quarta-feira, 25 de abril de 2018

Náufraga Sofreguidão...

Com o rio de palavras
na correnteza da sintaxe 
conjugando os verbos
que outrora assustavam 
diante do terror do pretérito
no modo imperfeito do indicativo
eu amava
eu sofria...

Como cavaleiro que empunha sua espada
numa forma pouco convencional
o particípio rompia com esse fluxo
eu amada e não sabia
que tal correnteza ele  desfazia...

No reflexo do gerúndio
eu não mais sofria
amando eu seguia...

E o amor náufrago já não existia...

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Imagem Google