segunda-feira, 28 de julho de 2014

domingo, 27 de julho de 2014

O: A Flock of Birds...



Feliz só Será...

... "Feliz só será 
A alma que amar... 

'Star alegre 
E triste, 
Perder-se a pensar, 
Desejar 
E recear 
Suspensa em penar, 
Saltar de prazer, 
De aflição morrer — 
Feliz só será 
A alma que amar"...

*.*.*.*

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Eblouie par la nuit...



Da Discriminação...

Na falta da rima
Passo à caça
Faço de mim assim
Eu caçadora dentro de mim
Diante dum ângulo em si
Sem o limite do universo, enfim
Haverá sempre
Um espaço vazio
A espera duma nova vida
Enquanto busco a estação que revela 
Lanço um grito de saudade 
Da chuva que alivia
Essa dor da morte dentro de mim
Já sei que está a chegar o meu Fim
Bendito somos nós
Que da sinceridade 
Faz o alento
Para todas as agonias
E no desejo dessa consolação
Celebro o poder de morrer
Cruéis foram, são e sempre serão 
Os golpes 
Da discriminação...

*.*.*.*

terça-feira, 22 de julho de 2014

sábado, 19 de julho de 2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014

A Ceifeira Solitária...

... "Só ela no campo vi:
solitária de altas serras,
ceifa e canta para si.
Não digas nada, que a aterras!
Sozinha ceifa no mundo
E canta melancolia.
Escuta: o vale profundo
Transborda à de harmonia.
Nunca um rouxinol cantou
em sombras da Arábia ardente
ao que exausto repousou
mais grata canção dolente;
ou gorjeio tão extremado
se escutou na Primavera,
cortando o Oceano calado
entre ilhas de Além-Quimera.

Quem me dirá do que canta?
Será que o que ela deplora
é antigo, triste e distante,
como batalhas de outrora?
Ou coisas simples são
do quotidiano viver?
Essas dores de coração,
que já foram e hão-de ser?

Seja o que for que cantara
é como infindo cantar,
que a vi cantando na seara,
no trabalho de ceifar.
Sem falar, quieto, eu escutava
e, quando o monte subia,
no coração transportava
o canto que não se ouvia"...

*.*.*.*

Atlas...



A Geografia do Teu Corpo...

... "Lembro-me, de todas as estradas do teu corpo,
sei-lhes as curvas, as descidas e subidas,
não preciso de ter os olhos amplamente abertos
para conhecer-te os desvios, 
os atalhos para o prazer que guardas em locais insanos. 
Sabes bem que cada poro da tua pele é recanto
que conheço, que cada gemido dos teus lábios
é resguardo onde me abrigo, 
que cada gota da tua transpiração
é em mim inspiração. 
Não te esqueças como te descobri, palmo a palmo,
dedilhando-te como a uma guitarra, noites a fio, 
na música constante das sensações
que tivemos e sentimos como ninguém,
nos arrepios da pele quando nos tocamos. 
Nas longas noites, nas tardes que prolongámos,
em passeios de dedos pelo desejo macio de corpos despidos, 
descobrimos o êxtase dos sentidos,
bebemos nos lábios todas as vontades,
e deixamo-nos ficar, perdidos no tempo,
no momento de sermos nada mais
que dois seres num só corpo metidos"...

*.*.*.*

Mélancolie....



Na penumbra...

Canto, quando me faltam as palavras,
 com todos os pássaros
A pureza dos ninhos
No verde caminho
Da fina-flor mágica do meu interior
Num clamor cheio do real tédio
perante as luzes que me  conduzem
Ao lago mudo da imemorável voz...

Sombra dum cansaço imaginável
Da plausível ânsia existencial 
Que unge na pálida penumbra
Daquela fixa ideia que regozija
O sonolento mistério da alcova
De cada manhã...

*.*.*.*

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Ka Moun Ké....


Águas Claras...

E eu que jamais havia pensado
Em ti, Águas Claras
Nunca imaginei que teu solo fizesse parte
De um Secreto Plano Sagrado...

Agora, cá estou de joelhos
A correr em outra direção...

