Ora, pois quem tem o dom de amar pode voar pelo infinito da paixão... Assim é minha ilusão que na tua asa segue a sonhar... Vivo: e na inexistência de um ser, sou: o perecível ar que te envolve...
Quando eu abrir o meu coração, por favor: entenda-me!... Será apenas o jeito de partilhar e dizer o que é o meu viver... Até quando?... Não sei!... Mas assim será... sabendo esperar...
Na angústia de uma vida: amar é a única canção que ouço enquanto espero... Bem sei: nada será do jeito que já foi naquele dia, mas nessa árdua espera... O despertar do meu presente entre vidas de idas-e-vindas é o próprio roteiro da minha liberdade: a prisão do tempo!...