segunda-feira, 30 de junho de 2014

Every Teardrop Is a Waterfall...



Lágrimas de Cachoeira...

Quando a felicidade reina,
O futuro
É a simples percepção do passado,
Visto aqui ao meu lado
Em nuances de luzes que nos conduzem
Ao mensurável presente de ternura,
Na transgressão, 
Por baixo de tuas mãos...

Foi quando percebi
Que minha maior paixão
Jamais será a solidão,
Mas sim a exuberância de mais vida.
Na vitalidade, 
Da tradução de toda emoção
E sob o brado das lágrimas de cachoeira,
Transbordaram os sublimes desejos
Do amável coração da multidão...

domingo, 29 de junho de 2014

Soneto do Amor Total...

... "Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amiga e como amante
Numa sempre diversa realidade...

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude"...

Life In Technicolor II...



Swallowed In The Sea...




sábado, 28 de junho de 2014

Rumo ao Farol...

São palavras soltas e perdidas que as encontro tropeçando pela vida... Assim, na ávida esperança de formar a sinfonia que amenize a melancolia e permita compor a plenitude do destino, vou colecionando as simbólicas morfologias que o acaso insiste em oferecer-me... 

Outro dia fui a uma livraria em busca de alguma obra de Virginia Woolf, perdida sem saber por onde começar (uma leitura dessa autora, claro!) nada encontrei; hoje, na internet, li alguns comentários sobre o romance Rumo ao Farol; passarei este Dia de Domingo (29) nas livrarias, pois necessito muito da companhia de uma boa leitura, cá estou longe de meus livros: companheiros inseparáveis, às vezes, nem os leio, mas só em olhá-los fico calma... Vejamos uns trechinhos, que encontrei neste link , do Primeiro Capítulo de Rumo ao Farol... 

... "Agitando-se no sono, ela agarrou-se aos lençóis como alguém que despenca de um penhasco se agarra à vegetação na borda...

- É claro que amanhã fará um dia bonito – disse a Sra. Ramsay. – Mas vocês terão que madrugar – acrescentou.

Essas palavras trouxeram uma extraordinária alegria a seu filho, como se a excursão já estivesse definitivamente marcada. Após a escuridão de uma noite e a travessia de um dia, o desejo – por tantos anos aspirado – era agora tangível.

James Ramsay, sentado no chão, enquanto a mãe falava, recortava gravuras do catálogo das Lojas do Exército e da Marinha. Mesmo aos seis anos de idade, pertencia ao número daqueles que não conseguem separar um sentimento do outro, mas, ao contrário, deixam que as expectativas futuras – com suas alegrias e tristezas – toldem o que no momento está ao alcance da mão. Para tais pessoas, ainda na mais tenra idade, qualquer oscilação de sensações tem o poder de cristalizar e fixar o momento em que repousam, misturadas, alegria e tristeza: assim é que James Ramsay emprestava à fotografia de uma geladeira uma felicidade beatífica. Cercava-a de alegria. O carrinho de mão, o cortador de grama, o som dos álamos, folhas branqueando antes da chuva, gralhas grasnando, o raspar de vassouras, vestidos roçando – tudo isso era tão colorido e distinto em sua mente que ele já tinha seu código particular, sua linguagem secreta, embora fosse a imagem da mais pura e inflexível severidade: testa alta, arrogantes olhos azuis, impecavelmente cândido, recriminativo ao deparar com alguma fraqueza humana. Observando-o assim a guiar a tesoura com precisão em torno da geladeira, sua mãe imaginou-o num tribunal com uma rútila toga de arminho, ou talvez dirigindo uma empresa durante uma crise financeira.

- Mas o dia não ficará bom – disse o pai, parando em frente à janela da sala de visitas. Se houvesse um machado, um atiçador, ou qualquer outra arma à mão que abrisse uma fenda no peito do pai e por onde a vida se escoasse, James a teria empunhado naquele instante. Tais eram os extremos de emoção que o Sr. Ramsay despertava no íntimo dos filhos, apenas com sua presença. Ali estava: de pé, o perfil agudo como uma faca e estreito como sua lâmina, sorrindo sarcasticamente – não apenas pelo prazer de desiludir o filho e lançar sua mulher (que era mil vezes melhor do que ele, pensou James) no ridículo, mas sobretudo por causa da certeza íntima que tinha da exatidão de seus julgamentos. O que ele dizia era verdade.

