Serenamente, chega
A estação que não tem cor
Com ela as folhas
Voam livre ao vento
As árvores nuas
Esperam o novo de novo
O vento leve ecoa uma solitária rima
Em um anseio por outra estação
A chuva sempre voltará no outro dia
As estrelas nunca deixarão de brilhar
A poesia novamente exala
A rima mágica de outra melodia
E Deus no infinito permanecerá
Cuidando de nós
Diante desse belo
Invade o desejo de revisar
Os sentimentos
A árvore nua
Sugere uma nova ponte
Ponte que abre passagem
Ao cinza e às multicores
O milagre de outra estação
Ilumina outros
E velhos sentimentos
Ilumina outros
E velhos sentimentos
Nasce e renasce a esperança
Na certeza de que os sonhos
Sempre se renovarão também
Para sempre o amor cantar...
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