Quer saber a verdade?... Adoro espalhar letrinhas no meu blog somente para passar o tempo, e quando não tenho nenhuma tarefa para cumprir... Estou sempre ansiosa por uma boa amizade ou por uma boa leitura...
Não sou o estilo estudiosa e meticulosa para tratar a escrita com o zelo e cuidado que as palavras exigem; quando decido expor meus desabafos é por mera pulsão instintiva, e não para sensibilizar um alguém ou conquistar leitores e admiradores, ao contrário de muitas que nutrem a inveja para dedilhar uma sintaxe hipócrita e superficial, porém sempre com a intenção de atingir seu alvo... É lógico que haverá quem lances seus medíocres e arrepiante elogios ... E eu? Ah!, eu não tenho alvo, por isso jamais minhas palavras simbolizam uma seta; vivo a esmo...
Ah sim!, um detalhe: ainda não fiz as escolhas necessárias das quais idade me exige para pertencer a grupo social; porém posso garantir que sempre serei minha própria dúvida... Quantos aos relacionamentos sérios: só comigo mesma, já que sinto muito ciúmes de mim... Preciso aprender a cuidar de mim, ver-me envelhecer; orgulhar-me de cada ruga, e cada cicatriz que representar vida quero cuidar como se fosse as dores antigas que se transformam em mais vida; ainda estou a rememorar os amores para saber colher as flores...
E já na velhice se eu souber me dividir com alguém, serei para ele a terna paixão para todos os prazeres... Por enquanto, eu não sei existir ao lado de ninguém porque gosto e preciso ficar sozinha... Persisto na fase de ser fiel aos meus ideais... Confesso: não sei amar!... O melhor de tudo isso, não sei mentir pra mim e nem pra ninguém...
Vivo todo instante cada segundo como se fosse o único momento da existência, com tanto esmero e respeito como se eu fosse viver toda uma eternidade, tenho temor de que a razão interfira nos meus sentimentos e selecione minhas amizades... Por isso preciso me esforçar muito para ser feliz enquanto a tristeza insiste em se aproximar... Devo admitir que o tempo ainda não me revelou quais são os passos seguros para seguir meu destino e desvendar os mistérios das trilhas do bom viver...
Para os tempos de intolerância eis que encontrei uma Bela obra de Arte para sentir e fazer refletir os mais sensíveis: "A obra 'Alabê de Jerusalém' é de autoria de Altay Veloso... É uma ópera em que conta a historia do negro Ogundana que viaja a Jerusalém no tempo de Jesus e se apaixona pela hebréia Judith.
Ah, meu Deus! Assisto com muita tristeza a pena fria da aspereza dilacerando a beleza de uma linda sinfonia. A aguarrás de juizes, ciumentos inflexíveis, descolorindo as matizes de uma linda pintura, só porque não gostam da assinatura?"
"Enquanto muitas nações, governos e religiões ensaiam a dança da guerra, na verdade a bola azul quase nunca foi amada... é sempre penalizada tem um trabalho enorme, dedicação e talento pra preparar a mistura, juntar os elementos dar forma às criaturas que depois de parida, desconhece a matriarca e ainda dizem mal agradecida, que a carne é fraca. E quando planeta gera um avatar, um iluminado, assim como o nazareno, tem logo quem se apresenta com o conhecimento profundo e diz: "num é desse mundo, só pode ser extraterreno". É difícil entender por que até hoje, o homem cospe no prato que come... A intolerância é a mais triste das doenças"
Até as religiões, guardiãs da luz celeste abandonam seus archotes, para empunhar cacetetes... Judith, meus os olhos encheram d’ água para apagar essa chama da intolerância insana que com soberba e com frieza, nos homens coloca venda para que não veja a beleza das diferenças entre nós":
"Já que você deu licença pra esse nego falar,
Não duvide da cabeça que tem coroa ou cocar.
Nenhuma auréola resiste ao tempo sem se apagar,
Se não tiver a serviço de Deus ou de um Orixá.
Preto-velho vem de longe, minha crença tem estrada.
Moço, exijo respeito, a sua voz é "macriada"!
