domingo, 31 de agosto de 2014

Sorry...



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sábado, 30 de agosto de 2014

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Minha Música está Tocando no Rádio...

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Foi assim, não exatamente como na brisa da preamar, que, na lapidação sádica daquele sofisticado sorriso, desfiz todas as minhas dúvidas..

Há dias que eu estava tentando entender sobre meu diversificado gosto por música... Fiquei aqui pensando sobre meus instintos naturais, que para uns pode ser ainda parte dum estado primitivo, mas sou conhecedora da minha condição cultural (espaço geográfico, família, sociedade e educação), portanto tenho o mínimo cuidado de procurar saber como ocorreu e vem se desenvolvendo o processo civilizatório... 

Como estava a dizer, eu, sob esse efeito contemplativo da naturalidade, lembrei-me sobre a variedade dos gostos musicais, não só os meus; quão diversificados os são e o quanto a música popular moderna atende a essa diversidade de gostos musicais; pensei: qual o motivo das pessoas optarem por este ou aquele gênero ou estilo musical? Quais influências de suas identidades culturais existem nessas escolhas/gostos?...

E de repente, não mais que de repente, ao ler meus blogs favoritos, vejo este comentário dum ilustre escritor português, J. Rentes de Carvalho: "No que respeita a música popular o meu gosto e preferências são simples: parei nos Beatles, Budy Holly, Elvis Presley e todos os que desde então vieram esqueci, à música pop fecho os ouvidos... Contudo, sempre me preocupou a minha incapacidade de apreciar o que encanta e apaixona tantas centenas de milhões"... Para ler o blog Tempo Contado, do escritor J. Rentes de Carvalho, aqui...

E com esse esclarecimento ao ilustre de gosto diversificado, fiz minhas conclusões: "A música pop faz constantemente o mesmo, repete os esquemas de acordes, repete os ritmos e as melodias, ao contrário da música clássica, a qual, além de muito mais descritiva, regularmente utiliza mudanças drásticas (dos ritmos, das melodias e dos esquemas de acordes)"... Acredito que aí responde os meus porquês e faz-me entender o motivo pelo qual nós latinos americanos, de vida monótona, gostarmos das repetições rítmicas e mélodicas da música pop... Dentre a diversidade e a monotonia, esta também é critério por um gosto à diversidade musical...

Pois foi daí que tirei minhas considerações sobre o gosto que não se discute, além de pensar que por cultura não se faz opção: "apreciam uns a monotonia" por suas vidas fazerem parte e terem um ritmo monótono..., "outros preferem a diversidade" de acordes, ritmos e melodias por terem sido educados sob o efeito sofisticado da civilização e por assim não aceitarem ou compreenderem a diversidade cultural...

Enfim: alguns seres humanos clássicos fazem da música clássica a trilha sonora para seu viver, como alguns  seres populares fazem da música pop uma trilha sonora para a vida... Por exemplo, eu aprendi apreciar música a partir daquelas que tocavam no rádio da minha infância, aí está um dos motivos para meu gosto musical ser tão diversificado e monótono, acredito... Simples é assim, no meu entender, claro!...

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sábado, 23 de agosto de 2014

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Doce Colibri...

Mas que grande espetáculo é a vida
Dentre tantos choros e risos
Encontrei  uma melhor saída
Assim, para sempre, ao teu lado quero ficar... 

Te espero, Colibri,
Enquanto sugas os doces néctares 
De teus dourados caminhos...

Bem sei
 Que de dentro das pedras do caminho
Surgem, com teu brado gemido, 
Belas flores com aroma de mel...

Tu não és mais somente olhar
És o ávido movimento de mãos carinhosas
E nas buscas por transmutação
És a magia da minha comoção...

Vem se apropriar da minha solidão
Ensina-me a dançar conduzida por mão afetuosa,
Chega devagarinho para invadir meu Mundo
Faz dele o território de teu total domínio...

Delimita as fronteiras do meu coração
E homologa a ilimitada geografia
Da minha imaginação...

Vem, domina toda essa emoção
E faz dela a tua maior paixão
Por ti, meu Senhor, 
Viverei eternamente na escravidão...

Vem sem delonga
Legalizar todo esse sentimento...

