quinta-feira, 31 de março de 2016

segunda-feira, 28 de março de 2016

domingo, 27 de março de 2016

Uma Releitura da Grande Descoberta...

Assim, pois, a partir de agora serei uma navegante: uma descobridora de mim mesma, da minha essência, da minha cultura, da minha tribo... Evitarei qualquer pavor, não temerei mais as imposições culturais da política retrógrada de meus País, não terei medo de enfrentar o desconhecido e tornar-me uma protagonista da minha própria história para aí construir as trilhas que me levarão ao futuro...

Entretanto, terei que desvendar os mistérios do imenso mar de Luz do meu interior, da voz do meu coração, para que eu possa percorrer todos os caminhos do meu ser, a fim de revisitar todos os conceitos e preconceitos que outrora acreditei ser a verdade e desconstruir toda e qualquer forma da ordem de injunção que a mim foram coagidas; somente dessa forma conhecerei, de maneira efetiva, as origem dessa existência, bem como da estrada que terei que trafegar com todos os rios e mares que devo navegar... 

Finalmente descobri que o mapa dessa deslumbrante viagem estar dentro de mim, contudo aproveitarei, essa desmesurada oportunidade, para tentar construir junto com outros navegantes uma fascinante história dum harmonioso Mundo de Paz... Foi pensando assim que  presenteei a mim essa partida... Talvez não houve uma linguagem adequada naquele momento da partida dessa escrita, mas ainda haverá tempo...

Enfim, aqui no meu Deserto Verde, sob o episódio da linguagem que me ligou por alguns instantes à sensação de verdade, nasceu esta escrita com a necessidade de revelar a ti que, no passado, intentou descobrir a genuína beleza existente no meu Ser: uma face oculta de mim mesma... 

Este argumento não foi indutivo, mas sim convidativo; pois a trajetória desta escrita, e desta possível releitura te fará percorrer caminhos longínquos rumo à pátria desconhecidas; talvez Selvagens; talvez Virgens – meus Sonhos Primitivos ou minhas Utopias Primordiais... Entenda-me: aqui as contradições (como em todo lugar do Mundo) foram necessárias para a possível construção duma prazerosa revelação... Estou só e desprovida de qualquer ressentimentos... Conta-me todo o início, meio e fim!...

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sábado, 19 de março de 2016

sexta-feira, 18 de março de 2016

Pingo de Chuva...

Foi num pingo de chuva que te encontrei, ela inundou meu rosto e espalhou as lágrimas para ninguém ver os resquícios da saudade; nas águas que vêm e que vão, fico a esperar: assim quero seguir em frente...
Vou indo
Sem destino
Sem rumo
A lugar nenhum
Sem estrada certa para caminhar
Ou algum lugar para chegar
Mas com o coração
Sempre a clamar por esperança
Na certeza de que a fé
Irei encontrar... 

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quinta-feira, 10 de março de 2016

quarta-feira, 9 de março de 2016

Na Emoção do Viver...

Jamais te questionei
por voares tão alto...

Mas quando indelicadamente
cortastes minhas asas
o vento soprou, ao meu redor, 
a brisa do destino...

Enquanto tu desatas
tuas amarras de censura,
desprendo-me dos vales de tua fúria
e solto-me da sina de teus desejos...

Alço voo 
para além do azul do céu
liberto-me sob a Luz do sol
e sigo com a liberdade das estrelas...

Fui transportada por dimensões
que evocaram a emoção do desejo de viver
no ritmo e ao som duma melodia cheia de harmonia...

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terça-feira, 8 de março de 2016

Viajante Errante...

Mas quando apaguei as luzes
Fez-me voar a imaginação...

Pensei somente em ti
Ali fui a felicidade, enfim...

Como peregrina sem estrada
Fui viajante errante...

segunda-feira, 7 de março de 2016

A Plenitude da Paz...

"Dá-me esse amor freso
 e puro como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.

Amor que penetre ate o centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até os ramos da árvore da existência,
e faça nascer as flores e os frutos.

Dá-me esse amor 
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!"...

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Rabindranath Tagore
Imagem: eu, na fotografia, subindo o barranco do rio Iaco no extremo norte do Acre...

domingo, 6 de março de 2016

Uma Oração...

"Recuse-se a cair.
Se não puder se recusar a cair,
recuse-se a ficar no chão...

Se não puder se recusar a ficar no chão,
eleve o coração aos céus
e, como um mendigo faminto,
peça que o encham,
e ele será cheio...

Podem empurrá-lo para baixo.
Podem impedi-lo de se levantar.
Mas ninguém pode impedi-lo
de elevar seu coração
aos céus -
só você...

