segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Diante do que Sou: A Arte e o Amor...

Perante a constante batalha de manter o equilíbrio entre o meu Eu e todas as cargas externas as quais são impostas para me desviarem daquilo que realmente sou, reafirmo-me refletindo nesta simples frase de Ralph Waldo Emerson: "Ser você mesmo em um mundo que está constantemente tentando fazer de você outra coisa é a maior realização"...

E se 'a arte é um privilégio de todos', o amor é mais ainda; por isso, também, realizo-me aprendendo a amar e a contemplar toda forma de arte, pois fascinante é ver o Amor acoplado à Arte: aí está uma combinação perfeita!...

Enfim... enquanto me permito acompanhar meu eterno ritual de passagem ser processado lentamente, sinto a ternura da mudança das estações do destino acontecerem, portanto vou sonhando com a suavidade da climatização do meu frágil coração: envelhecer, doces sempre serão os frutos desta densa estação...

Seja sempre bem-vindo eterno setembro das aquarelas do entardecer de caloroso verão... Já neste instante, aprecio pela primeira vez a densidade do clima quente do cerrado...

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Vicente Romero Redondo(55x40 cm, pastel sobre papel Ingres montado en cartón), aqui...