Era incapaz de mentir: nunca interferia em alguma coisa ou se pronunciava de modo a dar um pouco de prazer a qualquer mortal, e muito menos a seus filhos, que, desde a infância, ficavam sabendo que a vida é árdua, os fatos inflexíveis, e que a passagem para essa terra fabulosa onde nossas esperanças mais brilhantes se extinguem e nossas frágeis críticas malogram na escuridão exige, acima de tudo – concluiria o Sr. Ramsay, empertigando-se e franzindo os olhos azuis na direção do horizonte -, coragem, lealdade e perseverança"...

*.*.*.*

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Magic...



Profusa Aprendiz do Amor...

Enquanto declaro
A condição de eterna aprendiz 
Vou,  com esperança e fé, 
Construindo este sofrido caminho do amor
Sob o efeito das paisagens
Que estabelecem
A pátria amada de meus anseios
Latejos que ultrapassam 
O limite transitivo
Do pulsar na profusão
De amar o amor que aqui nunca estar
Feito uma rosa despetalada
Desmancho-me em lágrima
Na intensa revolução do meu coração
Que segue o fogo ardente do prazer
Sob a intenção de aprender a conhecer-te
Para nos teus abraços amanhecer
E assim poder te dizer
O que insisto em esconder
Com o descompasso do desejo de viver
Para saciar essa sede de gozo sem fim 
Ah!, múltiplo orgasmo dentro de mim!...

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(Pintura de Roseli Leandro)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Lost!...



Script de Deus II: A Divina Trilha Sonora...

Era uma vez, lá no lindo Reino da Floresta Encantada, uma Pequena Estrela que caiu do Céu e se perdeu no Vale Escuro de lágrimas: o nome dela é Ben e aqui será transmitido uma descompassada informação sobre ela; para Ben ser compreendida, através desse Conto de Fadas, será apresentado, por mim, um mosaico de sonoras palavras; e tua missão é montar a provável orquestração... 

Quando os enigmas se tornam indecifráveis, sinto-me sozinha, enquanto uma mera mortal, porém na presença de Deus... Também tenho como objetivo, através dessa dolorosa oração, repassar um conflituoso sentimento para esclarecer ao Sen os motivos pelos quais levaram a Ben dizer-lhe que ainda não havia descoberto a Verdade, naquele desencontro com o Siz, pois entre Biz houve apenas um caótico confronto... Ademais, às vezes, Sen confunde tudo; e para o bem da verdade: Ben ficou perdida, é sério!... Somente ontem ela checou a Caixa de Pandora, e, ao perceber que foi surpreendida, ela se desmanchou em lágrimas... Ben está sem conseguir entender e sem saber como agir... Agora, sim, com a descoberta de Onlar, a Verdade se aproxima, levando em consideração que O é pura harmonia, ao deixar tudo muito límpido com plena visibilidade... Será que ficou claro o Placar do Jogo?... Não!... Então vamos lá tentar entender... 

Pois bem: também sou daquelas pessoas que não gostam de fazer uso de ponto-final; dentre todas as pontuações, quem mais me representa são as reticências, pelas regras gramaticais, elas indicam a "supressão ou omissão voluntária de uma coisa que poderia ou deveria ter sido dita, enquanto retórica: é a figura pela qual o orador, interrompendo-se, faz perceber o que não quer dizer expressamente"... Ora, pela delicadeza que a vida apresenta, vejo tudo em construção, no meu caso, o uso excessivo das reticências: não é omissão nem interrupção, é a possibilidade do devir, assim como elas sugerem, fazendo-se perceber o que não foi concluído, ao contrário do ponto-final, como próprio o nome indica... E assim vou conduzindo um tempo lento de construir todo sentimento... para fazer valer um amor que segue sendo um sublime encanto entre encontros e acontecimentos...

Voltando ao roteiro divino: em confronto com todo sistema ditatorial, a Ben falou ao Sen que ficou encantada com a presença do Siz, aí ela apenas considerou os aspectos surpreendentes no processar das vivências decorridas naquele momento... Outro detalhe: também, a Ben quis dizer ao Sen, quando ele observou que ela estava mais calma com aquelas novas descobertas, foi que ela havia ficado tranquila  por sentir que estava se aproximando da Verdade, no entanto Ben ficou muito chocada por todos os acontecimentos e por ser uma pessoa sozinha na Floresta Encantada, já que alguns animais selvagens impõem-lhe muitas questões confusas e oponentes... 

