domingo, 4 de agosto de 2013

Refletir para Sentir...

Antes de iniciarmos qualquer processo de autoconhecimento é normal sentirmos constantemente as alterações dos impactos, gerados pelas surpresas das descobertas externas, causando, pelos desconfortos das revelações do novo, profundas angústias pessimistas, penso que estou superando essa fase...

Bem sei que é imperativo, no senso-comum do sistema atual, a generalização, assim como é totalmente descartável todos ou tudo aquilo que se diferencia ou apresenta fidedignidade aos bons princípios da construção com base na simplicidade; é tortuoso se proteger das estigmatizações, contudo é prazeroso quando nos sentimos inatingíveis... 

Continuamente, necessito reafirmar que (não para mim mas a quem insiste em deturpar minha imagem de pessoa humana) jamais me deixo atingir por preconceitos ou qualquer forma de racismo e discriminação, pelo contrário: sigo sempre firme e fiel às minhas convicções... 

Por isso, escuto serena e confortavelmente algumas pessoas me acusarei de preguiçosa, enquanto outras dizem que sou muito acomodada, entretanto somente eu sei tudo que já passei e fui submetida para ser como sou... Daí fico tranquila quando descubro algumas pessoas a dizerem que sou a última das resistentes; ouso a cogitar o seguinte: eu simplesmente gosto de seguir na vida sentindo a magia de cada segundo... Olho-me no espelho e adoro ver o mapa do Tempo a delinear as vivências nos contornos de meu rosto...

No entanto, preciso refletir mais sobre esta frase de Renato Russo: “Se o Mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito”... Perante minhas observações, tenho sempre como objetivo superar certas e velhas expectativas... Por fim, na ausência de credibilidade das palavras, prefiro acreditar na honestidade das pessoas e na minha também, tendo em vista a minha dificuldade em compreender a plena felicidade sustentada no consumismo ou exemplificadas em frase como esta, de Johann Wolfgang von, Goethe: “Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira”..., diante de tantas calamidades, principalmente, da fome e da miséria de tantas crianças fadadas à falácia dos interesses capitalistas de certas políticas públicas é delicado para eu aceitar o regozijo excessivo da gente com responsabilidade nos serviços públicos... 

Por outro lado: fico sensivelmente inspirada quando me deleito com fotografias cheia de brilhos e contrastes de cores... como esta bela imagem ilustrativa do fotográfo Bento Viana... Admiro toda gente excessivamente otimista...