Não seja tão leviano, respeite minha Aruanda!
Tem quase cinco mil anos de existência a minha banda!
No ritmo do amor, a melhor música de sempre é ouvir o que enaltece e refrigera a alma... Por isso ouvir uma canção agradável aos tímpanos é uma forma de devir; sendo um caminho para o coração: um inacabado fazer-se que ultrapassa qualquer compreensão do palpável...
Hoje gostaria muito de encontrar a palavra certeira, aquela que faz a alma voar, mas na ausência dela vou ficar assim escondida como um passarinho esperando a chuva passar...
Normalmente, não gosto de falar com meus botões porque os estudiosos estão sempre com a palavra certa para um bom diálogo...
No livro titulado Amor, Poesia, Sabedoria Edgar Morin inicia refletindo sobre a loucura do ódio como fonte da crueldade barbara do Homo, aí apresenta-nos as contradições atribuída-lhes a qualidade de sapien: de um ser racional e sábio... Assim, logo no Prefácio, ele nos esclarece tudo e expõe a poesia como uma das alternativas para o alívio das dores prosaicas do cotidiano: "Ser Homo implica ser igualmente demens, em manifestar uma afetividade extrema, convulsiva, com paixões, cóleras, gritos, mudanças brutais de humor; em carregar consigo uma fonte permanente de delírio... O Ser humano é um animal insuficiente, não apenas na razão...
Temos, entretanto, necessidade de controlar o homo demens para exercer um pensamento racional... Temos necessidade de inibir em nós o que o demens tem de homicida, malvado, imbecil... Temos necessidade de sabedoria, o que nos requer prudência, temperança, comedimento, desprendimento...
1 - Prudência, sim, mas isso não significa esterilizar nossas vidas, evitar riscos a qualquer custo?...
2 - Temperança, sim, mas será mesmo necessário evitar a experiência da consumação e do êxtase?...
3 - Desprendimento, sim, mas será mesmo necessário renunciar aos laços de amizade e amor?...
O mundo em que vivemos talvez seja um mundo de aparências, a espuma de uma realidade mais profunda que escapa ao tempo, ao espaço, a nossos sentidos e a nosso entendimento... Mas nosso mundo de separação, da dispersão, da finitude significa também o mundo da atração, do reencontro, da exaltação... E estamos plenamente imersos neste mundo que é o de nossos sofrimentos, felicidades e amores... Não experimentá-lo é evitar o sofrimento, mas também o gozo...
Estamos condenados ao paradoxo de manter em nós, simultaneamente, a consciência da vacuidade do mundo e da plenitude que nos propicia a vida quando pode ou quando quer (...) reconheceremos o amor como o ápice mais perfeito da loucura e da sabedoria: no amor, sabedoria e loucura não apenas são inseparáveis mas se interpenetram mutuamente... Veremos a poesia não apenas como modo de expressão literária, mas como um estado segundo do se que advém da participação, do fervor, da admiração, da comunhão, da embriaguez, da exaltação e, obviamente, do amor, contendo em si todas as expressões desse estado segundo... O estado poético nos transporta através da loucura e da sabedoria, e para alem delas... O excesso de sabedoria pode transformar-se em loucura, mas a sabedoria só a impede, misturando-se à loucura da poesia e do amor"...
P.S.: Mais esclarecimentos será na conclusão que seguirá nos próximos dias...
Já disseram-me os gigantes da sabedoria: somente aqueles que não têm compromisso com a verdade, a educação, bons princípios, valores do bem, e desejam domar ovelhas como rebanhos em direção ao sacrifício, ensinam que os dias passados devem ser ignorados, pois eles não alteram as regras do presente... Penso que seja bem ao contrário...
Certamente, cada ser em si tem seu jeito próprio de compreender a vida e um método adequando de se expressar, mas não lembro quem disse que uns e outras não gostam de lembrar do passado porque têm compromisso com o erro...
Então, acredito nessa premissa que ratifica Johann Wolfgang von Goethe: "Aquele que não é capaz de tirar partido de 3 mil anos apenas subsiste"... Por isso insisto nesse tema e decidi expressá-lo assim:
Assim sendo, ao longo da vida, acreditei nesse pensamento do apologista cristão britânico, crítico literário, escritor, romancista e poeta Clive Staples Lewis: “Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários”...
