quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Naci en Alamo...

Mar de Ilusões...


Sim, não foram em vão 
Nem as águas do destino 
Estancaram na escassa fluição... 
Pois foi na fluidez das límpidas águas 
Que jorram de fontes cristalinas, e 
Pela sensibilidade da pele, 
O Rio que desagua dentro de mim, 
Conforme os esclarecimentos do Vento, 
Através de uma suave percepção, 
Acelera às correntezas dos turbulentos sentimentos 
Que atingirão o Mar das ilusões 
De um Coração em erupção...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Morena te llaman...

Pingos de Chuva da Sagrada Memória...




Adoro os dias chuvosos... fico sempre toda dissolvida com os pingos da chuva... Aí envolvo-me em suaves pensamentos.. e fico, toda molhada de desejos, igual ao orvalho que veio da noite; daí desperto em serenos da madrugada...  desmancho-me para renascer no brilho da aurora... Vou seguindo, com límpidas imaginações, em busca dos raios do Sol...

Embebida com o divino Dom da Natureza, percorro a trajetória dos pingos dela, para sentir todo o efeito de transfusão e evaporação das águas dos rios, indo ao Céu até à volta encharcando a terra, fertilizando a vegetação; com o mesmo efeito, lava minha Alma para aliviar toda Fome de Amar...

Sinto-me as rosas de todas as cores na vida de tantas vezes vividas no Sagrado Ciclo Natural...


domingo, 20 de janeiro de 2013

Para (= Dinheiro no idioma turco)...



Neney, neney, ney ney ney ney ney,
Neyne neyleyeyim?

İnsan olmanın,adam olmak birinci kuralı.
Okuyup yazmadan adam olmak var mı kitapta?
Kitap yazar mı?
Sandın sen, kiralık dünyayı satılık mı?

Dünyada kim kime kimden kime ne ne kaldı?
Gidenler, kalanlara nelerini bıraktı?
Dünün sultan-ı sultanlarının bugün topraklarda kemikleri kaldı.
Dünya'da kim kime, kimden kime ne, ne kaldı?

Para kime, kime para, para kime kaldı?
Gözümün yaşı durmadı, sel oldu, hep aktı.
Allahım bu ne büyük ayıp özgür doğan insan yerini köleliğe mi bıraktı?
Yerini köleliğe mi bıraktı?

Allahım bu ne büyük ayıp?
Olur mu böyle büyük ayıp?
Madenciler aç gezerken, madenlerin hepsi kayıp.

Ferhat'ın Şirin'i gibi biri,
Bu dünyada yok ki,
Onun eşi, bir benzeri, bir benzeri onun eşi...

Para kime, kime para, para kime kaldı?
Gözümün yaşı durmadı, sel oldu hep aktı.
Dünün sultan-ı sultanlarının bugün topraklarda kemikleri kaldı.
Dünyada kim kimden kime ne ne kaldı?

Dünya'da kim kime, kimden kime ne ne kaldı?
Gidenler, kalanlara nelerini bıraktı?
Allahım bu ne büyük ayıp,
Özgür doğan insan yerini köleliğe mi bıraktı?
Yerini köleliğe mi bıraktı?

Neney ,neney ,ney ney ney ney ney,
Neyne neyleyeyim?


Ser Mulher: Uma Doce Escravidão na Liberdade...


Às vezes, o dia necessita de mais 24 horas... Ser mulher na plenitude de sua feminilidade é sinônimo de convivência com as mais diversas formas de escravidão... Apesar de que a mulher já conquistou a abolição da total escravatura, porém não significa que ela esteja totalmente livre do seu real estigma passado da tirania machista: poder é Poder e não se vence assim um pensamento, de séculos e séculos dos milênios da Civilização Humana, tão facilmente, principalmente, nas sociedades modernas que o machismo é uma tirania também feminina...

Ou melhor esclarecendo, quando digo que a Mulher já conquistou seus direitos, não quero aqui utilizar o discurso Oficial, pois as tais conquistas fazem parte do processo natural de evolução da sociedade... Nem tão pouco tenho, cá, a pretensão de reunir as marcantes mulheres representantes do heroísmo feminino (em outro momento eu pesquiso e cito os nomes), pois deveríamos mesmo conhecê-las, isto, sim, seria fundamental... Por outro lado, essas verdadeiras representantes do sexo feminino, que levantaram a voz e partiram para o combate, são aquelas que defenderam uma luta pela dignidade humana: lutaram a favor de mulheres, homens, jovens, idosos, crianças, negros e índios(este em prol da diversidade racial)...

Enfim, jamais as lutas femininas devem ser compreendidas simplesmente em nome de um Movimento Feminista... Penso dessa forma porque o mundo vem passando por profundas transformações, e as melhorias nas relações de gênero seriam inevitáveis; tais mudanças são bem visíveis, mesmo diante de tantos preconceitos ainda existentes, negros e índios já têm espaço na sociedade e são tratados de acordo com sua diversidade cultural; crianças e idosos têm suas Leis de proteção (quando penso que fui uma criança escrava, choro só de lembrar {risos})...

