Perdi o plano dos doces sonhos...
Embriagada de esperança
Passei a renegar a fé...
De tudo provei
Na agonia de peregrina...
Com a alma escancarada
Encontrei-me com a visão de águia...
E eu, que me senti a vencida,
Chorei
Com os espinhos cravados nos pés...
Ergui-me no esplendor
De calma da alvorada...
Encontrei, sem anseio,
A serenidade
Que me embala
Com a paz das crianças...
Com a paz das crianças...
Para quê mudar e perder de vista
No outro dia
Aquilo que quero Ser?...