Daí também descobri que a vida só pode ser magnificamente bela quando se vive com perspectivas, e quando aprendemos a nos curvar diante da impossibilidade de realizar nossos próprios desejos sozinhas: saber silenciar nossos anseios individuais que depende do Outro, também, é fundamental...
Perdoem a minha indelicadeza, mas estou me preparando para o futuro... A cada dia sinto-me mais impotente diante das calamidades que assolam nosso Planeta... E para preencher o vazio humano o qual impera no Sistema que Rege nossas vidas, busco sempre que possível o pensamento dos Sábios... Hoje lembrei de recorrer, mais uma vez, ao pensador moderno Edgar Morin...
Pois bem, como de praxe, devemos pensar na educação como forma primeira de preparação para o futuro... Esse futuro que vem anunciando o caos estilhaçando todo o planeta Terra... Daí Edgar Morim nos reafirma, em seu livro ‘Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro’, que atualmente o ensino necessário deve ter como fundamento os princípios básicos sobre a condição humana, pois a urgência atual da educação não é apenas um ensino com tecnologias voltadas para a capacitação de futuros profissionais direcionados ao mercado de trabalho, mas sim, primeiramente, a formação de verdadeiros seres humanos...
Ele, Morin, nos alerta para a ‘era planetária' a qual vivemos, onde os paradigmas culturais devem ser rompidos dando passagem aos valores comuns à humanidade... Para entendermos melhor esse tema, basta nos reportamos a todas as situações conflituosas no mundo, crises sobre crises: hídricas, enchentes, fome, habitacional, mobilidade urbana, migratória, refugiados das guerras, violências etc. etc. etc. etc., lembrando ainda que os refugiados da miséria não têm visibilidade sobre as fronteiras...
Assim, só resta a nós, que vivemos sob o mesmo Sol e temos um território firme para pisar, aprendermos a abrir os braços para acolher as possibilidades, bem como iluminarmos nossas cabeças e corações na compreensão das adversidades que anunciam, drasticamente, um drama em colisão... Enfim, diante da retaliação da Natureza, na fronteira da resistência, somente muito humanismo como possibilidade de luz aos bons relacionamentos...
Portanto, para quem quer entender melhor o superficialmente acima exposto, vale a pena ler o livro ‘Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro’, e finalizo com o próprio autor Edgar Morin: “Conhecer o humano é, antes de tudo, situá-lo no universo, e não separá-lo dele... Interrogar nossa condição humana implica questionar primeiro nossa posição no mundo (...) O humano continua despedaçado, partido como pedaços de um quebra-cabeça no qual falta uma peça”: o amor...
Impressiona-me a capacidade que uma alma sensível tem para transformar a Natureza num Belo artesanal, é só conferir aqui... Eu também concordo com esse sentido de liberdade da arte...
"Para Janette Rose, a arte não tem de seguir regras, e este sentido de liberdade levou-a a pintar em superfícies não convencionais. Ela opta por exibir o seu imaginário naturalista em folhas de música rasgadas e folhas que caem das árvores e assim fazer respirar vida nova em duas coisas que muitas vezes são descartadas.
Antigas partituras de gospel são enfeitadas com coloridas borboletas gigantes num estilo muito realista produzindo a ilusão de que aterraram directamente no papel.
O seu trabalho também se estende às folhas que caem das árvores, onde faz belas ilustrações de animais e paisagens.
Ela diz que "existe tanta beleza no mundo e é uma alegria fazê-la viver em diferentes formas de arte."
Assim sendo, quando a Paz reina em nosso interior, a leitura sobre a vida torna-se praze(rosa)... Daí pensei em unir 3 escritos que podem, de início, parecerem distintos, mas que se complementam em suas particularidades, apresentando-nos uma nítida noção de completude ou unidade do ser: a primeira acabei de encontrar; as outras duas são antigas leituras que não canso de frisar alguns trechos que vão me encantado....
