quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quando você sabe que errar vale a pena!...

                                                    Foto Educadores Popular no Seringal Cachoeira
 Tudo aquilo que a gente costuma vivenciar ou vislumbrar nos remete sempre a uma idéia basilar: a escolha!... Estamos a cada instante cercados de escolhas, porém nem sempre elas são favoráveis para toda a gente... Muitas vezes, nem nós mesmo que optamos por uma determinada escolha, não estamos convictos de que ela foi a melhor forma que tivemos para atingir ou seguir a Trilha certa de nossos objetivos!...

Finalmente, apenas você é quem sabe o quanto vale sonhar!... O valor de nossos sonhos somente nós sabemos: temos momentos agradabilíssimos; amigos inesquecíveis; acasos inexplicáveis... E, existem pessoas que nos interpretam muito mal, pouco importa!... Como já dizia o poeta: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”...

Todos os meus erros são por uma Causa Nobre!

“Imaginem-me como uma parteira!... Acompanhando o nascimento de alguém, sem exibição ou espalhafato... Minha tarefa foi facilitar o que estava acontecendo... Se devo assumir o comando..., faço de tal modo que auxilio a mãe e deixo que ela continue livre e responsável... Quando nascer a criança, a mãe dirá com razão: nós três realizamos esse trabalho!...”

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Eu sou amazônida!... E você?...

             
                                                                                     foto: Vitor Soares - rio Amazônas
Em 1984 voltei de uma temporada de estudos nos Estados Unidos disposto a fazer o mais crítico acompanhamento possível da construção da hidrelétrica de Tucuruí... Escrevia todos os dias sobre o tema na coluna de opinião que assinava em O Liberal. A Eletronorte, responsável pela obra, não suportando a cobrança diária, se comprometeu a me avisar em tempo de estar em Tucuruí para o início da formação do lago artificial, o segundo maior do país. Mas não cumpriu a palavra.Informado por outra fonte de que a última adufa se fechara, fretei um táxi-aéreo em Belém e voei imediatamente para Tucuruí. Um engenheiro da Eletronorte já me esperava no aeroporto (operado pela empresa, que tudo controlava) quando o avião aterrissou. Mandei tocar direto para a usina. De um ponto elevado divisei a paisagem: o Tocantins a jusante já sem o suprimento da água de montante e a enorme estrutura de concreto segurando aquele riozão, com mais de dois mil quilômetros de extensão, o 25º maior rio do planeta. Ali, o homem estava desafiando a natureza. Estancara o movimento natural daquelas águas pela primeira vez em milhões de anos.

O choro, mais forte do que eu, veio sem controle... Ao meu lado, o engenheiro Washington não sabia o que fazer. Por que eu chorava? Porque ali, naquele momento, diante de uma incrível obra do homem, ao mesmo tempo maravilhosa e diabólica, eu senti um outro rio pujante a fluir pelas minhas veias de caboclo das margens alvas do belo Tapajós. Uma das minhas fontes vitais, a água (mas não uma água qualquer: aquela água cristalina e refrescante da minha infância feliz), estava irremediavelmente tocada - e alterada - pela mão do homem, humana máquina, deus ex-machina...

Foi um dos momentos mais fortes e reveladores da minha vida. Refeito do choro, mirei o engenheiro da Eletronorte e ordenei: siga-me!... E foi um tal de subir e descer escadas de adufas, dezenas, centenas, até que Washington, menos preparado para a tarefa hercúlea, bateu lona: "Juro que todas são iguais, não precisamos examiná-las por inteiro".

Eu sabia disso, claro... Mas queria aplacar a minha fúria de caboclo, ludibriado pela grande empresa, como de regra, vítima de sua agressão supostamente bem intencionada. Começávamos o ciclo das grandes hidrelétricas. Os rios jamais voltariam a ser os mesmos. A partir daquele momento, deixariam de ser caminhos naturais, abrigo aquoso dos nossos mergulhos, cúmplice dos amores que juramos como botos na fímbria das areias sem igual das nossas praias.

Vivi situação semelhante, em outro contexto, no meu querido Tapajós... Duas semanas atrás, ao deparar com fotos aéreas produzidas pelo Greenpeace sobre áreas de floresta que os plantios de soja substituíram, senti a mesma dor no coração. Como estava apenas virtualmente no cenário - e não de corpo presente, como em Tucuruí - desta vez não chorei... Mas talvez tenha sido pior. A lágrima alivia, consola, acalma. Sem ela, estamos entregues ao pleno domínio da consciência. E a lucidez dói muito na Amazônia, sangra no Pará, aniquila no Tapajós.

