sábado, 7 de fevereiro de 2015

Sobre a Natureza II: Passo para a Liberdade...

Dando continuidade nossa exposição de motivos para uma vida sustentável, sem querer fugir da estética poética do natural, devemos considerar sempre que nossa formação de cidadãos pensantes tem como base o letramento, da brasileira sociedade, sob imposição; onde em nossa memória ficaram cravadas a cruz e a espadada... A cruz como símbolo da imposição religiosa; e, como condicionante à imposição do poder de conquista, a espada...

Todavia, há de se convir: por mais intransponível que seja a distância entre Deus e os humanos, sem escravidão, nós dependemos duma Divindade, sim: Ela é a Natureza... Precisamos aprender a servir à Natureza, assim como Ela nos serve... 

Algumas religiões submetem os humanos a um Deus que escraviza e exige o sacrifício da natureza: da nossa, da fauna e da flora... Ao Criador, devemos um ritual de celebração da Vida: festejos, cânticos, danças, banquetes, mas, no jogo da gratuidade agradável, de agradecimento pela beleza da Natureza; pois é Dela que dependemos, e, acompanhando esse ritmo de harmonia, encontramos o prazer de viver...

A dependência que temos da Natureza não é apenas uma questão de sobrevivência fisíca; precisamos Dela para fazer a manutenção ativa da alma, nessa constante dependência, Ela nos aponta o caminho da liberdade e do Ser interior... De modo que, basta fazermos uma caminhada em um ambiente natural para sentirmos o efeito imediato, no corpo e na alma, do ar que inalamos... Prosseguiremos... 

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