Primeiramente, retirei do Obviuos fragmentos do texto ‘Somos Perecíveis’: Olhemos para os nossos pés, com o devido respeito que merecem os alicerces... Contemplemos nossas mãos com a humilde reverência destinada aos milagres... Dediquemos aos nossos olhos e ouvidos a atenção devida aos portais de sabedoria... Que a nossa boca seja provida e provedora de delicadezas puras... Que nossa pele seja proteção e contato com o sentimento antes do toque... Que nosso prazer seja alimento e alento para nos ensinar que, ao nos diluirmos uns nos outros, é que nos reencontramos inteiros no líquido universal da vida...
Temos prazo de validade... Estamos sujeitos à ação do tempo, do ambiente, da nossa irrefletida forma de usufruir de nossos corpos... Entretanto, diferente dos produtos que de forma tão automática consumimos, não temos gravado em nossa pele um código de barras, tampouco uma data determinando que estamos impróprios para consumo... Mesmo assim, nosso prazo de validade existe... E, pasme, pode ser abreviado... No entanto, seguimos esbanjando tempo, como se fôssemos viver pra sempre"...
Ainda sobre nosso corpo, achei interessante o pensamento do filósofo Jean-Yves Leloup, no livro ‘O Corpo e seus Símbolos’, eis: “ Alguns já disseram que o corpo não mente... Mais que isso, ele conta muitas estórias e em cada uma delas há um sentindo a descobrir... como o significado dos acontecimentos, das doenças ou do prazer que anima algumas de suas partes... O corpo é nossa memória mais arcaica... Nele, nada é esquecido... Cada acontecimento vivido, particularmente na primeira infância e na vida adulta, deixa marca profunda... O Corpo é o inconsciente visível... É o nosso texto mais concreto, nossa mensagem mais primordial, a escritura de argila que somos... É também o templo onde outros corpos mais sutis se abrigam...
A pele é a ponte sensível do contato com o mundo e pode ser também um abismo... É nosso órgão mais extenso, é nosso código mais intenso: um lar de profundas memórias... O corpo sente, toca, fala, comunga... Vida incorporada, corpo da vida... Hoje sabemos o quanto nos desviou da saúde integral a concepção moderna que dissociou o corpo da alma e do espírito... Perdemos a coesão e a congruência; mais do que isto, perdemos a transparência...
A fragmentação epistemológica também refletiu-se no individuo e na sociedade, separando o organismo do meio ambiente, enfatizando as fronteiras e os conflitos... Alienação diabólica, já que o diablos é o que divide, o fator tanatológico básico... Divino é o que vincula, unifica e restaura a inteireza vital”...
Para finalizar com um sutil toque de magia e sedução, deixo umas frases do livro ‘Dançar a Vida’, do pensador francês Roger Garaudy, onde ele apresenta a dança como símbolo de ação máxima do viver, exprimindo o vivenciar com toda sua intensidade: “O que aconteceria se, em vez de apenas construir nossa vida, nós nos entregássemos à loucura ou à sabedoria de dançá-la... Dança Sagrada, Dança Profana: o solista só diante do desconhecido metafísico; o grupo unido em sua função social – a origem e a realidade de toda dança deve ser procurada nessas duas formas essenciais...
É lugar comum falar de solidão do homem moderno no seio de uma civilização dilacerada... O homem, contudo, não sofre apenas dessa solidão, mas também e principalmente de uma divisão profunda de seu ser... Nós dissociamos a educação do corpo da educação do espírito e ambas estão nesse centro a que chamamos, segundo nossos costumes, alma, coração, intuição: conhecimento transcendente... As ciências físicas e naturais fazem abstração desse principio e de sua difusão no universo... Nossa religião não satisfaz às necessidades da inteligência... Nosso intelecto nega o corpo ao passo que a medicina nada quer saber da alma ou do espírito...