Neste exato instante, a discussão sobre o significado da substituição da floresta amazônica por novos cultivos, embora necessária, não é o que mais importa. Ela terá que vir - e logo. Mas no impacto da instantaneidade, o que conta é a dor. Aquela paisagem, antes dominada por árvores de copas gigantes e com raízes de anão, e agora reduto de rasteira vegetação homogênea, de planta exótica, fere a alma, quebra a unidade, rasga a identidade, é pura e bestial violência, como diriam nossos antepassados portugueses.

Amazônidas, somos filhos da água e da floresta. Temos 12% da água doce superficial da Terra e um terço de suas florestas tropicais remanescentes, que são as mais ricas em biodiversidade desta nossa Gaia. Água e floresta se formaram e nos antecederam desde milhões de anos atrás. Há uns oito mil anos os primeiros descendentes do Homo Sapiens se estabeleceram às margens desses ciclópicos cursos d’água e à sombra dessas árvores sem igual.

Durante 7.500 anos a espécie humana conviveu com os elementos naturais num cenário de harmonia (o "paraíso perdido" que Euclides da Cunha procurou no século XX). Nos últimos 500 anos esse organismo harmônico, formado por homens, árvores e água, se tem desintegrado. Nos últimos 50 anos desse meio milênio o processo de destruição dos elementos naturais foi avassalador. Nunca o descendente do Homo Sapiens, ao longo de uma trajetória de 20 mil anos, destruiu tanta floresta quanto na Amazônia neste último meio século. E nunca desperdiçou tanta água, seja ela em si como em suas extensões utilitárias, especialmente na forma de energia.

Quem disse que precisa ser assim?... Quem determinou que não pode ser de outra maneira senão assim?... Quem apurou que desta maneira..., substituindo o reino da floresta por novas práticas agrícolas e supostamente silviculturais, nos desenvolveremos e seremos felizes?...

Não fui eu, é claro. Eu não aprisionaria um rio de dois mil quilômetros por uma barragem de 75 metros de altura para fazê-lo refluir sobre suas águas 200 quilômetros, submergindo 2.850 quilômetros quadrados, cobertos, sobretudo, por vegetação, com o acúmulo de mais de 50 trilhões de litros de água, para transmitir energia por centenas de quilômetros até grandes consumidores, que pagam uma tarifa inferior à de custo (e, ainda assim, relativamente cara em comparação ao que seria viável por outro caminho de engenharia e outros padrões de gestão no serviço público)...

Caboclo do Tapajós, eu não mandaria derrubar árvores de 50 metros de altura, congregadas num mutualismo sem paralelo, uma na dependência e na complementaridade da outra (processo que malmente começamos a conhecer, com um sentido que ainda nem somos capazes de divisar), para em seu lugar fincar plantas de uma complexidade fisiológica, genética e biológica em geral que guarda, em relação à floresta, ordem de grandeza de uma gota de água em relação ao oceano.

Ficaremos mais ricos e mais desenvolvidos com essas novas culturas?... Du-vi-de-o-dó..., como dizíamos antes de só repetirmos a sintaxe da TV Globo. Mas, se ficarmos, não será a gente amazônica a beneficiada... Desapareceremos enquanto seres amazônicos, filhos da floresta e da água, últimos dos moicanos em uma cultura que não é o produto da mecânica de sempre: do desmatamento.

Por que não podemos erguer a cultura da floresta, não como uma etiqueta abstrata nem como um presente de deuses internacionais (mesmo que sejam guerreiros da paz verde)..., mas como uma opção inteligente do Homo Sapiens do século XXI?... Por que não podemos continuar tentando comandar a nossa vida, pelos nossos padrões, conforme o nosso sentido?...

Uma avaliação simples, mas nem por isso destituída de significado, calculou em 1,6 trilhão de dólares o valor dos minérios depositados no subsolo amazônico... Pelo padrão de exploração do ano passado, de US$ 3 bilhões de renda gerada pelos produtos de origem mineral, é riqueza capaz de garantir essa renda durante mais de 500 anos. Mas a biodiversidade é calculada, por esses mesmos analistas, em US$ 4 trilhões...

Por que, então, não dar uma trégua na expansão das frentes econômicas para prepararmos uma exploração racional e permanente desse tesouro produzido pela natureza amazônica? Por que vender o lauto almoço para ter o magro jantar? Por que não três boas refeições diárias, sem exaurir a dispensa?...

Dois anos atrás quase chorei também ao ver as fotos de manchas de barro e produto químico drenando para o Tapajós por seus afluentes e igarapés, sangrados a partir dos garimpos de ouro. Há meio século eles surgiram no alto rio, acima de Itaituba, como a redenção de Santarém. Garimpeiros enriquecidos apareceram na cidade a comprar terrenos e casas, a montar negócios, a gastar a rodo. O que sobreviveu dessas várias ondas de "bamburros"?... A soja é esse novo ouro?... E nós, somos o quê?...