Agora que a Ben já considera ter descoberto 99,9% da Verdade, ela, ao mesmo tempo em que se sente bem mais relaxada, sente-se também fragilizada por estar, nesses dias da atualidade,  morando numa Montanha de Cristal... Tudo está melhor encaminhado, sobretudo por Ben apreciar, consideravelmente, a trilha sonora do Script de Deus; são canções transcendentes: sublimes, divinas e terapêuticas, contudo Ben pede mais calma e compreensão, especialmente ao O, enquanto ela passa por uma adequação espacial para que tudo seja plenamente harmônico... Enfim, Ben deseja, imensamente, que Siz e Onlar aceitem com sapiência os efeitos impactantes que a Verdade causou nela... No mais: Ben só agradece a Todos e Todas que estão envolvidos nesse mágico jogo e colaborando para com a acessão e ascensão dela... Breve ela entra em campo com um melhor jogo... Grata por tudo e Sucesso a Todos/as!...

PS.: A proposito: além de Sen ser muito insensível, ao desconsiderar toda perseguição sofrida por Ben, não consegue perceber as consequências que ela passa por defender, com transparência, seus princípios e valores, enquanto ele só defende seus próprios interesses... É dolorido para Ben ter que tolerar o Sen acusando-a de ter um coração de pedra, enquanto ele nem coração tem; além de ficar julgado tudo e todos, ele é um ignorante, pois não enxerga seus próprios defeitos, já que Ben sempre deixa claro a delicadeza do futuro por tudo ser tão incerto...

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

terça-feira, 24 de junho de 2014

segunda-feira, 23 de junho de 2014

My Hometown...



Liberdade da Autonomia Simulada...


Diante dessa autonomia simulada 
Recolho-me
Por entre a razão e a indiferença
Encontro uma reflexão transversal
Para cooptar um processo
De construção muito subjetiva 
Daquele lugar
Local cujo reflexo representa
Uma etapa superada
Dos riscos que conduziam
A humana possibilidade de avançar. 
Agora quero recuperar objetivos esquecidos
Para atingir as metas adequadas
Assim, em confronto com a ação comunicativa,
Rejeito as forças que asfixiam 
A minha forma de conduzir
Um novo modelo de agir
Esquivo-me dessa posição de competir
Fragilizei-me ao combater com a contracorrente 
Dos esfaceladores de parcerias 
Que asseguram a liberdade de expressar
Insisto no resgate
E na promoção libertadora
Da sólida acessão solidária...

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domingo, 22 de junho de 2014

Take Care...



Atemporal...

Das mais amargas indiferenças,
Encanta-me aquela 
Com o primor da leveza,
Na sensação, que representa
O crepúsculo de outras terras...

Sob o fascínio da poesia,
Que denuncia o descompromisso 
Da presença, pairo na fundição
Do teu suave movimento
De trafegar por entre as nuvens... 

E foi com essa conexão de diversidade
Que incorporei o limite atemporal
Do teu lusco-fusco ritual de passagem
Naquela efêmera realização...

Astúcia instituída de ausência
Ao celebrar uma mágica criação
Que mantém a distante atenção...

Façamos dessas diferenças
A nossa devoção!...

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sábado, 21 de junho de 2014

A Sky Full Of Stars...


Letra...
Coldplay: meu enigma musical... 21 de junho é o Dia da Música, mesmo sendo – para mim – todos os dias e todas as horas, o dia da música, pois não consigo passar 1 hora sem ouvir um som qualquer, enfim: para representar, no meu Mundo, este Dia, escolhi a música "A Sky Full Of Stars" da minha Banda favorita: Coldplay!... 

Pois é, estou obcecada pela sonoridade, ritmo, melodia e harmonia das músicas desta Banda... Além da voz melódica e deliciosa do vocalista Chris Martin , ela é outro enigma musical no meu viver, levando em consideração os 3 anos dos quais passei ouvindo a música The Scientst  no rádio e na academia de ginástica comunitária, e tentando descobrir de quem era aquela voz... Isto não é curioso?... Depois escreverei outros detalhes, meramente, pessoal e subjetivo, porém enigmáticos sobre o que representam - para mim - as músicas da Banda Coldplay... Ademais, fascina-me todo o potencial pragmático dos membros com as preocupações sociais e compromisso de solidariedade para com as entidades de ajuda filantrópica...   

Deixo desde já registrado que jamais eu saberia fazer uma observação sobre a criatividade e dinâmica do clip ou uma análise técnica nas relações cordal, harmônica ou contrapondo a polifonia, nem mesmo compreendo sobre o timbre, orquestração, dinâmica e textura das músicas, porque sobre as notas musicais, a arte de elaborar e criar um clip só sei que nada sei, somente entendo das divinas e belas sensações que a sonoridade das músicas dessa banda, assim como a voz do vocalista, despertam em mim... 


Para finalizar: também escolhi a frase do russo Leonid Pervomaisky, que indica meu pensamento ou representa a dificuldade que sinto para fazer uma observação subjetiva sobre os clips ou opinar sobre as músicas, como queira: “Pouco importam as notas na música, o que conta são as sensações produzidas por elas!"...