Ratifica-me dentro de ti
Te esperarei até o fim...

Ah, doce colibri, amor meu 
E eterno senhor si!...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

The Lady Of Shalott...



The Lady of Shalott...

... "De ambos os lados do rio se encontram
Longos campos de cevada e de centeio,
Que cobrem a planície e encontram o céu;
E pelo campo a estrada corre
Para a Camelot de muitas torres;
E as pessoas vão para cima e para baixo,
Contemplando onde os lírios flutuam,
Há uma ilha mais abaixo,
A ilha de Shalott.
...
Salgueiros embranquecem, álamos tremem,
Ligeiras brisas, crepúsculo e calafrio
Pela onda que corre eternamente
Pela ilha no rio
Boiando até Camelot.
Quatro paredes cinzentas, e quatro torres cinzentas,
Negligenciam um espaço de flores,
E a ilha silenciosa cobre de sombras
A Lady de Shalott.
...
Somente ceifeiros, ceifando cedo,
Por entre a cevada suportada
Ouve-se uma canção que ecoa alegremente
Do rio que venta claramente
Até a elevada Camelot;
E ao luar, o ceifeiro cansado,
Empilhando maços em planaltos arejados,
Escutando, sussurra "esta é fada"
A Lady de Shalott".
...
Lá ela tece dia e noite
Uma teia mágica com cores vistosas,
Ela ouviu um sussurro dizendo,
Que a maldição cairá sobre ela se continuar a
Olhar para baixo, para Camelot.
Ela não sabe o que a maldição pode ser,
E assim ela tece continuamente,
E outro pouco cuidado tem ela,
E movendo-se através de um espelho claro
Que pende diante dela todo o ano,
Sombras do mundo aparecem.
Lá ela vê a estrada se aproximar
Ventando sobre Camelot;
E às vezes através do azul espelho
Os cavaleiros vêm cavalgando dois a dois.
Ela não tem nenhum cavaleiro leal e verdadeiro,
A Lady de Shalott.
...
Mas em sua teia, ela ainda contempla
As mágicas visões do espelho,
Frequentemente pelas noites silenciosas
Um funeral, com plumagens e luzes,
E a música foi para Camelot;
E quando a Lua pendia do alto,
Dois jovens amantes tardiamente se casam.
"Estou meio enjoada das sombras", disse
A Lady de Shalott.
...
Em uma disparada do pequeno quarto dela,
Ele cavalgou por entre os maços de cevada,
O sol veio ofuscante por entre as folhas,
E ardeu por sobre as canelas despudoradas
Do ousado Sir Lancelot.
Um cavaleiro de cruz-vermelha, eternamente ajoelhado
Para uma senhora em seu escudo,
Que brilhava no campo amarelo,
Ao lado da remota Shalott.
...
Sua clara sobrancelha brilhou à luz do sol;
Em cascos polidos, seu cavalo de guerra trilhou;
Debaixo de seu capacete fluiam
Seus cachos negros como carvão enquanto cavalgava,
Conforme cavalgava para Camelot.
Da margem e do rio
Ele apareceu no espelho cristalino,
"Tirra lirra", pelo rio
Cantou Sir Lancelot.
Ela deixou a teia, ela deixou o tear,
Ela deu três passos pelo quarto,
Ela viu o lírio aquático florescer,
Ela viu o elmo e a plumagem,
Ela olhou para Camelot.
Para fora voou a teia, flutuando para longe;
O espelho rachou de lado a lado;
"A maldição caiu sobre mim", chorou
A Lady de Shalott.
...
O tempestuoso vento leste forçando,
Os pálidos bosques amarelos estavam minguando,
O amplo riacho em suas margens reclamando.
O baixo céu chovendo fortemente
Por sobre a dominada Camelot;
Ela desceu e encontrou um barco
Sob um flutuante salgueiro partido,
E em volta da proa, ela escreveu
A Lady de Shalott.
...
E descendo o extenso e turvo rio
Como algum vidente ousado em transe,
Vendo toda sua própria miséria -
Com um semblante paralisado
Ela olhou para Camelot.
E ao fim do dia
Ela soltou as correntes e deitou-se;
O amplo riacho levou-a para longe,
A Lady de Shalott.
...
Ouvido um hino, pesaroso, sagrado,
Cantado ruidosamente, cantou humildemente,
Até que o sangue dela fosse lentamente congelando,
E seus olhos ficassem completamente escurecidos,
Voltada para a elevada Camelot.
Antes que com a maré ela alcançasse
A primeira casa da costa,
Cantando sua canção, ela morreu,
A Lady de Shalott.
...
Sob a torre e a sacada,
Do muro do jardim e da galeria,
Um vulto cintilante, ela flutuou,
Uma palidez morta dentre elevadas casas,
Silencio pairando em Camelot.
Do distante cais, eles vieram,
Cavaleiro e burguês, lorde e dama,
E em volta da proa, eles leram o nome dela,
A Lady de Shalott.
...
Quem é esta? O que faz aqui?
Com o palácio iluminado nas proximidades
Morreu o som da real celebração;
E eles se cruzaram por medo,
Todos os Cavaleiros de Camelot;
Mas Lancelot refletiu por um tempo,
Ele disse, "ela tem uma face adorável;
Deus em Sua clemência empresta graça a ela,