Mas ao seguir a contracorrente
Dessa falsa orientação, perco-me
Com o aroma doutro chão...

*.*.*.* 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nothing Compares 2U...



Efusão do Perdão...

 Do pranto que trasbordaram as lágrimas
E fragmentou o riso
Pairou a cristalina emancipação...

Amar-te assim jamais foi para mim
Fruto da imaginação
Mas foi uma tempestade sem trovão...

Do silêncio das lágrimas:
 Renasceram as sinceras sementes
Da verde orquestra que vibrou com o perdão,
Em repercussão de efusão,
Sem a ilusão sinfônica do universo da paixão... 

Amar-te assim é viver todo o incondicional bem-querer
É te querer só para mim!...

*.*.*.*

The Power of Love...



Eu Gostaria...

... "Eu gostaria de nascer
em todos os países,
ter um passaporte
para todos eles,
botar
todos os ministérios do exterior
em pânico
ser todos os peixes
em todos os oceanos
e todos os cães
passeando pelas ruas do mundo.
Não quero me agachar
diante dos ídolos
ou brincar de ser
um hippie da igreja ortodoxa,
mas eu gostaria de me mergulhar
bem fundo no lago Baical
e vir à superfície bufando
em algum lugar, por que não
no Mississípi?
No meu amado universo
eu gostaria de ser
um talo solitário
mas não um narciso delicado
beijando sua própria cara
no espelho.
Eu gostaria de ser qualquer uma
das criaturas de Deus,
até a última das hienas sarnentas -
mas nunca um tirano
nem sequer o gato do tirano.


Para mim não basta ser eu,
deixe que seja todos! 
Geralmente cada criatura 
tem sua duplicata 
mas Deus segurou o papel carbono 
na Editora Paraíso 
e fez de mim só um. 

Porém irei embaralhar tudo,
confundir Deus,
ser mil cópias
até o final dos meus dias,
para que a terra zumba
e os computadores enlouqueçam
e o censo mundial de mim dê errado.
Eu gostaria de guerrear em todas suas barricadas,
humanidade,
morrendo cada noite,
uma lua exaurida,
e ressurgindo cada manhã
como um sol recém parido
com uma moleira imortal
no crânio.
E quando eu morrer,
um siberiano François Villon bem fodão
não me coloquem em baixo da terra
francesa ou italiana
senão em nossa terra russa siberiana,
na colina ainda verde
onde senti pela primeira vez
que eu era
todos"...
Pintura: Jeremy Mann
*.*.*.*

sábado, 12 de julho de 2014

Para Ser Harmônica...

Do meu ser Inka
Fixo na parede do tempo,
A contento, contemplo
Do outro lado do mundo,
A harmonia do Ser...

Com o olhar fixo para frente
Recordo o passado...

 Enquanto miro para trás
Vejo a paz do futuro...

Para baixo, piso à natureza de viver o hoje...

A contemplação cosmológica
Atrai-me para cima, sinto
O impalpável de jamais poder não-ver...

 Esquivo-me para a esquerda
E apoio-me aos amigos...

Caio para a direita,
Agarro-me à família...

Foi a parti daí
Que renasceu a firmeza em si
Somente assim, mergulho em mim...

Enfim: aí surgem definitivas realizações
Do acervo da arte de recriar
Para prosseguir no movimento de transladação...

*.*.*.*

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Afável Entorpecer: Sol da Eternidade...

Enfática foi a tênue linha do horizonte
Que na complacência dos meus dias
Apontou-me as cores do arco-íris...

E por entre o brilho das brancas nuvens
Encontrei teu encanto de me olhar
Sozinha, sozinha assegurar-te-ei sem pensar...

Diante de todas as possibilidades, 
Seguirei-te para amar
E, seguindo sem seguir, te descobri
Bem  aqui dentro de mim 
Na afável voz que do céu me entorpeceu...

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

The House of the Rising Sun...


Difícil Decisão...

