ternura de todo abraçar
Renasce sempre o desejo de amar...

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domingo, 19 de outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

Amor Líquido...

... "Eis então a dinâmica do Amor Líquido... Laços pessoais derretidos, liquefeitos, cuja solução proposta é, em vez de retomar os valores que proporcionavam relacionamentos mais sólidos e duradouros, aumentar a dose do veneno para que os relacionamentos sejam de curto prazo e com isso, quem sabe, intenta-se, ninguém se machuque...

A ironia é que a insegurança e solidão, as grandes vilãs que “Amor Líquido” tenta combater, são também combustíveis para a manutenção da angústia social...

Em todo amor há pelo menos dois seres, cada qual a grande incógnita na equação do outro. É isso que faz o amor parecer um capricho do destino – aquele futuro estranho e misterioso, impossível de ser descrito antecipadamente, que deve ser realizado ou protelado, acelerado ou interrompido... Amar significa abrir-se ao destino, a mais sublime de todas as condições humanas, em que o medo se funde ao regozijo num amálgama irreversível... Daqui...  

É um amor criado pela sociedade atual (modernidade líquida) para tirar-lhes a responsabilidade de relacionamentos sérios e duradouros. Pessoas estão sendo tratadas como bens de consumo, caso haja defeito, descarta-se ou até mesmo troca-se por versões mais atualizadas.

O romantismo do amor parece estar fora de moda. O amor de verdade foi banalizado, diminuído a vários tipos de experiências vividas pelas pessoas, na qual se referem a estas utilizando a palavra amor. Noites descompromissadas de sexo são chamadas “fazer amor”. Não existem mais responsabilidades de estar amando, a palavra amor é usada mesmo quando as pessoas nem sabem direito seu real significado.

Ainda para tentar explicar a relações amorosas em “Amor Líquido”, Zygmunt Bauman fala da “ Afinidade e Parentesco.” O parentesco seria o laço irredutível e inquebrável é aquilo que não nos dá escolha...

A afinidade é, ao contrário do parentesco, voluntária. A afinidade é escolhida. Porém, e isso é importante, o objetivo da afinidade é ser como o parentesco. Entretanto, vivendo em uma sociedade de total “descartabilidade” até as afinidades estão se tornando raras.

Bauman fala também sobre o amor próprio... Afirma que as pessoas precisam se sentir amadas, ouvidas, amparadas ou que sintam sua falta. Segundo ele ser digno de amor é algo que só o outro pode nos classificar, o que fazemos é aceitar essa classificação. Mas com tantas incertezas, relações sem forma, líquidas, na qual o amor nos é negado como teremos amor próprio? Os amores e as relações humanas de hoje são todos muito instáveis. E assim não temos certeza do que esperar. Relacionar-se é caminhar na neblina, sem a certeza de nada. É uma descrição poética da situação...

Para ser feliz há dois valores essenciais que são absolutamente indispensáveis [...] um é segurança e o outro é liberdade, você não consegue ser feliz e ter uma vida digna na ausência de um deles. Segurança sem liberdade é escravidão. Liberdade sem segurança é um completo caos. Você precisa dos dois. [...] Cada vez que você tem mais segurança você entrega um pouco da sua liberdade. Cada vez que você tem mais liberdade você entrega parte da segurança. Então, você ganha algo e você perde algo"...
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Oração de São Francisco...


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Tempo Afetuoso...

 Amoroso foi o tempo
que me ensinou
a esperar
contemplando a passagem
das lentas horas
com a afetuosa memória...

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domingo, 12 de outubro de 2014

Ave Maria...

Diário da Alma...

Tão evasiva quanto as Estrelas
Foi a Lua 
Que, perante a perspicácia
Dos infortúnios,
Fotografou minha memória...

E, com sutileza,
O Sol gravou
Todas as euforias
No diário da alma...

Por um fio invisível
Fui a ébria
Em palavra decantada...

Nítidas foram as fotografias 
Das escuras noites de frio...

E a mais agonizante das agonias
Fez daqueles dias
Uma passagem para a alegria...

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Pintura (daqui) : Alexsander Averin

sábado, 11 de outubro de 2014

Echoes...



Gratidão...

Quando a Natureza sinaliza, tenho que saber respeitar o Clamor de Deus... Gratidão é um sentimento de reconhecimento ao dom da vida... Por isso, eu agradeço sempre a todos(as) que me ensinam a árdua tarefa da arte de viver... Também sou grata ao Universo por seu Poder de nos mobilizar...

