segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sobre o Solo Sagrado...

É exatamente como tem que ser, nem adianta planejar, estabelecer objetivos ou traçar metas, porque a natureza da vida se constitui muito aquém daquilo que imagino ou idealizo almejar... Sendo assim, para que permanecer com o sonho de conquistar o improvável?... Eu, desbravadora de mim, desfaleço-me a cada grito que o silêncio emite no anseio de encontrar a porta de saída para os mistérios do existir...

Por tantas vezes me perguntei: como posso saber se as minhas utopias são os alicerces adequados para eu continuar acreditando no fado do destino?... Isso nada significa perante as vozes que ecoam para o amanhã... de súbito, o novo surge conforme a rotação e a translação no plano das galáxias, tão certo quanto as ondas do mar é ajustar as velas e respeitar o vento para saber navegar ... E, na roda do agir, em firmamento, o fundamental é saber respeitar cada firme pisada por sobre o solo sagrado da Mãe-Terra; no final: é o Pai-Universo quem envia os comandos da nova ordem...

De acordo com as delongas civilizatórias, sou um livro aberto, com as páginas em branco, a caçar estrelas no escuro para delinear uma nova história ou semelhante ao diamante bruto à espera do artesão para ser lapidado, estou sempre à espreita do tempo na esperança de ser purificada...


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