 Quando as nuvens escuras se dissiparem 
E a névoa das águas-más para o céu se afastar
Aqui novamente quero voltar
Para convencer o tempo
Que a gravidade da história
Não deve permanecer da forma como estar
Pois quão difícil é saber
Que o indivisível é não poder decidir 
Aonde é possível ir
Sem pensar que é retrocesso
O necessário é tu saberes sempre
Onde tropeço!...

*.*.*.*

Parachutes: Parabéns por essa Eternidade...


14 Anos de Parachutes  este que "é o álbum de estreia da banda inglesa de rock alternativo Coldplay, lançado pela gravadora Parlophone em 10 de julho de 2000 no Reino Unido. O álbum foi produzido pela própria banda e pelo produtor britânico Ken Nelson, com exceção de uma faixa que foi produzido por Chris Allison. Parachutes gerou quatro singles de sucesso "Shiver", "Yellow", "Trouble" e "Don't Panic".

O álbum obteve em geral sucesso dos críticos e do comércio internacional. Após o lançamento, o álbum rapidamente alcançou a posição de número um no Reino Unido, e foi certificado em sete vezes disco de Platina. Nos Estados Unidos, o álbum atingiu a posição de número 51 na Billboard 200, e foi certificado por duplo disco de Platina. O álbum venceu oPrêmio Grammy para Melhor Álbum de Música Alternativa em 2002, e a banda ganhou vários elogios desde seu lançamento. Parachutes é o 12º álbum da lista dos 20 álbuns mais vendidos do século XXI no Reino Unido, e venceu o prêmio de Melhor Álbum Britânico em 2001 no Brit Awards."...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Wish I Was Here...



A Esperança sem Movimento...

... "Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.

Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.

Pois tu me liberas
Das humanas quimeras,
Dos anseios vãos!
Tu voas então...

— Jamais a esperança.
Sem movimento.
Ciência e paciência,
O suplício é lento.

Que venha a manhã,
Com brasas de satã,
O dever
É vosso ardor.

Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol"...

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Official Trailer: Wish I Was Here...

.... "Coldplay e Cat Power se juntam para trilha sonora de 'Wish I Was Here'... O Coldplay embarcou em uma nova empreitada. A banda produziu a faixa Wish I Was Here, que conta com Cat Power nos vocais e Chris Martin como backing vocal. A faixa é a principal da trilha sonora de mesmo nome, do diretor Zach Braffs"... Para conferir, clique neste link... 

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Ler Poesia é Muito Útil, Escrever Também...

Encontrei no Obvious  uma leitura sobre o efeito terapêutico que a poesia desperta em mim... Passei muitos anos a refletir sobre essa incrível sensação, pois desdes os primeiros poemas lidos, até hoje, a lírica me leva a comoções profundas, fato este que nuca havia entendido, eis que encontro uma leitura esclarecedora:

... "Textos de escritores clássicos como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, mesmo quando de difícil compreensão, estimulam a atividade cerebral de modo muito mais profundo e duradouro do que textos mais simples e coloquiais.


Um texto já publicado pela agência EFE, mas que poderia ser revisto, afinal estamos comentando sobre a velha história da análise crítica sobre Literatura tida como de qualidade e a Literatura tida como de entretenimento, e mais, auto-ajuda: a leitura de obras clássicas estimula a atividade cerebral e ainda pode ajudar pessoas com problemas emocionais, diz estudo.

Ler autores clássicos, como Shakespeare, Fernando Pessoa, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.

Especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial"... 

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terça-feira, 8 de julho de 2014

Twameva...


Aurora da Gratidão...

 Na aurora infinita das palavras
Eu sigo chegando
Para  expelir todas as dores do mundo 
E germinar o bem de viver...

Com o júbilo de teu louvor
O vento vem me rodopiar 
No recanto salão da gratidão
Ah, infinito prazer de ser!...

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Doce Obsessão...



A Marca do Desespero...

 Sobreviver?, eis a marca do desespero...

Versos tristes e infidos 
São quando a vida 
É pura incompreensão
Porque viver também é sentir
O desejo daquilo que ainda está por vir...

Vivi, vivo e sinto!...

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domingo, 6 de julho de 2014

Ride...



