quarta-feira, 13 de abril de 2016

terça-feira, 12 de abril de 2016

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Desiderata Fragilidade...

Desideratamente o sol reflete a tua sinfonia
Em um ritmo sem as cores da primavera
Numa condição de desejos
Que busca um esclarecimento pra hoje...

Olhos em flor a refletir o brilho
Dos expoentes daquele desejo
Que exalou o suor de tuas mãos nervosas
A procurar as ondas dum corpo sem sabor....

Exaltando uma visão incompleta 
Vivemos atroz esses mistérios desumanos
Com a insegurança estimulando os conflitos
Sem convívio estreito com a fragilidade humana...

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sábado, 9 de abril de 2016

Degredo...

Num sorriso fluído 
Os pés vacilam de insegurança
Enquanto o olhar distraído
Mergulha na magia do luar...

Insolúvel é a temida
Realidade do agora 
Invadindo meus medos
Dissolvendo segredos....

Atravesso a distante 
Intimidade do desejo
Que Ilumina os contornos 
Da imagem desse degredo...

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sexta-feira, 8 de abril de 2016

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Sobre a Insustentabilidade Política e Humana

Enquanto isso, vou me distraindo com minhas últimas aquisições teóricas... E no intuito de continuar como observadora do mundo, apenas deixo as sugestões de leitura sociológica os livros de Zygmunt Bauman: Cegueira Moral: A perda da Sensibilidade na Modernidade Liquida e Amor Liquido: Sobre a Fragilidade dos laços Humanos... 

Sem nenhuma intenção de apresentar soluções para os conflitos atuais, ficam aí os conceitos, como probabilidade de pensar formas inovadoras de práticas para o fazer politico, que possam fazer ressurgir também o desejo de reinventar as ciências, a sociedade, a arte e intensificar a sensibilidade do vivenciar a própria vida recriando vínculos afetivo com a sociedade...

Fica também por aqui, como possibilidade de possíveis esclarecimentos, a abordagem de Luiz Fugantide sobre Mil Platôs e Esquizoanálise: Micropolítica e o Uso dos Afetos de Gilles Deleuze e Félix Guattari: 

"Assim como os modos de usar a linguagem podem capturar, assujeitar e controlar o pensamento dos homens ao inseri-los em regimes discursivos, e produzir cadeias coletivas de expressão incorporais ou semióticas e os modos de usar a sensibilidade podem capturar, submeter e organizar as forças do corpo no seu acoplamento com um regime dominante de luz e sombra de uma rede microfísica de modulação de movimentos constitutiva do corpo da sociedade... 

Assim também os modos de usar os afetos, isto é, os usos que se faz daquilo que acontece ao desejo nos encontros que experimenta e que o preenchem (afetos paixões/ações) e que exprime uma variação da capacidade de existir podem ou capturar (por estagnação ou fixação passional), fabricar a falta e gerar demandas moralizantes por objetos e formas de empoderamento (impotência como vontade de poder/desejo como falta de objeto), acoplando-se a uma rede de poder que constitui o Juízo, enquadra a vida, esmaga as singularidades, violenta as diferenças e promove o triunfo de uma política do ódio e dos juízos morais como gosto generalizado pelos devires reativos...

Ou então, ao contrário, promover uma micropolítica dos afetos cujos outros usos podem pôr em movimento devires ativos, investindo uma ética da potência pautada nas alegrias ativas, na invenção de si e de modos libertadores de existi... 

O que pode comandar afinal a vida humana? Em que sentido podemos exercer efetivamente a liberdade de nossa vontade, no contexto do capitalismo mundial integrado?...

Quem, no contexto do nosso presente, em nós ou fora de nós, decide em última instância nosso destino e o de nossas sociedades?"...

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sem Nenhum Temor...

Por vezes, aprendi a não mais temer as lágrimas que ainda insistem em inundar meu rosto, bem sei que elas estão abrindo espaço para que um sincero sorriso possa surgir com mais entusiasmo...

Mesmo cansada, sempre visualizo um novo horizonte em busca de forças e coragem para permanecer na caminhada, na certeza de que não posso evitar a melancolia de agora, pois ela representa, com mais intensidade, a felicidade de amanhã...


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segunda-feira, 4 de abril de 2016

domingo, 3 de abril de 2016

Clausuras...

E nos territórios desertos
De onde desertaram
As gerações que ambicionaram
A rica história sem raiz
Herdei o fascismo
Sem ponte com a memória...

Percorrer o mapa de teus ideais
Confunde qualquer movimento
Em trajeto que possa identificar
A subjetividade da identidade
Daquilo que exprime o percurso autista
Das costumeiras linhas erráticas
De meus anseios...

Pois estranho foi-me o ser
Arquétipo das qualidades
Duma substância atrelada
A um caminho
De acontecimentos confusos...

Em refluxos, sem forças,
Retorno à conexão da lógica inicial
Estou enclausurada
Numa alma sem nexo...

Intrínseco é o masoquismo
Dessa distância...

Evocação dum coletivo oprimido
A tentar um enunciado
Que foge do declínio...

São essas imagens
Com as quais fico a me questionar...

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sábado, 2 de abril de 2016

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Esperança...

Antes de expressar meu pensamento esperançoso, farei uso, no segundo parágrafo, das palavras da escritora N. Macedo para dizer que somente a mim pertence, enquanto profunda conhecedora de meus próprios erros, o julgamento a minha pessoa, assim como aplicar-me uma sentença, pois:

"Me cobro, me julgo, me condeno... Só a mim cabem meus castigos, minhas palavras duras, meus medos, minhas torturas... Luto contra as amarras alheias e me aprisiono nas minhas próprias... Meus arreios é que me prendem, e só minhas palmadas é que me doem"...

Já sofri, já chorei, já sorri e me encantei, mas sempre com a certeza de que no amanhã um novo horizonte se resplandecerá, pois formidável é, após passar a noite contemplando o lume das estrelas se entrelaçando no brilho da lua,  sentir a beleza das flores no renascer de cada novo dia...  

O que aprendi ontem vivo hoje para nutrir os sonhos que virão... Enfim: o fundamental é olhar para o passado com gratidão, o presente com satisfação e o futuro com fé e esperança...

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