segunda-feira, 27 de abril de 2015

Khooneye Ma...



Simples Existir...

Num simples existir
Todo lar
É um sagrado espaço de ser...

Na minha pobre/humilde casinha 
Com amizade e companheirismo
Vivo o amor do ar que respiro...

Santuário da paz
Que emana luz do firmamento...

Suspiro o verde envolvente 
Que constrói
A felicidade de viver...

Minha casa fica 
Bem próximo ao horizonte
Sob um lindo céu azul
Onde brilha coloridas nuvens...

Nas árvores de lá fazem ninhos 
Os pequenos passarinhos
Que compõem uma suave sinfonia
Ao alvorecer...

Na simplicidade da minha casa
Tudo se transforma em pura magia...

*.*.*.*.*

quinta-feira, 23 de abril de 2015

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Sagrado Corpo...

Ai baby, baby,
Teu lugar 
Não é no meu coração
Pois meu corpo é sagrado
E nele não acenderia 
O fogo da tua paixão!...

*.*.*.*.*

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Lo Eres Todo para Mí...

Desejo de Existir...

Enquanto houver o desejo
De beber tua saliva
Como um doce vinho
Cravarei minhas garras
Na paixão de existir...

Só assim sigo quietinha
Nesse cantinho
Sem ninho...

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Oracion del Remanso...



Iceberg...

E tudo se transformou
Em indiferença...

Os problemas já não mais existiam
Amores que jaz murchou
No planeta que jamais se movimentou...

Eu, um iceberg sem tamanho,
Que o mundo congelou...

Nem dor, nem amor
Na dança reprimida que se estagnou
Paralisei no teu desejo sem cor, sem sabor...

Somente esses versos que não rimou
Em movimento ficou...

Por todas as agonias
Que fui obrigada a digerir 
Preciso existir
Para saber aonde quero ir!...

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Uma Nova Tática Imperial...

Por outro lado, é curioso perceber que o nativismo exaltado, por alguns homens-de-bem, representa o puro nível da linguagem exótica do passado... Porquanto, nela até agora só posso ver os fragmentos de procedimentos do beneficio próprio: o uso exagerado do marketing desnecessário para sedimentar o modismo da imagem...

No entanto, o melhor fruto para ser colhido apenas com o tempo pode ser fornecido: a verdade... Esta como um bom resultado a ser alcançando, pois, no cenário do jogo ambicioso, foi lançando outra estratégia para intimidar toda gente humilde... Mas esperamos a verdade chegar para ela ser a principal semente na exposição de cumprimentos de todas as boas ações... 

Pois foi assim que vi o poder se manifestar, especificamente na construção da imagem... O ser humano moderno apresenta-se sempre com dois interesses distintos: o acúmulo de bens materiais, como pretexto de expandir seu poder; e a prática religiosa, como necessidade de afirmar uma imagem de benevolência... Penso que não seja exaustivo repetir: enfim, uma Nova tática Imperial para adubar as raízes  duma velha burguesia antiquada e pretensiosa... Ufa!...

Bem, já nem me importa se alguns  da comunidade internacional  são todos "Charlie", enquanto outros nem sequer querem saber dos cristãos massacrados no Quênia... Ah sim: prefiro não traduzir o que tento desabafar, acho que não seja necessário nominar as personagens ou apresentar substantivos e adjetivos, relatar os fatos, apresentar as evidencias e nem exemplificar com as picuinhas cotidianas; por isso cada um pode decifrar o que digo conforme suas imaginações e adequar ao contexto de vossos interesses...   

*.*.*.*.*
Imagem papel de parede: Google

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Em Busca de Refúgio...

Eu, 
Que sonho com o horizonte
Abrindo uma porta
Para me dar passagem...

Desejo apenas um refúgio abraçar...

Necessito de um caminho
Que me leve a alguma verdade...

Anseio por alcançar um rio
 Para navegar...

Preciso na floresta habitar...

Doces ideais,
Que jamais pretendo protelar,
Por onde você andará?...

*.*.*.*.*
Pintura: Vladimir Volegov

terça-feira, 7 de abril de 2015

Na Ausência do Significante...

É justamente assim!... Ainda que seja temporário (ou que seja por acúmulo da ignorância), logo haverá em minhas entranhas uma breve interrogação: será que o ser o humano evolui ou apenas adapta-se às transformações culturais e sociais inerentes ao seu contexto?... 

Na contingência que possibilita certas casualidades, os passos territoriais dos grandes colonizadores deixaram simbologias que dificilmente a história civilizatória irá decifrar; ou: talvez haverá de existir outra longínqua civilização para compensar as atrocidades do passado com amorosas dádivas das delicadezas de paz... 

Por uma união entre as Nações, além da liberdade de comércio, surgirá uma Nova tática para lidar com a humanidade ou governar... A linguagem articulada, essa nossa eterna terna companheira, será desnecessária ou sairá a passeio por outros planetas... Provavelmente, a dureza de nossa linguagem falada será substituída pela calorosa delicadeza de certas ações práticas e praticadas no afago do silêncio... Pois é ele, o silêncio, que, além de elevar a alma, revela segredos históricos que a própria História desconhece... Oh, grande poder transformador,  transformai nossa forma de viver!...