Reflexão Eleitoral...

Diante das vitrines e da fome das praças de alimentação, sigo por essa estrada do mármore federal... E por entre o desejo de vencer e a memória triste de tudo a que fui submetida na minha terra natal, em outros anos eleitorais, começo a refletir sobre esse período eleitoral que se inicia neste mês de julho... 

Cá longe de tudo que me conduziu por toda uma vida, renasce a esperança de poder sobreviver, mas, ao mesmo instante, rememoro, após 8 anos, a última tentativa de acompanhar de perto a política partidária da minha floresta encantada... 

Até hoje não consegui entender o motivo ao qual fez - o candidato a deputado federal e atual Secretário de Justiça e de Direitos Humanos do Acre - Nilson Mourão, a quem eu havia escolhido para votar, me submeter a tantas humilhações, uma delas está bem comprovada no singelo presente (na foto ilustrativa) o qual  foi-me ofertado pelo mesmo para me estimular a fazer campanha para ele, nas eleições de 2006... Seria bem interessante que, atualmente, o Nilsinho me oferecesse oportunidade de trabalhar com ele; ora, com a sede justiça que tenho e a capacidade humana de entender as dificuldade do Outro, trabalhar na Secretaria de Justiça e de Direitos Humanos seria a realização de um sonho... O mais difícil de entender é o motivo pelo qual faz eles, desse atual governo, nunca terem permitido que eu trabalhasse com dignidade e comprometida com a educação a qual eu acredito, muito menos fazer parte de alguma equipe de gestão institucional: isso soa-me tão estranho, não é verdade?... 
*.*.*

Migalhas da Floresta Local...

Foi assim que tudo me entristeceu
Da pureza dos meus sonhos
Uma guerra aconteceu...

E no estrondar da pólvora da ambição,
Estilhaçado foi um povoado de educação 
Sob o peso da ingênua poesia
Que ali o construía...

Nos ilícitos caminhos, o interesse político
Esvaneceu a ávida esperança de construir a moradia
Com a melodia do suor que escorria 
Do labor da sabedoria...

É sempre através das milhas de migalhas no chão
Que sigo por esse mundo vão...

Será o destino
Ou o fascismo da persuasão
Contra quem tem o poder da resignação?...

*.*.*

Guerra Ilícita...

Malditos sois vós,
Oh, usurpadores da dignidade alheia 
Falseadores da ideologia que conduzia... 

Malditos sois vós,
Portadores da santa hipocrisia
Que fez da minha maior dor
Aquela da sujeição...

Cá, caída ao chão, vejo todos vocês
A tirar o pão da boca do meu irmão...

Tu, mascado da Lei,
Que conduz, na gravata, a tua demagogia 
És a usurpação de toda digna filosofia...

Ilicitamente, puxas-me pela mão
Para me imobilizar, por entre a cruz e a espada,
Sem a bendita condição de fazer uso da razão...

sábado, 5 de julho de 2014

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Metamorfose da Traição...

 Eu choro porque não consigo transformar as feridas
Em doces caminhos para seguir à vida
Choro mais ainda porque toda traição é letal
Choro porque os sonhos insistem em perecer 
Enquanto as cicatrizes querem permanecer...

Eu choro porque a tirania 
Que semearam ao logo da passagem do destino
São farpas que nenhuma alquimia pode transmutar
Em férteis sementes a florir para frutificar...

Também choro porque meu pranto
Eu espanto com teu cantar
E porque minha dor é o fácil enternecer
No teu dourado entardecer... 

Por tudo isso e sem mais motivo
Vou chorando pela vida...

Metamorfosear a traição é saber viver na solidão
E ouvir toda suave canção da composição
Que vem do teu meigo coração...

Estas palavras são para dizer que te amo,
Por isso sozinha fico chorando!...

*.*.*.*
Imagem Ilustrativa

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Moving To Mars...

Dá-me Tua Mão...

... "Dá-me tua mão, e dançaremos;
dá-me tua mão e me amarás.
Como uma só flor nós seremos,
como uma flora, e nada mais.