Mas percebam que nem tudo é um Mar de Rosas sem Espinhos... Primeiro porque o preconceito que nos ronda é terrivelmente notório, sobretudo por ser uma marca registrada no cerne humano, daí ele jamais será eliminado da sociedade, facilmente... Outro detalhe: a escravidão continua, contra negros, índios e brancos das classes Alta, Média e Baixa, com suas formas mais sutis de sempre... Entretanto quero me resumir, nessa provisória conclusão, à situação de submissão que ainda vivem os humanos, inclusive as mulheres, perante esse sistema escravocrata do capitalismo irracional... Tendo em vista que a escravidão do Século XXI é a do consumo...

Pois bem, diferentemente do período colonial, os humanos não são vendidos de um dono para outro, contudo continuamos escravos de um sistema que governa o Planeta... E um país onde uma pequena minoria usufrui dos bens de consumo que a grande maioria produz, é um país ainda escravocrata, no entanto não significa que a grande maioria de consumidores, que compõem a elite, estão livres de sua própria escravidão, pois o sistema capitalista já evidenciou seu sinal de fracasso e aí a escravidão é duma sociedade de abundância condenada a naufragar numa miséria global, na sua degradação humana... 

Enfim, a escravidão consumista é a dependência do medo de uns e a consciência de outros; o consumo irracional que serve como condicionamento da mente humana, gerando as mais diversas formas de vícios: drogas lícitas e ilícitas; sofisticadíssimos produtos industrializados e todas as suas formas tecnológicas nos dominando... Além da assimilação de uma ideologia da falsa liberdade que leva os seres às mais diversas formas de promiscuidade sexual... E a mulher, pois, consciente de sua feminilidade, continua a sofrer, nesse processo de escravidão do capitalismo consumista, e perante a liberdade sexual desequilibrada, com sua plena consciência de companheira, amiga, mãe ou progenitora de uma sociedade em desordem,  é, notoriamente, desrespeitada  por outras mulheres politizadas... 

Existem homens, sensíveis e conscientes, também escravizados?... Com certeza existem, sim!... Mas aqui falo-escrevendo por mim (diante das poucas observações de pessoa comum, no convívio social) e pela compaixão aos seres desprovidos de Direitos e por  tudo aquilo que sinto na própria pele que me habita; inclusive pelo que certas feministas fizeram contra minha pessoa, CIENTIFICAMENTE, Oficial... Igualmente, como toda boa família é dividida entre pobres e ricos (a minha também), pela política-capitalista-competitiva de família que é-me  um atraso de vida...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Γιάννης Παξιμαδάκης Η κυρά της ερημιάς.

Feminilidade: A Captura das Vozes no Movimento Feminista...


O Sinal mais explícito da harmonia é a felicidade, por isso vivo em harmonia com tudo e com todos (no entanto, sou mal interpretada); coerção, ameaças ou insultos não fazem parte do meu cotidiano, assim proporciono-me uma plena harmonia interior: sou feliz, claro!... E reconheço minhas falhas, bem como o quão a minha linguagem é o reflexo da nossa língua materna, por assim estar constituído, em todos os seus condicionamentos culturais... 

Existem certas complexidades do pensamento científico que me deixam profundamente confusa, por exemplo: as Teorias sociológicas proferem que a família é a Célula-Mãe da sociedade, no entanto ainda não consegui perceber, nos currículos práticos ou acadêmicos, conteúdos voltados à orientação de praticidade para os aspectos cotidiano da família como exemplo de construção da sociedade... 

Afirmo isto pelas poucas observações que fiz, enquanto pessoa comum, e pelo que leio ou acompanho nos trabalhos dos profissionais da área das Ciências Sociais; também pelas intensas e constantes observações /experiências pelas quais passei no convívio familiar; aí é onde o reflexo caótico, das relações de cunho social, é bem explícito... Enfim vou desviar minhas preocupações desse foco para pensar mais nas contradições (que sinto na pele) sobre o pensamento feminista... 

Faz algum tempo que as vozes feministas gritam ao mundo que as Mulheres conquistaram direitos iguais perante aos homens, entretanto em minhas percepções isso é tão somente murmúrios das teorias, porque na prática somente mesmo pertence aos olhos e sussurros das tais feministas... Aquela arcaica história da mocinha a espera de um nobre e distinto cavalheiro para salvá-la é tão antiga para as feministas que se acham as donas da verdade, bem como para aquelas poderosas que satisfazem ao Sistema Inoperante e ascendem ao Poder... Mas, por outro lado, o que a realidade vem nos mostrando é bem ao contrário... Essa velha tradição, da mulher feminina carente do seu homem ideal, é totalmente moderna; isto é: quando a feminilidade mantém-se fiel aos bons princípios e valores da dignidade humana; caso contrários a mortalidade e total violência contra a mulher continua a mesma de sempre... ou pior, pois as feministas são mais hipócritas e tão violentas quanto aos homens...


