domingo, 23 de setembro de 2018

Nosso Planeta: Meu Doce Lar...

Sem nenhum interesse em estabelecer território ou ganhar poder (menos ainda tenho a pretensão em ser vitoriosa no Jogo Social e sabedora daqueles segredos do dizer que somente os estudiosos defendem), desejo, demasiadamente, assim como a maioria dos brasileiros, viver em um Planeta Sustentável, atravessando fronteira sem nenhum limite demarcado... 

Normalmente, as comemorações de cunho Oficial são exaltadas com muitos clamores e fervores, nas redes sociais, pelo apoio de inumeráveis instituições e seres com as mais diversificadas opiniões; aumentam mais ainda, tal fervores em prol do meio ambiente, em período eleitoral... Eu, assim com uma parte de brasileiros, tenho por preferência seguir aquela corrente de pensamento comemorativo que prezam, apesar de amar o Brasil e ser feliz na Amazônia, por novos valores planetário, e que são extra-oficiais sobre a defesa das questões ambientais... Mas eis aqui minha demonstração de Amor por todos os 5 de Setembro: Dia da Amazônia, igualmente por todos os 21 de Setembro: Dia da Árvore e os 22 de Abril: Dia do Planeta Terra... 

Acho certo se encher de amor pela Pátria, de entusiasmo por tudo que vem da nossa Natureza... Esse é o espírito de romantismo que compõem nós brasileiros, especialmente acreanos e amazônidas, porque está bem presente em nossas emoções e alimenta nossa sensibilidade; afinal fomos colonizados como instrumentos duma imensidão de selvageria contra o Verde, penso que não poderíamos ser diferentes... Em meios a esse turbilhão de paixão que nos motiva a viver: existe aquelas pessoas contemplativas que optaram pelo silêncio como fonte que emana o fluir das águas... Outros gostam, sob a luz do pensamento ecológico, de refletir, historicamente, procurando sempre entender as leis que regem a dinâmica da vida na natureza...

Contudo, existe nós que preservamos aquela habitual preocupação com o processo desenvolvimentista, pois aí ainda existe um conjunto de ações de percepção destrutivas (o pior de todos é o da industria bélica: ai, ai como eu sofro com todas as guerras e guerrilhas)... Por outro lado, também é perceptível estratégias voltadas a favor da conservação ambiental... Mas, é quando olhamos para os aspectos políticos do desenvolvimento como da conservação que nos perdemos na fluidez e rapidez das contradições e corrupções... Daí temos que ter a humildade de pensar que somos governados por Homens e não por Máquinas... E são nesses Homens que nutro a esperança do zelo por nosso Planeta... Claro que nossa esperança de zelo planetário, inicialmente, surge com aquela ideia de um lar doce lar digno para os pobres também, dum bairro habitável e com o pão à mesa dos famintos, duma cidade sem violência e com trabalho para todos, dum País sustentável em termos de desenvolvimento econômico...

Enfim, comungo com aquela ideia de florestania firmando valores locais; visando a trajetória da construção da nossa identidade cabocla, que traz à luz uma nova cultura para a floresta tropical (mas nova no sentindo de se desfazer dos estigmas do passado colonizado), evitando valorizar mais o que é do Outro e desprezar o que é nosso... Prezo pela política de definição daquilo que é o melhor para nossa Amazônia, como também que transborda de entusiasmo por tudo que vem da natureza: nosso jeito hospitaleiro de ser, nosso modo telúrico de pensar, nossos costumes tradicionais e as técnicas diversificadas de trabalho, bem como aquilo que produzimos e que sustenta nossa fauna e flora... 

Fujo de tudo que ameaça nossa civilidade.... que desvirtua nossa educação e que não valoriza nosso patrimônio histórico... A partir dessa consciência local, gosto de atravessar mares e oceanos para sentir outras culturas e costumes, mas nunca sem perder o rumo das minhas raízes após as fronteiras ultrapassadas... 

Será que consegui expressar minha concepção de consciência, responsabilidade e liberdade?...
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Eu na UFAC