Senhor, livra-nos da sordidez e dos sórdidos!... Amém!... Desde muito jovem aprendemos que nenhuma tempestade dura para sempre, mas esqueceram de ensinar que essa lição não vale para as atitudes dos sórdidos; parece que a sordidez, em alguns, é eterna... Tudo de que necessito nesse momento é de um parecer dum bom advogado para demonstrar a diferença entre um jardim bem cultivado e outro jardim abandonado; assim seria possível apresentar a exata característica daqueles que buscam alcançar seus objetivos ou metas através de caminhos contraditórios e de modo desonroso ou de maneira ignóbil: 'naluta' desonesta...
A expressão da qual diz: "Tudo o que você planta um dia você colhe" é bem apropriada - mesmo - para os agricultores; pois, em termos de atitudes ou comportamentos, nas sociedades modernas, são os sórdidos quem usufruis das benevolências executadas pelos Homens de Bem: a Bíblia já nos exemplificou com a História de Jesus Cristo... Ao que parece a sordidez não tem cura... Logo abaixo a escritora Lya Luft nos esclarecerá melhor fazendo uma comparação sobre o grau ascendente da sordidez...
Pois bem, digo isso, também, pensando nas malévolas que há 30 anos me empurraram num abismo, do qual sobrevivi com marcas bem visíveis para servirem de bons exemplos no presente e no futuro... É por isso que os sábios dizem: quem esquece o passado corre o risco de torná-lo presente por toda vida... E eu quase esqueci, mas eis que surge os resquícios da maldade para reativar minha memória e me ensinar a ficar na defensiva...
Somente agora começo a perceber que quem me torturou, por eu não ter negado um copo d'agua a um peregrino, há 30 anos, só vem aprimorando suas torturas; do mesmo modo aquela suposta respeitável senhora que violou uma carta (e para sempre me impediu de saber o que estava escrito) enviada e endereçada a minha pessoa (mesmo sabendo que violação de correspondência é crime constitucional, fui amordaçada), a distinta senhora apenas vem solidificando tantas outras violências... Em alguns, o tempo e a idade somente capacita a perversidade da malevolência... Sem nenhuma intenção de querer ser uma pessimista, mas o que a vida vem me ensinando está sendo o determinante...
Já é madrugada e o sono não aparece para confortar minha triste memória, felizmente os anjos vieram me fazer companhia, avisaram-me que devo permanecer no caminho do bem, mesmo que eu não viva para colher os doces frutos da benevolência; alertaram-me que sempre será perceptível as consequências da esperança e da fé...
Sobre a Sordidez Humana a escritora Lya Luft tem mais a nos dizer: "Quem é essa criatura em nós que não tem partido nem conhece lealdade, que ri dos honrados, debocha dos fiéis, mente e inventa para manchar a honra de alguém que está trabalhando pelo bem?... Desgostamos tanto do outro que não lhe admitimos a alegria, algum tipo de sucesso ou reconhecimento?... Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia?... Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada?... Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir?
Não todos nem sempre. Mas que em nós espreita esse monstro inimaginável e poderoso, ou simplesmente medíocre e covarde, como é a maioria de nós, ah!, espreita. Afia as unhas, palita os dentes, sacode o comprido rabo, ajeita os chifres, lustra os cascos e, quando pode, dá seu bote... Ainda que seja um comentário aparentemente simples e inócuo, uma pequena lembrança pérfida, como dizer "Ah! sim, ele é um médico brilhante, um advogado competente, um político honrado, uma empresária capaz, uma boa mulher, mas eu soube que...", e aí se lança o malcheiroso petardo...
A sordidez e a morte cochilam em nós, e nem todos conseguem domesticar isso. Ninguém me diga que o criminoso agiu apenas movido pelas circunstâncias, de resto é uma boa pessoa. Ninguém me diga que somos bonzinhos, e só por acaso lançamos o tiro fatal, feito de aço ou expresso em palavras. Ele nasce desse traço de perversão e sordidez que anima o porco, violento ou covarde, e faz chorar o anjo dentro de nós. "... Mais esclarecimentos da escritora Lya Luft, aqui...
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