Eu sou o caboclo que chora seu rio aprisionado e sua floresta derrubada.... Chora, se indigna, reage e escreve um texto como este, pedindo aos novos bwanas que cheguem-se a nós, sejam mais um de nós, mas como nós, que somos amazônidas...

E o que é ser amazônida?... Foi o que um valente advogado paranaense (futuro presidente da Funai) me perguntou em 1990..., quando participávamos, em Paris, da sessão do Tribunal Permanente dos Povos dedicada à Amazônia... "Somos todos brasileiros... Não existe esse negócio de amazônida"..., insistiu o advogado, que se aproximou de mim, aflito, quando usei essa expressão na minha exposição aos membros do tribunal... Ele temia que eu estivesse sugerindo (ou propondo diretamente) que éramos um país dentro do país...

E não somos mesmo?... Somos, sim!... Primeiro porque somos o Brasil tardio, a última região que se tornou brasileira no Império (e, ao tentar se integrar, durante a Cabanagem, foi reprimida brutalmente pelo governo do Rio de Janeiro)... E que permaneceu à parte até o advento da República, como se fosse um anexo nacional... E, segundo, porque somos uma região dominada pela floresta num país de bandeirantes, quase sinônimo de predador de gente e predador de mata... Somos a última possibilidade de civilização florestal... Não só no país, é bom acrescentar: na história do gênero humano!...

Queremos o Brasil aqui conosco, partilhando nossa rica história, tão ou mais exuberante do que a de qualquer outra região do país... Mas queremos que os brasileiros, reconhecendo nossa condição de amazônidas, queiram ser amazônidas como nós..., ao invés de combater esse nosso ethos... Prometemos ser também bons brasileiros, fazendo a fusão que criará um novo e glorioso capítulo na história da humanidade, sem rios violentados e árvores desbastadas... Um Brasil verdadeiramente amazônida e uma Amazônia genuinamente brasileira...

Por que não a utopia em Santarém?.. E em Belém..., Manaus..., Rio Branco..., Porto Velho..., Juruti?... Sem utopia..., a Amazônia será uma sucessão de fotos lancinantes na parede... E como elas doem!...

Por Lúcio Flávio Pinto

(FONTE : Adital)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

As sem-razões do amor...


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.

Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.

Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.

Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor...

(Carlos Drummond de Andrade, in “Amar se aprende amando”)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Belo na Beleza do Teu Olhar...

O mundo necessita de um ínfimo bem: pode ser a humildade no cotidiano... que se perdeu na escuridão da falta de democracia política e no conhecimento científico... Assim se reproduz nas relações!...

O mundo tem sede como nunca de respeito ao próximo no fazer do bem... E, no meu pensar: o bem está na beleza... Mas falar de beleza, no cenário atual, é tão doloroso e inquietante, pelo fato de ser um conceito abstrato, faz-nos considerar o belo como uma espécie de alento ou consolo, porém não é dessa beleza consumista do materialismo de que eu falo, para mim – não existe beleza em nenhuma forma de conflito: o belo não está nos escândalos; nas desconfianças; nos insultos; na guerra; no terrorismo; na fome e nenhuma forma de degradação humana e ambiental...

A infinita e fascinante palavra beleza está na alegria do existir: a nobreza do belo está na construção entre as diferenças; está na harmonia do devir... O bem é a beleza que fala no silêncio daquele que exprime o grito do abandono de Ser... E essa beleza de que eu falo: é crer no bem do amor ao outro... É acreditar na beleza do que está por vir na unidade das relações!...

Por isso, eu me deleito na beleza do teu Olhar, fico muito excitada quando sinto a serenidade no Belo da tua face próxima de meu sentir... Mas beleza eu percebo na incrível capacidade que tu tens de construir tua própria história e permitir que o Outro encontre o seu próprio caminho... Enfim: eu Amo o Belo da Beleza do teu jeito de Amar...

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Rosa...

Arrasa o meu projeto de vida
Querida, estrela do meu caminho
Espinho cravado em minha garganta

Garganta, a santa às vezes troca o meu nome
E some, e some nas altas da madrugada
Coitada, trabalha de plantonista

Artista, é doida pela portela
Ói ela, ói ela, vestida de verde e rosa

A Rosa, A Rosa garante que é sempre minha
Quietinha, saiu pra comprar cigarro
Que sarro, trouxe umas coisas do norte

Que sorte, que sorte, voltou toda sorridente
Veemente, inventa cada carícia
Egípcia, me encontra e me vira a cara

Odara, gravou o meu nome na blusa
Abusa, me acusa, revista os bolsos da calça
A falsa limpou a minha carteira
Maneira, pagou a nossa despesa

Beleza na hora do come, deixa
Se queixa, a gueixa, que coisa mais amorosa
A Rosa, A Rosa e o meu projeto de vida

Bandida, cadê minha estrela-guia
Vadia, me esquece na noite escura
Mas jura, e jura, que um dia volta pra casa

Arrasa...