O mesmo verso cantaremos,
no mesmo passo bailarás.
Como uma espiga ondularemos,
como uma espiga, e nada mais.

Chamas-te Rosa e eu Esperança;
Porém teu nome esquecerás,
Porque seremos uma dança
sobre a colina, e nada mais"...

*.*.*.*

terça-feira, 1 de julho de 2014

Doomsday...



*.*.*

A Exaustão Estética das Palavras...

Recentemente, uma vizinha enviou-me uma sugestão, em relação ao que escrevo, com o mesmo sentido da ideia que, outrora, eu havia emitido-lhe, torno a repeti-la, e acrescentar-lhe-ei os aspectos receptivos: não basta juntar letras, formar palavras ou organizar uma sintaxe, faz-se necessário carregá-las de sentimentos, para mim, evidentemente: penso que seja urgente a necessidade de rechear as palavras com diversas cores, graciosos aromas e uma imensa variedades de sabores, assim como os bons poetas fazem, mas para isto é necessário também o receptor está aberto ou preparado para sentir essas palavras energizadas, caso contrário: parecer-lhe-á apenas mais um amontoado de letras, já que nem sempre depende do emissor o efeito delas no receptor... 

É desagradável ser repetitiva, não é verdade?... Por vezes certas situações exigem o condicionamento da frivolidade... Fascina-me a sensibilidade de alguns seres desumanos na compreensão da historicidade de seres que têm suas dores ocultada pelo fascismo de uma dada realidade... Impressionante como a sabedoria de alguns só permite avaliar o território do seu próprio umbigo... Certamente, cada pessoa só é capaz de enxergar o mundo conforme suas próprias experiências e de acordo com sua visão ideológica; mas bem que seria interessante se os conhecedores do mapa da vida pudessem aguçar mais vossas inteligências e com isso construíssem verdadeira ponte entre o conhecimento e a individualidade de cada habitante terrestre... Enquanto minhas preocupações, aqui registradas, apenas serem sobre minhas próprias dores é porque a dor do Outro dói demais em mim... É exaustivo lidar com a insensibilidade dos julgadores... Fundamentalmente, sinto necessidade de reverter esse quadro, no entanto estou desnorteada com as últimas revelações, do mesmo modo: sinto-me muito cansada... Está muito difícil perante minha fragilidade, e  sozinha não consigo mais prosseguir...  

Voltando à receptividade, enfim: não serei eu a discorrer a respeito de leituras sobre a estética da recepção... Agora, quanto as minhas palavras nem sempre elas estão sentimentalizadas, pois, em alguns momentos, a minha principal intenção é tão-somente atingir a oposição de forma que o impacto não seja apenas benévolo... Pois não?... 

De qualquer forma, deixo-vos, aqui, uma sugestão de leitura para uma possível compreensão sobre a complexidade da estética da recepção: aquele efeito da leitura no leitor!... Vejamos, a seguir, 3 resumidas questões da teoria literária, que reveste superficialmente qualquer frívola leitura cotidiana, previamente direcionada, exclusivamente a 1 antigo, muito antigo mesmo (gosto de ser redundante: propositalmente, tamam?) leitor muito especial...

... "A primeira das teses indica que uma renovação da história da literatura demanda que ponham abaixo os preconceitos do objetivismo histórico e fundamentem a estética da recepção e do efeito, prevalecendo o experienciar dinâmico da obra literária por parte de seus leitores, pois a obra literária não é um objeto que exista por si só, pois é renovada, criada pela leitura...


A segunda tese aponta que a análise da experiência literária do leitor depende do conhecimento prévio do gênero, forma e da temática das obras já conhecidas, bem como da oposição entre a linguagem poética e a linguagem prática. Há um saber prévio que faz o novo se tornar experienciável...

A terceira tese trata do horizonte de expectativa. Segundo Jauss o horizonte de expectativa de uma obra, torna possível determinar seu caráter artístico a partir do modo e do grau segundo o qual ela produz seu efeito sobre um suposto público. A distância entre horizonte de expectativa e obra, determina o caráter artístico de uma obra literária"...