terça-feira, 7 de junho de 2011

Perdão, Persona!...

Sempre muito longe
No sofrível sôfrego falaz
Cujo discurso histórico
Forma o folhetim dialógico do silêncio

Eis que surgem as fronteiras linguísticas
Da práxis indiscursiva

Reluto questionar
Nem mesmo problematizar
A realidade da linguagem
Daquele Velho-Mar em decurso

Sempre um regime inoperante
Da metáfora recriada
Duma armadilha alegórica
Sim, ficção do insignificante colonizado

Aventura dum Herói
Oprimido no plano sócio-literário...

Perdão, Persona!...

Interrompo-te na advertência
Do abuso sistemático
Em plena imaginação...

Assim, Imagino-te!...