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

domingo, 17 de agosto de 2014

sábado, 16 de agosto de 2014

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

terça-feira, 12 de agosto de 2014

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

domingo, 10 de agosto de 2014

sábado, 9 de agosto de 2014

Perdóname...



No Deserto da Epiderme...

Na tentativa de proteger meu miocárdio
Entreguei-te a epiderme d’alma
E no deserto da minha pele
Floriu encantos mil...

O Sagrado
Provavelmente 
 É espaço do meu imaginário

Mas foi com a harmonia
Na tônica de diversas sinfonias 
Que senti o sutil batimento cardíaco
Do acorde que predominou nessa emoção...

Sim, somos todos pérfidos anjos decaídos no afã de viver
Para sobreviver aos desejos das paixões desmedidas
Ah, sagrado desfalecer nessa ânsia de se salvar   
  

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Paradise...



Atlantic City...



Saudade da Chuva no Quintal...

Eu quero a trilha das estrelas, e voar num jardim de borboletas; feito criança quero brincar com a Lua e me perder por entre o aroma mágico das nuvens... Eu só quero é ser feliz para sonhar tranquilamente com a floresta onde nasci!...

Ao contrário do que alguns exalam e outros insistem nas dúvidas: eu luto muito para não ser o que fizeram comigo (ou tentaram me transformar), mas sim para ser o que é possível daquilo que desejo...

Assim, enquanto aspiro ao amor pelos caminhos da liberdade, trafego no intolerável pelas avenidas da crueldade... Para mim é tudo muito simples - penso que se existe ética: existirá sempre o Belo em qualquer estética... Eis-me aqui em valores rítmicos para impulsionar a rima do meu estilo... Bendito seja o acaso que insiste em me surpreender e bem-vinda seja todas as benevolências do destino...

Enfim, hoje meu sonho de felicidade é pôr meus pés na lama, cair e rolar na grama para sentir o cheiro da liberdade no verde da mata molhada... Ah, quanta saudade da chuva no meu quintal... Obrigada, Senhor, por esse imenso universo de bondade que a mim é concedido!...

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

domingo, 3 de agosto de 2014

Meigo Refúgio...

 Da meiguice de teu olhar
Eu fiz o meu penar
Ah, triste refúgio!, 
Que de tanto  querer ficar
Sob o brilho do teu mirar
Transpus a inconveniente ausência secular
Em travessia para os dias de glória...

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sábado, 2 de agosto de 2014

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Rebento de Prazer...

Tua boca é um frenesi em exaltação
Nela me perco por labirintos
De variar com tanta imaginação
Sobre o sabor ardente da tua língua...

Por ela sou a louca 
Em rebento das milhas de excitação
Hesito em ti, por ti dentro de mim...

Tua boca me consome em ritmo de fazer
Do prazer que abala
O âmago impetuoso de renascer
E dos teus lábios de mel
Faço o meu céu...

Feito broto que revigora na ânsia de viver
Desejo-te, assim, aqui e além... 

Quero oferecer-te sempre a infinita primavera
Das flores paradisíaca da minha paixão...  

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