Sempre muito longe
No sofrível sôfrego falaz
Cujo discurso histórico
Forma o folhetim dialógico do silêncio
Eis que surgem as fronteiras linguísticas
Da práxis indiscursiva
Reluto questionar
Nem mesmo problematizar
A realidade da linguagem
Daquele Velho-Mar em decurso
Sempre um regime inoperante
Da metáfora recriada
Duma armadilha alegórica
Sim, ficção do insignificante colonizado
Aventura dum Herói
Oprimido no plano sócio-literário...
Perdão, Persona!...
Interrompo-te na advertência
Do abuso sistemático
Em plena imaginação...
Assim, Imagino-te!...