A dança é uma das raras atividades humanas em que o homem se encontra totalmente engajado: corpo, espírito e coração... A dança é um esperte completo, é também uma meditação, um meio de conhecimento, a um só tempo introspectivo e do mundo exterior... A técnica é o que permite ao corpo chegar a sua plena expressividade... Adquirir a técnica da dança tem apenas um fim: treinar o corpo para responder a qualquer exigência do espírito que tenha a visão do que quer dizer”... Imagem: Mikeeis
Senhor, livra-nos da sordidez e dos sórdidos!... Amém!... Desde muito jovem aprendemos que nenhuma tempestade dura para sempre, mas esqueceram de ensinar que essa lição não vale para as atitudes dos sórdidos; parece que a sordidez, em alguns, é eterna... Tudo de que necessito nesse momento é de um parecer dum bom advogado para demonstrar a diferença entre um jardim bem cultivado e outro jardim abandonado; assim seria possível apresentar a exata característica daqueles que buscam alcançar seus objetivos ou metas através de caminhos contraditórios e de modo desonroso ou de maneira ignóbil: 'naluta' desonesta...
A expressão da qual diz: "Tudo o que você planta um dia você colhe" é bem apropriada - mesmo - para os agricultores; pois, em termos de atitudes ou comportamentos, nas sociedades modernas, são os sórdidos quem usufruis das benevolências executadas pelos Homens de Bem: a Bíblia já nos exemplificou com a História de Jesus Cristo... Ao que parece a sordidez não tem cura... Logo abaixo a escritora Lya Luft nos esclarecerá melhor fazendo uma comparação sobre o grau ascendente da sordidez...
Pois bem, digo isso, também, pensando nas malévolas que há 30 anos me empurraram num abismo, do qual sobrevivi com marcas bem visíveis para servirem de bons exemplos no presente e no futuro... É por isso que os sábios dizem: quem esquece o passado corre o risco de torná-lo presente por toda vida... E eu quase esqueci, mas eis que surge os resquícios da maldade para reativar minha memória e me ensinar a ficar na defensiva...
Somente agora começo a perceber que quem me torturou, por eu não ter negado um copo d'agua a um peregrino, há 30 anos, só vem aprimorando suas torturas; do mesmo modo aquela suposta respeitável senhora que violou uma carta (e para sempre me impediu de saber o que estava escrito) enviada e endereçada a minha pessoa (mesmo sabendo que violação de correspondência é crimeconstitucional, fui amordaçada), a distinta senhora apenas vem solidificando tantas outras violências... Em alguns, o tempo e a idade somente capacita a perversidade da malevolência... Sem nenhuma intenção de querer ser uma pessimista, mas o que a vida vem me ensinando está sendo o determinante...
Já é madrugada e o sono não aparece para confortar minha triste memória, felizmente os anjos vieram me fazer companhia, avisaram-me que devo permanecer no caminho do bem, mesmo que eu não viva para colher os doces frutos da benevolência; alertaram-me que sempre será perceptível as consequências da esperança e da fé...
Sobre a Sordidez Humana a escritora Lya Luft tem mais a nos dizer: "Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem?... Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento?... Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia?... Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada?... Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir?
Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote... Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer "Ah! sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresária capaz, uma boa mulher, mas eu soube que...", e aí se lança o malcheiroso petardo...
A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós. "... Mais esclarecimentos da escritora Lya Luft, aqui...
Um Mundo cheio de erros e acertos, para ser visitado sem censura e sem preconceito...
Meu maior erro é a preguiça, portanto nunca sei de qual link retiro as imagens utilizadas para ilustrar as postagens: exceto aquelas as quais registro os créditos, todas as outras são retiradas da internet...
Outro detalhe também do meu desleixo são os erros gramaticais nos textos por mim escritos, nunca os corrijo porque este blog funciona apenas como depósito de rascunhos...
Se porventura os donos das imagens sintam-se lesados, é só avisar que eu identifico os devidos créditos (se possível, eis o e-mail para contato: barrosrosangela.ac@gmail.com) ou, caso necessário, retiro todas as imagens...
Sou a própria harmonia e a comunicação para todos os momentos do viver... Sempre vou ponderando com calma e justiça as questões que surgem pelo caminho... Considero o amor como um meio de se alcançar a beleza e a perfeição existencial... Assim sou: apenas aquela que trafega no Mundo em busca de Paz!...