Ainda, Yehudi Menuhin disse, aqui : “Um músico é alguém que viveu e que pecou, que recorda sentimentos, fraquezas, cujo arrependimento e sensação de nostalgia e remorso transparecem na música que executa e, por isso, consegue arrebatar a assistência, cujos pontos fracos são também os seus”... (Yehudi Menuhin, Violinista e defensor dos direitos do Homem... in. Nova Iorque 1916 – f. Berlim... 1999)

Feliz Dia da Música!...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Ink...



O Vicejo de um Nome...

Pouco me importa...

De que adianta
Esse clarão,
Se, na existência
A que me aproximas,
Tu não traduzes o vicejo 
Daquele teu nome ser?... 

Gosto de dizer,
Em sistemas vibrantes de sons,
Na musical figura da palavra cantada e sentida,
Que mundo é um infinito lazer...

Ao pronunciar a substância de sentidos
Daquele substantivo
A nostalgia denuncia
O desprazer de perto não ter-te...

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 Foto: Vasudeva Barnao, aqui...

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Magic...



Múltiplo Querer...

Verde amor, adágio estrelar
Emoldura no altar
A confidência do vibrar
Das cachoeiras estridentes
Desse brilho de mirar...

Da consistência que persevera 
Nesse encanto de amar
Múltiplas são as manifestações
Na arte de querer se doar!...

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

terça-feira, 10 de junho de 2014

Sob o Silêncio das Tuas Mãos...

Quando meu interior entra em convulsão
Tudo se transforma em paixão
Ah!, santo vulcão
Em meio a atro e costelação!...

Nas tuas mãos
Sou um instrumento
Que ninguém mais pode controlar...

Vou ao infinito do sistema lunar
Como uma felina
Que denuncia a falácia de falar...

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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Midnight...



Na Soberania do Futuro...

Quando o destino decide 
Exercer sua magia
Vivo uma afável euforia
Aí qualquer turbilhão 
Do emocional de rocha
Se transforma num sol de esperança...

Surge as tempestades de lembranças
Dos querubins e serafins 
Que povoam um paraíso boreal
Com meus elfos e gnomos 
Na Luz que levita um futuro soberano...

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Lungo la Riva...



O Florir de Junho...

 Do Ipê dessa emoção
Quando olho e sinto
O agradável vento gelado
A se misturar
Nos raios quentes do sol
Foi Junho que chegou
Com Ele vêm os perfumes 
Em variação
Não, não tenho as 4 estações
Passaram-se 6 meses cheio de chuva
Chegaram os outros 6 
Trazendo o sol quente do verão
Mas antes de tudo: Junho
É o mês do solstício florir
Das flores em expansão:
Cores, aromas e festejos
Dessa íntima estação
Que também traz o frio
Doutra provável estação
São tantas misturas sem exatidão
Chegando com a alegria colorida
Na fogueira de São João!...

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sally...



Esse Ímpio Desejo...

Cai a chuva lá fora levando a lama herética
Dessa detenta redenção
Que se mistura com as lágrimas
Da pio degradação...

Depois não tem mais nada, não!...

Com a presença do Adeus,
No processo de criar
Aquele ímpio aspirar,
Deixo esse mundo vão...

Supero esse ímpeto de desejar
Ao transformar o impulso da paixão
Em pura Aclamação!... 

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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Slow Down...



Oceans...



Clamor das Águas...

Ai, divino fogo sagrado
Que de tanto arder
Vem-me sempre enlouquecer!...

Sim, 
Ardentes são teus gemidos
Na suave saliva da chuva a me envolver...

Fazer que reduz essa ânsia de viver!...

Nas profundas águas cristalinas 
Do teu bem-dizer:
Fui o peixe que habitou
Aquele grito de prazer...

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segunda-feira, 2 de junho de 2014

domingo, 1 de junho de 2014

Perfect Day...


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Novo Olhar...

Sol quente das horas letárgicas
Cheio de cores e esplendores 
Aquece ao menos esse olhar
Que invade o infinito do meu sonhar...

Vida leve e passageira
Feito um trem que vagueia 
Breve é tua estação 
A cada novo pisar nesse chão...

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Mercy Street...


Breve Instante..

 Na velocidade desse instante:
Brevidade breve,
Sobressalto no sossego...

Em qualquer direção,
O magnetismo da gravidade física 
Dessa força atrai...

Dias cinzas, noites frias...

Tempestade que acelera 
O ritmo dessa solicitude
Na melodia da solidão... 

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