quarta-feira, 30 de setembro de 2015

domingo, 27 de setembro de 2015

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Por Entre Passado e Presente...

Já disseram-me os gigantes da sabedoria: somente aqueles que não têm compromisso com a verdade, a educação, bons princípios, valores do bem, e desejam domar ovelhas como rebanhos em direção ao sacrifício, ensinam que os dias passados devem ser ignorados, pois eles não alteram as regras do presente... Penso que seja bem ao contrário... 

Certamente, cada ser em si tem seu jeito próprio de compreender a vida e um método adequando de se expressar, mas não lembro quem disse que uns e outras não gostam de lembrar do passado porque têm compromisso com o erro...

Então, acredito nessa premissa que ratifica Johann Wolfgang von Goethe: "Aquele que não é capaz de tirar partido de 3 mil anos apenas subsiste"... Por isso insisto nesse tema e decidi expressá-lo assim:

Dentre a tradução do conjunto real
a águia voa na tensão recessiva
dos paradigmas poéticos 
rompendo a sensibilidade 
da estilística existencial... 

Entre idas e vindas 
fico onde tudo 
permanece no mesmo lugar 
pois segurando em tantas mãos 
o voo sempre será além-mar 
do infinito solar... 

Pois é assim no silêncio 
que arrebenta a nova presença... 

E quando chegar a hora 
de abrir a cortina da verdade 
o coração revelará tudo 
sobre a arte de viver 
ensinando as regras do passado 
que impulsionam os desafios 
para as oportunidades do presente...

*.*.*.*.*

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Presença...

Para combinar com a nostalgia do momento
Vou considerar tudo aquilo que me guia
Sendo a razão de viver os dias:
Tua presença...

*.*.*.*.*

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Refúgio...

Quanto mais o tempo passa
mais difícil fica pra eu entender...

Felizmente, nessa vida passageira
Sou apenas mais uma
que quando fecha os olhos
para dormir
pensa que o amanhã 
não vai mais existir...

Refugiada em mim
todos os dias
me despeço de ti
e de todos
que desejam meu fim...

*.*.*.*.*

domingo, 6 de setembro de 2015

Da Perspectiva...

Assim sendo, ao longo da vida, acreditei nesse pensamento do apologista cristão britânico, crítico literário, escritor, romancista e poeta Clive Staples Lewis : “Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários”... 

Daí também descobri que a vida só pode ser magnificamente bela quando se vive com perspectivas, e quando aprendemos a nos curvar diante da impossibilidade de realizar nossos próprios desejos sozinhas: saber silenciar nossos anseios individuais que depende do Outro, também, é fundamental...

*.*.*.*.*

sábado, 5 de setembro de 2015

Degredo...

Num sorriso fluido
Os pés vacilam de insegurança
Enquanto o olhar distraído
Mergulha na magia do luar...

Insolúvel é a temida
Realidade do agora 
Invadindo meus medos
Dissolvendo segredos....

Atravesso a distante 
Intimidade do desejo
Que Ilumina os contornos 
Da imagem desse degredo... 

*.*.*.*.*

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Nas Fronteiras da Resistência...

Perdoem a minha indelicadeza, mas estou me preparando para o futuro... A cada dia sinto-me mais impotente diante das calamidades que assolam nosso Planeta... E para preencher o vazio humano o qual impera no Sistema que Rege nossas vidas, busco sempre que possível o pensamento dos Sábios... Hoje lembrei de recorrer, mais uma vez, ao pensador moderno Edgar Morin...

Pois bem, como de praxe, devemos pensar na educação como forma primeira de preparação para o futuro... Esse futuro que vem anunciando o caos estilhaçando todo o planeta Terra... Daí Edgar Morim nos reafirma, em seu livro ‘Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro’, que atualmente o ensino necessário deve ter como fundamento os princípios básicos sobre a condição humana, pois a urgência atual da educação não é apenas um ensino com tecnologias voltadas para a capacitação de futuros profissionais direcionados ao mercado de trabalho, mas sim, primeiramente, a formação de verdadeiros seres humanos...

Ele, Morin, nos alerta para a ‘era planetária' a qual vivemos, onde os paradigmas culturais devem ser rompidos dando passagem aos valores comuns à humanidade... Para entendermos melhor esse tema, basta nos reportamos a todas as situações conflituosas no mundo, crises sobre crises: hídricas, enchentes, fome, habitacional, mobilidade urbana, migratória, refugiados das guerras, violências etc. etc. etc. etc., lembrando ainda que os refugiados da miséria não têm visibilidade sobre as fronteiras...

Assim, só resta a nós, que vivemos sob o mesmo Sol e temos um território firme para pisar, aprendermos a abrir os braços para acolher as possibilidades, bem como iluminarmos nossas cabeças e corações na compreensão das adversidades que anunciam, drasticamente, um drama em colisão... Enfim, diante da retaliação da Natureza, na fronteira da resistência, somente muito humanismo como possibilidade de luz aos bons relacionamentos...

Portanto, para quem quer entender melhor o superficialmente acima exposto, vale a pena ler o livro ‘Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro’,  e finalizo com o próprio autor Edgar Morin: “Conhecer o humano é, antes de tudo, situá-lo no universo, e não separá-lo dele... Interrogar nossa condição humana implica questionar primeiro nossa posição no mundo (...) O humano continua despedaçado, partido como pedaços de um quebra-cabeça no qual falta uma peça”: o amor...
*.*.*.*.*

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Caravelas...

Cheguei a meio da vida já cansada
De tanto caminhar! Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou neste mundo imenso a exilada.

Tanto tenho aprendido e não sei nada.
E as torres de marfim que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!

Se eu sempre fui assim este Mar-Morto,
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram.

Caravelas doiradas a bailar...
Ai, quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida, e não voltaram!...

*.*.*.*.*

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

terça-feira, 1 de setembro de 2015

No Calor de Setembro...

Enquanto o tempo me permite
Acompanho meu infido ritual
De passagem, em torno do Sol,
Ir se processando lentamente
Assim, sinto, também,
A ternura do destino ir acontecendo
 Na mudança das estações...

Vou sonhando com a suavidade
Da climatização no meu frágil coração:
Envelhecer, doces sempre serão
Os frutos desta densa estação...

Seja sempre bem-vindo eterno setembro
Com o entardecer das aquarelas
Do caloroso verão...

*.*.*.*.*