segunda-feira, 31 de março de 2014

Foi a Flor...



Passageiros da Eternidade: Dominador X Dominado...

 
Sem nenhuma novidade: a fase anciã, normalmente, perece ser marcada pela gratuidade da existência, ao se reconhecer as experiências de vida como meras cicatrizes afirmadoras do caminho de outrora perdido em detrimento ao sofrer... Sob as influências dos costumes locais convertidos em moralismo, construí um complexo comportamento de auto-defesa... dificilmente me neutralizo, mas evito que tal noção determine ou impulsione aquilo que estimula meu jeito de ser... 

Há sem dúvida quem, em meio ao caos familiar, religioso ou social, seja forte o suficiente para não ser arrastado pela tempestade do poder; relação essa que até mesmo os motivos da razão desconhecem: a regra não é para todos... Foi então que, no afã em encontrar explicações para os modelos de força motriz do fascismo, desenvolvi, ao longo da infância e juventude, uma forma de defesa contra o domínio da hipócrita moral familiar...

A gratuidade da existência teve início somente quando compreendi, de acordo com os estudiosos, que toda instabilidade promovida pela desordem provém de duas forças contrárias: uma, o desejo perverso de dominar; a outra, a negação contra toda maneira de domínio... Obviamente, as contradições, que levam a estas alternativas de dominado X dominador, perpassam pelo campo da inconsciência da natureza humana...

CONTINUAREI EM OUTRO MÓDULO... 



sexta-feira, 21 de março de 2014

Vivendo Adesso...



Um Eu Intercultural...

 
 Nas dores do Mundo,
Encontrei o meu refúgio
Em linguagem desconexa...

Isso foi apenas uma possibilidade 
Do desencontro, nas inconstantes buscas,
Em Território Selvagem...

Porque foi na inteculturalidade
Que descobri meu Eu...

Ufa!, como é prazeroso compartilhar
Ideias, sonhos e desejos 
Considerados ultrapassados
Perante a drástica realidade
Que assola meu viver...

E na hora que a Lua me chamar
Ao infinito, eu vou, eu vou: cá estou
Minha Liberdade é minha Dor...

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quinta-feira, 13 de março de 2014

Melancholy Woman...



Cândida Sensação...

Que forte oração sai das palavras,
Em sensação, da sublime candura...

E como é sensacional a incrível melodia
Que vem da beleza de ser, no amor,
Simples e pura...

Quantos mistérios aí compreendi...

Serei assim tudo que há de vim
Por amar a terra onde nasci...

Ao ver o céu que me protege,
Longe da civilização,
É majestoso chorar sozinha...

Quantas maravilhas, assim aprendi...

E, na delicadeza de ser mulher,
Caída ao chão, largada em vão, 
Vi a sofreguidão sair pela escuridão...

Justo e fiel foi quem nunca me deu a mão
Com a sede da cruel ambição...

No lago da dor
Do choro de reparação 
Para sempre retornarei...

Foi assim que renasci, renascerei...

E, na turbulência da vida, sobrevivi
Sob a soberania do Sol...

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Para Ti...

)

Estrellas del Bicentenario...


Cada una de las imágenes que se ve hoy en Coahuila, última entrega de estrellas del Bicentenario, fue precedida por una literatura, por palabras, por mitos, por inmensidades y animales (hermanos), por Deidades y susurros en sueños que unieron pequeños trozos de Coahuila. Si el sueño fuera (como dicen) una tregua, un puro reposo de la mente, ¿por qué si te despiertan bruscamente, sientes que te han robado una fortuna?...

Ayer, al terminar los últimos detalles de Coahuila (los miles que se trabajan antes de sacar una pieza al aire, son tantos... tienen su propio ritmo, son como una meditación) , sentí como finalizaba un tiempo sin tiempo que fue gloria, amor universal, también desdicha, y decepción, y sufrimientos, una vida en un año y medio... belleza eterna. No sé si lo soñé o me soño un río en Boquillas del Carmen o un bosque en Arteaga o un desierto Blanco...

Ya somos ese río, el Bravo, nos hizo suyos. Nos hizo entrar y nos hizo nacer. Tal vez somos una idea de él, ya que las ideas no son eternas como el mármol sino inmortales como un bosque, o un río...

Suavidade...

Poisa a tua cabeça dolorida 
Tão cheia de quimeras, de ideal 
Sobre o regaço brando e maternal 
Da tua doce Irmã compadecida. 

Hás de contar-me nessa voz tão q'rida 
Tua dor infantil e irreal, 
E eu, pra te consolar, direi o mal 
Que à minha alma profunda fez a Vida. 

E hás de adormecer nos meus joelhos... 
E os meus dedos enrugados, velhos, 
Hão de fazer-se leves e suaves... 

Hão de poisar-se num fervor de crente, 
Rosas brancas tombando docemente 
Sobre o teu rosto, como penas d'aves...

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quarta-feira, 12 de março de 2014

Sonhar...

Voar, voar
Sonha, sonhar
Seguir sempre a imaginação
Que vem da magia do coração
Para aspirar a liberdade 
Em êxtase de emoção 
Sem pôr o pé no chão... 

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domingo, 9 de março de 2014

Emmanuelle...


Sutilezas da Paixão...

Nossos corpos, em ritmos frenéticos,
Perdem a direção...

Com a força do desejo 
Braços e pernas se entrelaçam
Ao som da paixão...

Na sutileza do prazer
Bebo teu suor sagrado
E sinto os gemidos dessa pulsação...

Gritos da alma vêm povoar essa solidão!...

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segunda-feira, 3 de março de 2014

The Scientist...

)

Reflexo da Rotina...

Mesmice não é burrice
É o reflexo da rotina
Duma cidade provinciana
Onde o provincianismo das pessoas
Está impingido nas palavras,
Em cada gesto visual e verbal...

Por fim: desculpa-me por tantas negligências 
Assim como a insensatez dessas palavras 
Bem sei que tudo aquilo 
Que queres ouvir
É tudo aquilo que jamais saberei transmitir
Ouça e compreenderás as entrelinhas 
No subterfúgio do silêncio... 

O hoje chegou sem princípio requesta
Sem passado, sem futuro
E agora o que faço eu?
É sinceridade
Já nem sei se existo sem você...

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sábado, 1 de março de 2014