quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

domingo, 25 de dezembro de 2016

A Fome do Natal...

Nesses momentos de congratulação, eu gostaria de encontrar uma maneira de romper com o Discurso Oficial do Natal sem me tornar insensata: eis uma sutileza totalmente insustentável, a dessa ruptura; então não me apetece mais nada, pois o discurso do luxo, do consumismo seria desconstruído e a ideologia oficial permaneceria, no entanto, mais legitimada...

Enfim, o prazer do Natal permanecerá sempre entre duas margens tênues: uns seguirão, excessivamente, consumindo e sendo consumidos por suas hipocrisias; outros continuarão, miseravelmente, sentindo fome e sendo destruídos pelas guerras... Ademais a solução para tais problemas supera qualquer medida compensatória, e o êxito aqui talvez possa ser reportado a todos que seguem fielmente Jesus Cristo, independentemente de Religião, credo raça ou cor...

Sonho em encontrar uma maneira de amenizar com a prática generalizada do desperdício e assumir, a cada ano, as angústias e tristezas; as alegrias e esperanças da gente sofrida e feridas por tantas guerras, lesadas em seus direito de se alimentar; pois é angustiante e impactante saber que, no mundo, existe alimento suficiente para todos, e que a fome se deve à má repartição dos bens: o egoísmo e o individualismo e as guerras.

No mais, eu também gostaria de clamar por um desafio do princípio universal da dignidade humana, que fundamentasse o direito de todos à segurança alimentar e que se concretizasse em exigências éticas de defesa da Vida (das crianças, mulheres e homens)... Imbuída por um desejo de dever, de compromisso e de responsabilidade: quero me empenhar com atitude e eficácia onde as quais possam permitir uma compreensão que viabilize a superação desses conflitos, para somente assim pensar num Natal pleno de Felicidade...

Mesmo assim desejo um Feliz Natal!... Que o Menino Deus venha nos Abençoar com o Verdadeiro Amor e nos Ensinar o Dom da Partilha!... Que nestas Festas, a magia seja teu melhor traje; teu sorriso o melhor presente; teu olhar o melhor destino, e tua felicidade meu maior desejo!...

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Servidão...

Pelos segredos da vida errante...

Do negro de ontem
Escondendo a volátil amizade de hoje
Desfaço o degredo do amanhã...

Na felicidade que ainda desconheço
Servirei ao tempo na divina proporção...

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Imagem, daqui...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Tu trouveras...


Outra Direção...

Anseio por uma mudança de comportamento no mundo... Nesse reverso do viver, a sombra manipuladora da razão marca o fascinante enrendo da magia irresistível do amor...

Diante desses momentos conflitantes
só me vejo pelo teu olhar
quando não estás a caminhar
eu me perco na tua ausência
e não me reconheço sem ti...

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domingo, 11 de dezembro de 2016

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Labirintos...

Porque assim é a atualidade a qual vivenciamos: um emaranhado de mistérios contidos nos frágeis laços humanos... Ainda permaneço na tentativa de restaurar a segurança, para me restabelecer do encarceramento da precariedade... 

Com efeito, uma névoa oculta a esperança... Enfim, eu me rendo; confesso que não sei como agir, ou o que devo fazer e pra onde seguir...

Assim, nem aquém e nem além
um estado de fervor me invade em comunhão, 
regenerando-me na multidão...

Nesse vai-e-vem
Estou perdida num labirinto de metáforas
essa é minha condição...

E na insondável caverna do inesperado
me impulsionam as contradições...

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

domingo, 4 de dezembro de 2016

Esboço Existencialista....

Para Arthur Schopenhauer "O destino baralha as cartas, nós jogamos", pensando assim apresentarei um projeto de liberdade, mas esboçarei, primeiramente, meu perfil conceitual... Por vezes sinto necessidade, sempre que possível, de esclarecer conceitos dos quais faço uso, como demonstração daquilo que faz repensar minha condição feminina no mundo dos humanos...

Com efeito, aqui o existencialismo será um simples detalhe que tentará explicar algumas percepções de liberdade e individualidade, pois o pensamento existencialista defende que a existência vem antes da essência... Isto implica em dizer que não existe uma essência humana que nos determine, mas sim que nós constituímos nossa essência em nossa existência... Esta construção da essência se dá a partir das escolhas feitas, enquanto representação do ser livre... Perante essa condição na qual nós existimos e a vida é apenas um projeto, nós teremos de escolher o que queremos efetivar em nossa vontade de agir: fazendo nossas escolhas...

Assim, pensando nessa condição humana, nós vivemos numa constante angústia existencial... Ter de escolher a todo instante é angustiante, pois cada escolha irá refletir diretamente naquilo que somos... Constituindo, dessa forma, a angústia enquanto reflexo da liberdade humana, diante das infinitas possibilidades da escolha e da responsabilidade de cada escolha... Evitarei cuidadosamente impor preceitos os quais acreditam que é tão somente a política que nos prepara para ascender na autonomia, pois é na vida que nós atingimos a emancipação, assim precisamos focar nela como possibilidade de perceber as oportunidades de escolhas...

Entretanto, essa liberdade forjada, que nos leva à angustia, caracteriza outra condição humana: o desespero... Tudo que nos torna quem somos pode ser perdido no processo de evolução ou readaptação e isso nos causa o desespero... Uma pessoa que entra em depressão e fica incapacitado de executar suas tarefas com certeza entra em desespero... Por isso a existência humana vive em desespero, logo nós necessitamos e dependemos de fatores externos, que não estão sob nosso controle, mas nos impossibilita de ser quem somos... Porém, mesmo na ausência desse desespero, nós experimentamos um constante sabor desesperador, diante da idéia do desamparo...

Somos livres, escolhemos, temos a angústia de escolher e o desespero de perder tudo. Mas, também estamos desamparados não temos desculpas ou a quem culpar por nossas escolhas.... Com isto, é no existencialismo que encontramos um conjunto de ideias que nos coloca diante da responsabilidade de construir e assumirmos nossos atos... “Não há desculpas e justificativas para nossas ações... O que somos ou o que fazemos não é produto de nossa infância, de nossa criação, muito menos do destino ou de alguma divindade... Estamos sozinhos, lançados no mundo, para nos inventar e reinventarmos, pois não há nada anterior à nossa existência para definir o que somos”...

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sábado, 3 de dezembro de 2016

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Conflitos...

Quando se trata de estabelecer tendências existenciais, as dificuldades inclinam a revelar-se através dos equívocos... Entretanto na maioria das vezes sou envolvida por uma sombra de dúvida e medo; como tentativa de proteção, deixo passar despercebida certas situações que nos acompanham no cotidiano...

Não consigo evitar os conflitos 
que pairam por entre o olhar e o coração...

Presa nessa guerra existencial
proclamo um abrigo impermeável na razão...

Convoco a lealdade da emoção
para determinar o veredito desse coração
ora fixado em lascivos pensamentos 
com a expressão da efusão...

Eis a desesperança em memória...

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016