segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Saber Relativizar para Aprender Amar...

Antes de tentar emitir qualquer ideia sobre os caracteres dos quais são compostos meu corpo e minha alma, minha cabeça e meu coração devo insistir em dizer que isso não é olhar para o próprio umbigo, não; muito menos egocentrismo, viu?; notoriamente permaneço naquela fase existencialista... Quando eu ultrapassar a montanha existencial, aviso!... Tudo bem assim?... Talvez eu nem consiga sair desse processo de auto-conhecimento... Acabei de ser presenteada com uma boa sugestão de leitura... Conforme o pensamento de Oscar Wilde, "a primeira realização do conhecimento é conhecermo-nos a nós próprios e a maior proeza da sabedoria é reconhecer que a alma de um Homem é incognoscível... Depois de pesado o Sol e medido os passos da Lua e delineado minuciosamente os sete Céus, estrelas a estrela, restamos ainda nós próprios... Mas quem poderá calcular a órbita da sua própria alma?” (Oscar Wilde in De Profundis)... 

Vou esclarecer com outra sintaxe: enquanto alguém ficar me acusado daquilo que não Sou, insistirei em delinear o mapa geográfico da minha própria existência; pois já sofri e fiz muito pela dor do Outro, sem nada conseguir edificar, sobremaneira... Agora quero me fazer conhecer ao me reconhecer... Nada mau, hein?... Também não posso deixar de reafirmar: odeio, passo muito mal, sinto náuseas, dói-me os ossos toda e qualquer forma de imposição, do mesmo modo que não consigo tolerar quem julga sem se conhecer ou sem julgar a si, primeiramente... E isso não depende da idade, porque os “canalhas também envelhecem”... 

Por outro lado, o que mais me impressiona diante da ignorância alheia é a desconfiança quanto a autenticidade das minhas curiosidades, acabo de me deparar com um fato no mínimo curioso, aqui não trata-se de beliscar as teorias sociológicas ou filosóficas, não... Por favor, faça bom uso da relativização nessas horas de intensas dúvidas, ok?, porque nem tudo que penso e escrevo é com base nas inspirações teóricas... Olha só o último ocorrido: jamais havia lido a citação acima de Oscar Wilde, porém o hacker que controla meu mundo virtual, fez-me essa sugestão quando eu estava escrevendo esse desabafo, portanto mais uma vez fica comprovado quanto as idéias que me impulsionam, elas têm consistência e se afinam com a sabedoria de alguns grandes construtores do conhecimento... É bom sabermos quem somos, né?...

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