Sem demora, a natureza humana já não será um eventual acaso... Não haverá o pronunciamento de palavras com ausência do significante, mas sim a gentileza dos gestos que serão auscultados como carícias de amantes no ápice da paixão... E, no poder de rememoração da nossa história, haverá a ternura da linguagem dos sentimentos a tecer o tênue horizonte de cada Nova manhã... Amém!...

*.*.*.*.*
Imagem rio Amazonas: Nature

domingo, 5 de abril de 2015

Na Sintonia do Louvor...

Pois nos dias cinzas
Que me consomem
Em tudo vem o amargo
Do vão sabor
Daquele triste desamor...

Mas sem querer duvidar
Vou forjando a perenidade
Da longa dança
Que esvaia no glorioso sono
Dos sentimentos que se multiplicam
Dentro de mim...

E, no dinamismo de equilibrar o interior
Reinvento-me com esse eterno sentimento,
Que me faz ser assim...

E vivo 
O transbordamento de movimentos
Na composição Universal 
Da sintonia de louvores

Bendigamos sempre
 Aos Mestres com Amor!...

*.*.*.*.*
Imagem: Amazing Nature


sábado, 4 de abril de 2015

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Pássaro a Ermo...

Enquanto os destinos se justificam 
Uma Nova condição de Mulher
Começa a tecer
Sua própria representação
De selvagem:
(Fragilidade feminina) 
Perante as tortuosas muralhas
Que mensuraram 
O angustiante descompasso
Produzido por uma sutil tirania
Do possessivo falo...

Sem asas
Sou 
Pássaro a ermo
A sussurrar ao Vento...

Desabitada de mim
Povoo um inóspito deserto...

*.*.*.*.*

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Meu Jardim...



Muralhas que Aprisionam Ideais e Delimitam Horizonte...

Por mais que eu tente, não consigo encontrar a resposta para tantas desmedidas incompreensões... Entretanto, em tempos de dúvidas e muitas incertezas, o fundamental é não forjar novos rumos, outros caminhos: manter a sapiência ao aprender a ouvir e ver é o essencial... Falo das dúvidas por falta de visibilidade dum alvo certo para lançar a seta... E, penso sobre as incertezas, levando em consideração tantas confusas contradições, as quais vou tropeçando na realidade em que insisto sobreviver...

Convém esclarecer: qualquer universo, em que o poder possa atuar, haverá sempre um cenário para o drama... Essa conclusão, que suponho existir é inevitável, ajusta-se perfeitamente às dificuldades de indicar um lugar comum para o estudo das dramáticas incompreensões, no que diz respeito a estruturação dum estilo uniforme para as personagens do atual poder representarem seus fieis papeis...

Lá fora, a vida vai acontecendo, mesmo com a tristeza do chão encharcado vivo a harmonia de apreciar o cinza dos instantes encobertos por densas nuvens, mas a suavidade do vento noroeste vai soprando a doçura das horas ociosas, e só me resta recorrer às constantes buscas de eterna aprendiz; aquelas buscas de quem quer fazer de si um alguém melhor para agir... Talvez o maior desconforto é isso parecer uma simples traquinagem aos olhos de quem só ver o mundo com o olhar da severidade... 

De muito longe vem aquele ruído de que para construir um mundo melhor é necessário a perspicácia de quem está sempre a expandir seus sonhos, quando nem todos têm as mesmas condições de pisar no caminho certo dessa expansão... No entanto, o impossível parece ser assim: deliciar-se com a intensidade das águas escorrendo pelo telhado e inundando nossas vidas... Ao ouvir o cair da forte chuva, tudo fica diferente e mais bonito; o vento começa a soprar uma distante sonoridade de paz com esperança, ao sinalizar que a chuva vai parar; o bom é sentir o frio desse vento acariciando meu corpo, enquanto acorda os sonhos para as delicias que estão para acontecer; essa é uma chamada de reavivar a liberdade que mora no coração; pois, ali bem próximo, fora de mim, as muralhas que aprisionam os ideais e delimitam o horizonte são as constantes noticias dos jornais... 

Foi aí, nesse percurso, que aprendi a conhecer o impossível interditando o tempo e caracterizando minhas buscas, porém, com o reinventar da realidade, também aprendi a aprender... Por isso, nalgum lugar terei que falar de um conceito: a entropia, porque preciso contrariar a afirmação de quem diz que 'se existe uma vontade haverá sempre um caminho' a percorrer; porquanto: assim como as folhas são diferentes, os ventos também são; entretanto somente a suavidade das respostas será a mesma em cada folha acariciada pelas distintas ventanias...

*.*.*.*.*
Foto: Edu Carvalho

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Estate...

Sob o Efeito de Encantar...

Mas quando
O teu coração resolve tocar
Sua fina sinfonia
Descobre o efeito
De me encantar...

Pulsação que envolve
Àquela leve expressão
De querer me impressionar...

Os instrumentos iniciam
A impulsão de corpos a flutuar
Assim se redefine também
O sentido de amar...

Tempo... presença... ciência
No anseio do querer encontrar!...

*.*.*.*.*