domingo, 9 de novembro de 2014

Sobre a Arqueologia Existencial...

Se Vossa Excelência permitir, continuarei o relato: alguém já disse que ninguém decide escrever somente quando se tem temas interessantes para se dizer... Hum, esse é um ótimo jogo!... Foi a partir desse feito que decidi expor simples pensamentos subjetivos, assim, fiz tesse território virtual um diário da alma, além de ocupar as horas ociosas, vou aprendendo a compartilhar a timidez através de uma escrita artesanal e primária... 

Às vezes vou forjando o entendimento da literatura e da arte ou improvisando reflexões em geral; em outros momentos invoco a lírica dos grandes Mestres para acalentar minha alma, contudo o objetivo primordial é fazer cotidianamente uma arqueologia de sentimentos incorrespondidos e incompreendidos, normalmente é necessário a contribuição duma trilha sonora internacional para dar o sabor necessário... Isso quando existe a disposição e saúde para fazer uma escavação interior, caso contrário descrevo uma memória geográfica qualquer; mas é claro que os assuntos mais relevantes e sérios não convém disponibilizá-los online, ficam arquivados no Diário-de-Papel... Quer saber o quanto são graves?... Vem ouvir de perto, vem!... 

Por medidas de precaução, gosto sempre de relembrar: por enquanto não tenho pretensões em escrever temas complexos de cunho científicos e políticos ou relatar fatos que fogem de minha compreensão, bem como não disponho de autoridade para defender assuntos dos Humanos Direitos local ou global; portanto,  para não ser confundida com uma aspirante à intelectualidade, jamais negarei a veleidade que me acompanha... 

Enfim, por aqui vou persistindo a roubar risos e esconder lágrimas... Como uma coruja, perco-me na escuridão a me distrair, porém sempre na intenção de ir acumulando  fragmentos das fraquezas e fragilidade que me absorvem os dias confusos, bem como as noites tristes sem vento... Então, enquanto estratégias de passa-tempo, e com acúmulos de sentidos individualmente relevantes, vou construído uma infinda biblioteca desses ínfimos momentos dos distintos sentidos do silêncio... 

Um adorável amigo disse-me que tudo muda: a sociedade, o mundo, a ciência, o clima, a tecnologia, só não muda os pensamentos estereotipados; é por isso que sempre tento fugir dos esterótipos... Finalmente, desejo apenas tornar visível uma parte daquilo que venho escavando do coração e vislumbrando desde 2009; as interpretações ficam a critério da visão ou limite de quem me ler... Já passaram-se 5 anos dessa arqueologia existencial (criação desse blog) e sonho continuar por mais alguns anos... Tenho vossa permissão?... 

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Pintura: Gaetano Bellei