Bendito seja toda a simplicidade que envolve o meu jeito de ser e bendigo mais ainda todos os pequenos instantes que nos são permitidos a viver...  Amém!...

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Did I Ever Love You...



Conversação: Educação sem Manipulação...

Gosto de quem compreende que jabuti não sobe numa árvore sozinho; assim deveria se fazer entender, como possibilidade de respeito às diferenças, através da metodologia educacional; já que existe outra linguagem além da palavra decodificada... Penso que o ensino de qualidade é a garantia da sustentabilidade do nosso Planeta...

Respeito profundamente toda e qualquer opinião de quem tem uma visão crítica sobre nosso sistema civilizacional; jamais desconsidero esta ou aquela opção das pessoas simples e sinceras, procuro sempre absorver os ensinamentos dos sábios, porém impressiona-me quem exige dos outros sem antes exigir de si mesmo, principalmente os grandes intelectuais e formadores de opinião... Aqueles que têm uma eficiente memória unilateral para enxergar somente benefícios de vossos interesses e todos os erros de vossos adversários: eis aí os mecanismos da guerra... 

É sempre muito fácil defender quem aumentou o meu salário; o significativo para mim é quem gosta do que eu gosto; confortável é eu lutar por meu padrinho que ladrilhou meu caminho... Cômodo mesmo é não reconhecer que existem outros, além mim e meus pares, ansiosos por algumas migalhas de pão e sofrendo para defender seu pedaço de chão... Por outro lado, é por demais construtivo dominar o equilíbrio da visão multilateral, ou, até mesmo, compreender que a densa e forte correnteza de um rio só é permitida por haver duas margens proporcionando o contorno desse imensurável poder... 

É simples compreender que a História Social de nosso País não proporcionou-nos o saudável princípio da conversação... Bem sei que não temos condições de sermos diferentes, pois enquanto a educação brasileira nos condicionar a olhar somente as aparências, o essencial, à nossa saúde ou ao nosso desenvolvimento sustentável,  vai sendo destruído... Contraditoriamente, aprendi com Saint-Simon que os seres são compelidos a se combinarem por meio da aparência, e que a Educação é nossa segunda existência: nossa vida moral, ela deve ser tão apreciável quanto a vida física.... 

Mudando de Assunto...

Quando decido desabafar é para negar a mediocridade do espírito terrorista ou os degradadores da vida alheia, aí obrigo-me a demonstrar que estou me esforçando muito para superar minha ignorância: chamam isto de humildade... É possível um ser humilde sobreviver em meio à arrogância do caos antidemocrático que impera atualmente?...

Cá estou cheia de saudade da minha floresta encantada, num lugar que pouco me seduz... Quando decidi sair do meu habitat natural tinha tão somente a intensão de estudar para aprimorar meu ser (mas já estou voltando, não consigo ficar longe da chuva), se eu conseguisse ficar para me qualificar, gostaria de aprender como conviver (através dalguma ciência humana) com os arrogantes, os soberbos e aquelas pessoas sórdidas que constroem uma face de anjo para melhor manipular usando as aparências; sonho em saber me defender desses tipos, porque quem é manipulado por gente suja, por mais limpo que seja, só aumenta o cesto de roupa suja...

Desejo vorazmente evitar a soberba e os soberbos, para continuar a trilhar os caminhos da Paz, assim evitarei o apego a qualquer verdade convencional... Apenas para relembrar e deixar a esperança renascer: o mundo gira e as ideias mudam de acordo com o movimento da terra, além do tempo estabelecido... O Tempo, sim, é o Senhor da Verdade...

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OBS.: Faltou a conclusão, mas qualquer dia desses concluirei fazendo um elo entre educação sustentável, ausência de civilidade e nossa dificuldade em compreender as entrelinhas de um texto por falta de prática no ensino escolar...

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eleição 2014: Justificando o Voto...

O ano eleitoral de 2014 está sendo imensamente marcante para minha existência de cidadã responsável e de plena consciência cívica... Desde que completei a maioridade, cumpri com meus deveres cívicos, este ano infelizmente perdi o prazo hábil para eu fazer o cadastro e votar em trânsito, daí tive que justificar o Primeiro Turno, e talvez tenha que justificar o Segundo Turno também... 