A revolução feminista chegou à literatura e à cabeça de muitas mulheres que, atualmente, mais parecem personagens de romance, cuja narrativa é um sonho futurista expressado pelo escritor; e, assim, ganham suas próprias vitórias, nas quais elas conquistam Espaços e Direito com a mesma força de qualquer super-heroína ou super-homem (risos) de estórias em quadrinhos... A única verdade exposta, efetivamente, através do caos social é a total degradação humana sem limites nem fronteiras de violência... a promiscuidade nos seus piores subterfúgios, corrupção e prostituição; quero deixar bem esclarecido: não sou homofôbica (pelo contrario, sinto pena e sou muito sensível a esses seres), contudo, também, quero deixar bem explícito que o homossexualismo é um dos piores aspectos da degradação humana (só perde para os crimes hediondos) e que mais ganha força e espaço no plano social e feminista... Eis aí as mais frágeis presas construídas pelo Poder como saborosos objetos de manipulação... 

Devo dizer que preciso parar por aqui, pois as obrigações domésticas me esperam... Mas prometo concluir, posteriormente...

Cielito Lindo...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Na Tela da Vida...


Aqui, na serenidade das palavras,
Sempre haverá um encontro,
Por entre a sensibilidade de possíveis,
Da compreensão verbal...

Põem-se,  assim, palavras após palavras
A formalizar o produto da linguagem terrestre...

Não foi por menos 
Mas por quereres e quimeras
Que o caminho da ida é o mesmo da volta...

E, os mais significativos verbos, jamais desfalecem,
Mas sim, só fortalecem a construção de um elo
Do vínculo que nos aproximou...

A arte da conversação é uma retórica
Na dimensão da sedução
Enfim, aí encontramos a fertilidade comunicativa:
Música...
Poesia...
Pintura...
E na tela da vida,
Com o ecrã tátil de cores semânticas,
Pintaremos 
Escreveremos nossas Histórias...


Caminhando com o Tempo: Outra Versão...



Foram necessários muitos constrangimentos, muitas procuras e muitas incompreensões para, enfim, eu encontrar o  livro  cujo trechinho do prefácio me inspirou nesses humildes versos:

Caminho com o Tempo...
Sigo com Ele
Os desvios e as peregrinações...

Caminhando até o Futuro
Sou impulsionada pelo Tempo
Não por inteira
Mas em fragmentos e estilhaços...

Desviada do meu próprio espaço
E da forma de ser tão diferente
Para continuar seguindo sempre juntos...

Jean-Pierre Vernant no livro ‘Entre Mitos e Políticas’ inicia o Prefácio nos dizendo que: “É quando se chega na reta final que nos perguntamos – ou, mais exatamente, que nos perguntam – qual o caminho que foi seguido?... Haviam sido fixadas, no início, algumas direções... Eu gostava de proclamar, em minha juventude, como um lema em uma bandeira: um grande amor,  uma grande tarefa, uma grande esperança... Fora o amor, sobre o qual nada direi, percebo hoje que, no lugar de um itinerário único cujo traçado poderia ser reconstituído a posteriori, existiam vias múltiplas  que me atraíram tanto quanto as escolhi os desvios, peregrinações... 

Caminhamos com o tempo, melhor dizendo: somos deslocados por ele,  não por inteiros,  mas por pedaços, para finalmente  chegar  em um ponto em que não acreditávamos dever chegar, deslocados no lugar que nos era mais conhecido, diferentes em nossa forma de continuarmos iguais... 
 
Foi, contundo, a palavra ‘percurso que me ocorreu para o título deste livro... Uma compilação é um pouco como uma vida: um amontoado feito de peças e pedaços... Aliás, será Possível percorrer a vida como se percorre uma terra que desejamos explorar ou como se percorre um livro, folheando-o em diagonal, pulando páginas... sem realmente conhecê-lo?”...     

Jean-Pierre Vernant: Entre Mitos e Políticas  (p. 19 – tradução de Cristina Murachco – Editora da Universidade São Paulo. 2001)

Para Seguir em Frente...


Se vai tentar

siga em frente.
Senão, nem começe!
Isso pode significar perder namoradas
esposas, família, trabalho...e talvez a cabeça.


Pode significar ficar sem comer por dias,
Pode significar congelar em um parque,
Pode significar cadeia,
Pode significar caçoadas, desolação...


A desolação é o presente
O resto é uma prova de sua paciência,
do quanto realmente quis fazer
E farei, apesar do menosprezo
E será melhor que qualquer coisa que possa imaginar.


Se vai tentar,
Vá em frente.
Não há outro sentimento como este
Ficará sozinho com os Deuses
E as noites serão quentes
Levará a vida com um sorriso perfeito
É a única coisa que vale a pena.

Charles Bukowski 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Dom da Natureza...


Sergio Vale Fotografia        

Cio da Terra,
Bendito seja
O nascer de um Novo Ano,
Em Sagradas e eternas horas,
A desnudar Palavras
Que brotam em Versos
O Cálice do Infinito Tempo...

Tenho a Arte
Sinto o Dom de Deus
A consagrar-me
Na Beleza da Vida...