Diante da angústia propiciada pela dificuldade de compreender as guerras e seus antagonismos, estou perdida no tempo... e, pensando nele, construí uma imagem: ao ler um texto qualquer, interpretei uma escrita (este é o meu Tempo) que não me pertence; recolho-me, crio e recrio vários significados: o tempo então surgiu aí, não como uma dimensão do meu mundo exterior, mas como uma orientação significativa para o meu Ser...
Longe e muito longe do ser exterior está outro tempo como criação duma realidade demasiadamente humana (quero dizer aqui que não se trata do tempo histórico)... Tempo, tempo!... Eu sempre perguntarei ao vento: quanto tempo o tempo vai demorar pra te fazer entender que jamais foi ou será o meu querer?...
No entanto o nosso tempo real está a me exigir, no mundo da coexistência, definindo-me como ser social, e de crescimento individual, indo ao encontro de Outros encontros... Por isso, envolvida de bons pensamentos e em busca de ideias novas para uma vida melhor e harmoniosa: deixo, através dessas palavras, minha gratidão pela a oportunidade - que o teu olhar me proporcionou – de construir incansavelmente um caminho ao encontro da serena linguagem dos corações...
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