Digo infelizmente pelo fato deste ano eleitoral está sendo muito instigante, por termos bons representantes inspirando confiança para governar nosso País... Em 2010, cansada da demagogia de esquerda (cuja ideologia foi-me sempre motivo para sonhar e acreditar num mundo socialmente justo), pensei em anular meu voto, pois não acreditava que a candidata da situação, Dilma Rousseff, fosse reavivar meu sonho destruído pelo então presidente Lula... Pois naquele ano eu não havia entrado em sintonia com a candidata Marina Silva, por ela ter sido do Partido dos Trabalhadores e não ter demonstrado o motivo pelo qual rompeu com seu partido, ficou parecendo problemas pessoais... Do mesmo modo, naquele ano, o candidato do PSDB, José Serra, não me inspirou confiança... Hoje percebo que deixar de votar ou anular um voto é um prejuízo à nossa Nação... 

Enfim: Em 2010, cumpri com meu dever cívico, votei na Presidente Dilma, enquanto figura feminina e humana ela não me decepcionou, por isso não me arrependi, nossa Presidente tem sido formidável para com nosso país; porém, com todos os crimes cometidos por Senhores do PT e os escândalos que envolvem o atual governo, seria impossível confiar meu voto a ela novamente em 2014, já que temos por obrigação observar também todo o sistema político que está impulsionado esse jogo...

E por que votar em Marina Silva ou Aécio Neves em 2014?... Ao longo desses anos, desfiz a má impressão que alimentei contra Marina Silva; por sua própria história de vida ser um exemplo, além disso, ela tem se fortalecido muito politicamente, principalmente com os planos para o meio-ambiente, e dado consistência ao seu Projeto de Governo (não vem ao caso fazer citações minuciosas, não sou analista política nem intelectual); basta lembrarmos que não podemos alimentar os vícios da corrupção nem repetir os erros da política que promove uma economia insustentável... 

Bem, a Marina não irá disputar o Segundo Turno, entretanto ela mantém firmes os seus ideais (acordo enquanto oposição) nos reafirmando sua fidelidade sociopolítica; sobretudo à reverência ao falecido candidato Eduardo Campos e o respeito às suas propostas políticas enquanto oposição... E  votar no candidato Aécio Neves seria um voto inspirado na esperança de mudança?... Claro que sim, não somente por sua trajetória política, mas por tudo que envolve a história política de nosso País, e o que ele representa nessa atual conjuntura, porquanto o papel principal da oposição é o da mudança; e ele tem demonstrando segurança no que diz, propostas coerentes e firmeza para governar nosso País ... 

Daí, temos que voltar ao passado para termos a certeza de que o partido o qual ele (AN) representa foi de fundamental importância para a História Econômica do Brasil (então porque não confiar?)... Quem vivenciou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não precisa recorrer à internet ou fazer uma pesquisa para compreender as mudanças que ocorreram nos 8 anos de governo dele... Agora a oposição foi mais forte e não permitiu a continuidade das melhorias, como também soube evidenciar os problemas existentes dando garantia à tomada de poder, esse é o papel da oposição; desde que seja uma oposição honesta e limpa é a possibilidade da mudança... Portanto, sejamos oposição para garantir a transformação!...

Foi impossível evitar a delonga, por isso vou evitar mais justificativas, apenas irei citar, para uma provável reflexão, os nomes dos presidentes mais recentes (aqueles sentidos na pele enquanto cidadã) os quais antecederam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim saberemos (talvez os jovens tenham que pesquisar na internet) quais deles realmente promoveram, no Brasil, as reformas necessárias para atualmente a Presidente Dilma ter uma base segura na continuidade dum projeto econômico e  social de governo... 

Quem não se emocionou com os sonhos concretizados com as Diretas Já   e sofreu com a morte do eleito presidente Tancredo Neves  (avô do candidato Aécio) antes de assumir?... Quem consegue admitir que o ex-presidente José Sarney (o vice que assumiu no lugar de Tancredo Neves) foi um bom governo?... Como é possível esquecer os planos econômicos absurdos, que roubava a poupança do pobre cidadão brasileiro, do ex-presidente Fernando Collor de Melo  e o impeachment dele?... Seria impossível evitar a indignação e não sofrer com os danos inflacionários no governo do ex-presidente Itamar Franco; pergunto-me: será que foi somente eu quem passou noites acordadas preocupada se o salário do mês seguinte daria para as despensas domésticas, diante dos autos índices de inflação sem reajuste salarial?... Bem, eu acreditei que o ex-presidente Lula seria a solução para o Brasil, por isso votei nele e não no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas felizmente o FHC foi eleito e a inflação acabou... 

