Na falta da rima
Passo à caça
Faço de mim assim
Eu caçadora dentro de mim
Diante dum ângulo em si
Sem o limite do universo, enfim
Haverá sempre
Um espaço vazio
A espera duma nova vida
Enquanto busco a estação que revela
Lanço um grito de saudade
Da chuva que alivia
Essa dor da morte dentro de mim
Já sei que está a chegar o meu Fim
Bendito somos nós
Que da sinceridade
Faz o alento
Para todas as agonias
E no desejo dessa consolação
Celebro o poder de morrer
Cruéis foram, são e sempre serão
Os golpes
Da discriminação...
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