Uçurumlar...

Clamor da Lírica...

Nada além pode evitar a serena leveza da inocência, diante da arte, de se entusiasmar a cada novo encontro com o azul do mar...

A motivação dessa incansável aspiração do pensamento é o singelo anseio de combinar palavras que desnude todo inteligível, de forma a apresentar a insensatez dos artifícios dos significantes da efêmera semântica ...

Além disso, perante o reino da sensatez do indivisível, a lírica clama por tua chama...

Sonbahar...

Surpreendente Amor...

Equalizo-me na frequência da tua harmonia

Que veio muito além do firmamento

Abstenho-me de ti

Ausento-me do teu aroma

Foi o desejo que veio florir o coração

Ao surpreender o Amor quando você passou

Amar é se desconstruir a cada instante...

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Olsun...

A Habilidade de Renascer...

GRATIDÃO: é a fina habilidade necessária para renascer a cada novo dia e reviver o eterno milagre da vida em nossa infinita ilha de contemplação...

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Yangın Var...

Na Pele da Alma: Razão e Emoção...

Estava eu a pensar na sensível pele que protege nossas frágeis Almas, quando deparei-me com um fragmento do livro, de Clarissa Pinkola Estés, ‘Mulheres que Correm com os Lobos’... 

A cada nova compreensão que me faz despertar, para o perigo da tirania machista (toda forma de violência, discriminação, preconceito e exclusão) contra as mulheres demasiadamente femininas, fico mais convicta de que nossa verdadeira armadura contra os impactos dizimadores do sistema que nos assola, principalmente como forma de proteção de seus disseminadores, é, realmente, o contínuo uso da nossa natural intuição: claro que em constante harmonia com a razão e a emoção... Por isso tento evitar sempre as regras e sugestões de auto-ajuda do senso comum...

Quem foi que já descobriu o perigo da extinção do Amor?... Nem precisa se preocupar, pois Ele é perene enquanto alma sedenta de verdade: estamos sempre dispostas a reaprender a amar... Veremos depois o que nos ensina aquela escritora...

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Sonsuz Aşk...

Desatino do Destino...

O mais desagradável, desses momentos onde a gente não se reconhece, é sentir a ausência de chão firme para pisar, sem a certeza do bem-estar... Mesmo com olhos cristalinos dá vontade de perecer nessa vã sensação de escuridão, mas é preciso perenizar a eterna vontade que dá de viver nesse duro chão... Ufa! A tempestade já vai passar...

Aceito a dor para voar 

Muito além do limiar

De se aventurar 

E saborear

O gosto ardente da pele da sede de amar

Ao sentir os delírios de felicidade

Entrego o meu destino

Em raios de desatino 

Desconstruo o desígnio da rima amar

E como tormentas das loucas naus 

Fico rouca de perecer no silenciar 

Oculto o brilho dessa sombra

Para dissimular o êxtase que dá

Ao ingerir a cor das palavras 

Em delicados sabores da expressão 

Que vem lá da profunda voz do querer saber

Onde tua alma estar...

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Ağlamışız...

Desejo do Futuro...

Às vezes sinto-me às portas do infinito, daí lembro-me que o tempo e a distância não separam mais as pessoas, mesmo assim o vazio da existência incide no meu viver... Aí cada segundo se torna milhas e milhas da saudade sem fim...

Fica-me um constante desafio de refazer o resplandecer do amanhã... E nessa constante busca de sintonia com o desconhecido: crio e recrio a paixão para atenuar os novos tempos...

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Yok...

Seni Beklemek...

Da Inquietação...

Olha,

Viola os meus sentidos

Desfaz o meu vestido

E faz deles o teu zunido...

Vem, 

Trasfega em meu refúgio

Refaz os meus segredos 

Invade minha alma

E partilha a tua calma...

Chega, 

Reluz nesse espaço

Todo o teu cansaço 

E reconduz em justas proporções

Todas essas inquietações...

Entra, 

Desperta essa sensação de insatisfação da visão

E traduz numa audição de infinita vibração...

Ah!

Múltipla sensação da paixão...