Perante tantas marcas gravadas na pele: daria para não ser grata ao Plano Real?... É impossível não reconhecer todas as reformas benéficas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso  promoveu em nosso País... Assim sendo, só tenho que me desculpar por não ter votado no PSDB... Portanto, também tenho que agradecer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  por ter conseguido manter a instabilidade econômica e todos os projetos sociais (Programa Comunidade Solidária) herdados de seu antecessor... Do mesmo modo, tenho o dever de agradecer a nossa amada Presidente Dilma Rousseff por ser a primeira mulher poderosa a Governar nosso País, essencialmente mantendo e aprimorando o Programa Fome Zero, mas chegou a hora de mudar, com todo respeito por todas as conquistas do atual governo... A Nova República deseja imensamente um novo governo que garanta verdadeiramente uma economia sustentável, planos políticos socialmente justos e, urgentemente, comece a fazer uso das energias renováveis... 

Finalmente, “enquanto os cães ladram, a caravana passa”... Não sou partidária nem tão pouco sou antipetista, tento em todos os momentos visualizar os dois lados da moeda, isto para não ser injustiça com quem não obteve as mesmas conquistas que eu, evito criticar as falhas petistas sem antes observar seus acertos, porém é inevitável perceber aonde o barco encalhou...  Quem tem amor ao seu País, ao Estado onde nasceu e sua gente sofrida não faz de seus ideais uma opção partidária... E como não sou escrava de nenhuma verdade convencional, mudo de ideia sempre que for necessário... Por isso votaria na Marina Silva e, no segundo turno, em Aécio Neves... Para ratificar meu entusiasmo, segue aqui o link com as Propostas do Plano de Governo do Candidato Aécio Neves...  A própria História Mundial vem comprovando que são as diferenças quem promove as mudanças, a História do Brasil não poderia ser diferente... A Nova República exige uma Nova Política... Aqui um link  dos períodos políticos brasileiro que seguem elencados... 

1 - Primeira República Brasileira (15 de novembro de 1889 a 24 de outubro de 1930: 41 anos de duração);

2 - Era Vargas (24 de outubro de 1930 a 31 de janeiro de 1946: 16 anos de duração); 

3 - Segunda República Brasileira (31 de janeiro de 1946 a 1 de abril de 1964: 16 anos de duração); 

4 - Regime Militar (1 de abril de 1964 a 15 de março de 1985: 21 anos de duração);

5 - Nova República (15 de março de 1985 à atualidade)...

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Por una Cabeza...


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Amor Impermeável...

  Haverá cura para um coração ferido?...

Nem mesmo uma nova paixão
Pode servir como remédio 
Para um novo amor renascer...

O tempo também não sara feridas
Ele apenas traz
Uma compreensão à sobrevivência...

E um bom livro
É uma agradável companhia
Para as horas vazias...

A força da afetividade constituída do súbito
E consolidada no carinho
Não se desfaz com atitudes paliativas...

Um sentimento forte 
Fica gravado na memória para sempre...

E infinitamente será uma sombra na alma 
Eternamente viverá fixado na epiderme da emoção...

Transformar-se-á sempre
Num refúgio de um amor impermeável...

A resiliência será um encontrar
 a si mesma sozinha em um eterno caminhar!...

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Oceans...



Serena...

... "Essa ternura grave
que me ensinou a sofrer
em silêncio, 
na suavidade do entardecer,
menos que pluma de ave
pesa sobre meu ser...

E só assim, na levitação
 da hora alta e fria,
porque a noite me leva,
sorvo, pura, a alegria,
que outrora, por mais breve,
de emoção me feria"...

*.*.*.*
Henriqueta Lisboa

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Outubro com Alegria...

Que seja sempre o recomeço de mais vida
Vindo a desfazer todo obscurantismo
Para construir pontes de harmonia...

Assim, jamais cesse o imenso desejo
De desfazer as cercas da indiferença
E de derrubar os muros da razão...

Que os suaves pingos dessa chuva
Purifique nossos corações...

Ele chegou!...

Vem sempre cheio de vento
Com a ventania faz cair 
As folhas secas da desilusão...

Ele chegou como o fruto
Que protege a semente 
Inundou meu doce mundo
Com a alegria das crianças... 

Ele vem com a graça de perdoar
Levando as agonias e aflições
Purificando-nos na correnteza fonte
Da leve união...

Trouxe-nos a bendita esperança
Abençoou nossos dias... 

Bem-vindo Outubro da nossa alegria!...

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Alegria...