(Milton Nascimento)


Composição: Milton Nascimento e Chico Buarque

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Racionalidade e Liberdade...

Aristóteles caracterizou os humanos como seres racionais que falam. A dimensão anímica ou psíquica (psique = alma) dos humanos foi concebida pelo filósofo como um composto de duas partes: uma racional e a outra privada de razão. A primeira expressa-se pela atividade filosófica e matemática. A segunda, por seus elementos vegetativos e apetitivos. Isso permitiu a hieraquização dos seres vivos.

Pela segunda parte da alma, somos iguais a todos os outros animais. Movidos pelos institos primários (fome, sede, sono, reprodução), somos guiados pela necessidade de sobrevivência. Todos os seres vivos têm em comum um problema único a resolver: como sobreviver. Necessitamos de alimentos para aplacar nossa fome; de água para saciar a sede; dormir para descansar o organismo; nos reproduzir por meio da atividade sexual e assim perpetuar a espécie. Mas o que nos diferencia dos animais? Segundo Aristóteles, é a racionalidade. Nós somos capazes de planejar nossas ações, de realizar escolhas e julgá-las, terminando seu valor. Agimos acreditando que estamos fazendo o bem e, mesmo quando julgamos mal nossas ações, é sempre o bem que estabelece o critério de tal julgamento.

Assim, os seres humanos identificam-se como tais pelas distinções que são capazes de estabelecer com os outros animais e, por consguinte, com todo o reino da natureza. Os seres humanos definem-se pela capacidade de pensar, falar, trabalhar e amar. Ainda com Aristóteles, podemos identificar três coisas que controlam a ação: sensação, razão e desejo. A primeira não é principio para julgar a ação, pois também os outros animais possuem sensação, mas não participam da ação.

A ação é o movimento deliberativo, isto é, a origem da ação é a escolha. Os homens diferem dos demais animais porque são capazes de realizar escolhas. O desejo está na raíz dessas escolhas; a razão é o seu guia. Para Aristóteles, o desejo é a força motriz, o impulso gerador de todas as nossas ações. Mas essa força motriz deve seguir o curso traçado pela razão. A razão guia, conduz o desejo ao encontro de seu objetivo.

Realizar escolhas é elejer objetos para o desejo. O critério das escolhas é sempre racional. O motivo é sempre emocional, ou seja, impulsionados pelo desejo, movemo-nos em direção aos objetos. Nesse sentido, a capacidade racional de realizar escolhas permite-nos afirmar nossa condição de liberdade. O exercício da liberdade é a capacidade de escolher. Nisso os humanos podem se desviar do determinismo que rege o mundo da natureza. Os animais jamais podem escolher. Suas ações são determinadas pelo padrão genético de suas espécies. Quando olhamos um filhote de cachorro, por exemplo, somos capazes de dizer seu comportamento futuro. Ao olhar para um bebê, é impossível prever seu comportamento, suas condições e suas intenções.
É a escolha que define o caráter de um ser humano. Suas virtudes se manifestam nas escolhas que realiza no curso de sua condição mortal. Aqui se apresentam algumas questões éticas de grande relevãncia: Quais os critérios que norteam as escolhas que um homem faz em sua vida? Quais são os valores que pautam suas ações? Quais objetivos pretende atingir e com quais meios efetivará sua realização? Afirma-se que toda ação deve ser justa e boa. Mas, o que determina a justiça e a bondade? O que é ser justo? O que é ser bom?

No exercício da liberdade, cada um de nós se relaciona com outros indivíduos e dessas relações emerge a realidade social. Chamamos sociais nossas relações com os outros no mundo. A sociedade é uma construção história pautada numa lei fundamental: é proibido matar o semelhante. No entanto, numa rápida olhada em qualquer jornal, por exemplo, descobrimos que o assassinato é praticado das mais diferentes formas: guerras, fome, assaltos, atentados terroristas, etc. Vez ou outra, ouvimos dizer que essas ações são desumanas. Mas como, se foram praticadas por seres da mesma espécie, animais racionais?


(Texto retirado do site da revista VIDA SIMPLES)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tua Razão na minha Emoção...

Vem Agora... Eu estou aqui
Deixa a tua Razão fluir
Na minha Emoção
E, Toca-me

Meu Senhor!...
É Teu esse meu Coração
Vem, recebe hoje a minha Verdade
Quero ser Oferta Viva
No Altar do Teu Desejo

Minha Vida eu entrego
Em Tuas Mãos
Mesmo que não haja
Em mim: palavras pra dizer
Quando o Teu Olhar invadir
O meu Viver

Sente minha Vida
Com o Teu Passado
Vem me envolver
No Teu Presente...

Renova-me com Teu desejo
Faz o Teu querer
Para Eu renascer...