É no meio da aflição
que tantas coisas ficam claras...

Quem diz que nada de bom
resultou disso
ainda não está escutando?"...

Eleve mais!...

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sábado, 5 de março de 2016

Poema Divino...

"Pai nosso, que estás no céu, na terra, no fogo, na água e no ar. Pai nosso, que estás nas flores, no canto dos pássaros, no coração a pulsar; que estás na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.

Pai nosso, que estás em mim, que estás naquele que eu amo, naquele que me fere, naquele que busca a verdade. Pai nosso, que estás naquele que caminha comigo e naquele que já partiu, deixando-me a alma ferida pela saudade.

Santificado seja o Teu nome por tudo o que é belo, bom, justo e gracioso, por toda a harmonia da Criação. Sejas santificado por minha vida, pelas oportunidades tantas, por aquilo que sou, tenho e sinto e por me conduzir à perfeição.

Venha a nós o Teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor. Reino que sou convocado a construir através da mansidão de espírito, reflexo da grandeza interior.

Seja feita a Tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais o meu orgulho do que as minhas reais necessidades.

Ainda que muitas vezes eu não compreenda mais do que o silêncio em resposta às minhas preces, não Te ouvindo assim dizer: Filho aguarda, tua é toda a eternidade.

O pão nosso de cada dia me dá hoje e que eu possa dividi-lo com meu irmão. As condições materiais que ora tenho de nada servem se não me lembro de quem vive na aflição.

Pão do corpo, pão da alma, pão que é vida, verdade e luz. Pão que vem trazer alento e alegria: é o Evangelho de Jesus.

Perdoa as minhas ofensas, os meus erros, as minhas faltas. Perdoa quando se torna frio meu coração; quando permito que o mal se exteriorize na forma de agressão.

Que, mais do que falar, eu saiba ouvir. Que, ao invés de julgar, eu busque acolher. Que, não cultivando a violência, eu semeie a paz. Que, dizendo não às exigências em demasia, possa a todos agradecer.

Perdoa-me, assim como eu perdoar àqueles que me ofenderem, mesmo quando meu coração esteja ferido pelas amarguras e dissabores da ingratidão.

Possa eu, Senhor da Vida, lembrar de que nenhuma mágoa é eterna e de que o único caminho que me torna sublime é a humilde estrada da reconciliação.

Não me deixes cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo, que me tornam escravo de minha malevolência.

Antes, que Tua luz esteja sobre mim, iluminando-me, para que eu te encontre dentro de minh’alma, como parte que és de minha essência.

E livra-me de todo o mal, de toda violência, de todo infortúnio, de toda enfermidade. Livra-me de toda dor, de toda mágoa e de toda desilusão.

Mas ainda assim, quando tais dificuldades se fizerem necessárias, que eu tenha força e coragem de dizer: Obrigado, Pai, por mais esta lição!

* * *

Tudo o que nos cerca é poesia Divina. Há um traço de Deus em cada ser da Criação.

Busquemos por Ele no desabrochar das flores, no correr das águas, no canto do vento, no cintilar das estrelas.

Mas, acima disso, busquemos por Ele em nosso interior. Basta que, por um instante, fechemos os olhos e O sintamos: lá Ele está, dando rima aos versos de nossas vidas"... 

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sexta-feira, 4 de março de 2016

O Arco-Íris de todas as Manhãs...

 
E numa serena manhã 
As rosas se despetalaram...

A Natureza em fascinação 
Contemplou o espetáculo...

Dos nossos risos de prazer 
Jorraram alegria 
De uma densa e suave satisfação...

A cidade adormecida na dor
Declinou o solstício de sua trajetória
E numa órbita boreal, 
Em árticos de cores, acordou...

Cristalinas são tuas raízes
No aroma do verde molhado
Da terra fertilizada com mor...

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Fotografia minha no Memorial Chico Mendes

quinta-feira, 3 de março de 2016

Sob Impulsos da Emoção...

Viver a tua emoção
Foi ver no fundo de teu olhar
Uma límpida  alma cristalina
Como um brilho de luar 
Nessa transparente e clara sensação 
Tu foste Ilha deserta em alto-mar...

Fui a ti...

E, como num Porto Seguro,
Ancorei-me a tuas mãos
Para não me afogar 
Num oceano de emoção...

Percorri o caminho interno
De teu tumultuado silêncio
Para sentir nas cores do universo 
A tua livre liberdade de ser...

E será sempre assim?...

quarta-feira, 2 de março de 2016