... “Acordo febril e não sei porquê, não consigo ver nada, porque está muito escuro com as persianas corridas, e não me consigo lembrar por que tenho o coração a bater tão depressa... Depois oiço-te a respirar e sei que estamos de férias e que estás ao pé de mim... Oiço uma mudança na tua respiração, porque percebes que estou acordada... Sinto-te a virares-te para o meu lado... Antes de me enroscar em ti, antes de aconchegar a minha cabeça nos teus braços e encostar os meus olhos aos teus ombros, faço o que te tenho visto fazer desde sempre, ergo os braços acimas das nossas cabeças e para dar sorte, por amor, toco por um momento na madeira”...
Refúgio dos Livros, eis...
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