Soltos
Perdidos ao relento
Somos levados pelo vento...
Mas, na farta mesa da beleza
De todos os dias,
Alimento-me com o pão da Arte...
Desconheço-me enquanto criadora de mim
Não me identifico na terra nem no céu
Negaram-me a dignidade humana...
Porém, a mim foi concedida
As asas universal,
No vôo indefinido
Independente do Criador...
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