sábado, 18 de fevereiro de 2012

sábado, 11 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Carmen Miranda: A Explosão Brasileira...

"Carmen Miranda trilhou rigorosamente os degraus que galgam o sucesso e costumam fazer as grandes estrelas. Ela abandonou os estudos aos 16 anos, teve vários empregos, e foi descoberta por acaso. Ela alimentava o sonho de ser artista e passou a fazer figurações em vários filmes da época. Onde quer que ela fosse trabalhar, vivia cantando e sua bela voz acabava chamando atenção dos clientes, que ficavam encantados. A grande chance veio em 1929 com um convite feito por uma cliente, para uma apresentação no Instituto Nacional de Música.

Apesar de Carmen não ser especificamente uma sambista – apesar do ter se atribuído a ela esse título – Carmen gravou mais de vinte canções entre Tangos (um de seus gêneros favoritos), Sambas, Foxtrote, Marchas e Lundu. Dos mais populares autores brasileiros, como Ary Barroso, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola e Assis Valente. A carreira seguiria de vento em popa, Carmen excursionou por todos os estados do Brasil e começaria a fazer sucesso nos países da América Latina. Tendo ido a Argentina e o Uruguai várias vezes. Carmen também passou a estrelar vários filmes na época, ao todo ela fez sete filmes no Brasil – a maioria, perdidos. Ela passou a ser chamada de A Pequena Notável - por causa da estatura baixa."

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Rosa do Povo...

"A rosa do povo despetala-se,
ou ainda conserva o pudor da alva?
E um anúncio, um chamado,
... uma esperança embora frágil, pranto infantil no berço?
Talvez apenas um ai de seresta, quem sabe.
Mas há um ouvido mais fino que escuta,
um peito de artista que incha,
e uma rosa se abre, um segredo comunica-se, o poeta anunciou,
o poeta, nas trevas, anunciou”...

(Carlos Drummond de Andrade)

Fragile...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Toda uma Vida...

“Agora perco a vista na linha do horizonte, lá longe, num traço azul carregado, que separa o mar do céu. Olho insistentementepara o Sul, para o oceano, como se de lá viesse algum bem, ou qualquer boa surpresa.
Há muito mais de oitenta anos, quando vi o mar pela primeira vez, ele estava a Norte e nestas quase nove décadas de vida serpenteei até me confundir, até ver o mesmo oceano em dois pontos cardiais opostos, perdendo rastos da minha vida aqui e ali, levada por não sei que destino ou fado, nem por que vento ou estrada. Nem sempre me lembro do passado, mas ultimamente ele surge-me dentro da cabeça como se tivesse estado, todos estes anos, emboscado à espera da fragilidade do meu corpo de velha, tentando cobrar lembranças terríveis de tempos tão longínquos para mim quanto próximos na história.
Anos a fio, só muito raramente me vinham à cabeça essas recordações e, então, impunha-me um enorme esforço para não chorar de forma convulsiva, mordendo os lábios, as mãos, os braços, os livros que estava a ler ou, de noite, as almofadas da cama.
Agora já nem vontade de chorar, nem tão-pouco me chego a entristecer. Compreendo bem que a vida faz parte de um jogo cujo sentido ou importância jamais captamos, se é que ele existe; entendo que não foi a mim, especialmente, que me aconteceram estas coisas terríveis – eu sou apenas uma parte delas, a sua imagem viva, a sua recordação nos outros. Tudo nos aconteceu a todos; todos sofremos pelas mesmas razões que eu sofri e aqueles que viverem continuarão a penar por causa dos males de que eu fiz parte.

Agora já não choro. A morte transformou-se, para mim, em algo trivial e íntimo. A própria desgraça não passa, a meu ver, de uma fatalidade da história de cada um – que em conjunto faz a nossa história comum – e que afecta cada indivíduo de forma diferente, pessoal, quase intrínseca. Não há ninguém feliz, salvo os pobres em espírito, os loucos e os inconsistentes. Cada um de nós, pessoas banais e normais, carrega uma infelicidade muito própria, ainda que tenha, aqui e ali, lampejos de paixão, de alegria, de euforia, de satisfação"…

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Amar sem Razão...

"Eu amei contra a razão,
contra a promessa,
contra a paz,
contra a esperança,
contra a felicidade,
... contra todo o desencorajamento que existe"...

(Charles Dickens)

A Guerra da Paz...

                                                                                                                           Rio Purus - Arison
Quantas Guerras
teremos que enfrentar...
para, enfim..., encontrar
os laços da Paz?...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Coração de Ventania...

                                                                                                             Imagem rio Chandlles - Arison
E o Vento vai
O Vento vem...
Sem-fim!...
Apenas a Saudade
Esta Sagrada companheira
Das Fronteiras do Desconhecido...
Invade-me!...
E, insiste em perguntar-me...
Qual é a Dor duma Paixão?...
Ela não pode ser definida!...
... - “pensei, eu” - ...
Pergunto ao Sol
Ao Luar...
Ao Vento
E, aos rios que vão até ao Mar...

 - Paixão:
Por que essa Dor
Universal vem
Do Infinito do Coração?...

Dissolve-me...

E, sem nenhuma
Explicação...
Adormece-me!...

 Pulsando por Você!

Mia Couto fala sobre o Medo...

"O medo é um dos nossos primeiros mestres, admitiu o escritor moçambicano Mia Couto em um bonito pronunciamento realizado no ano passado, na segunda edição das Conferências do Estoril, em Portugal. Apesar do medo se fazer presente tão cedo, ele não é a nossa única opção. E, talvez, a superação desses medos seja o principal desafio do mundo contemporâneo. Afinal, “há neste mundo mais medo de coisas más, do que coisas más propriamente ditas”. Confira o discurso completo de Mia Couto:" acima...