quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sou o Irreal...

Mistérios duma Vida
Que nunca se desvenda
Nunca se sabe
Quem vai
Ou quem vem...

E, assim vou
Seguindo nas possíveis
Possibilidades de ser...

Sou o irreal
Da real incapacidade
De viver o teu caos!...

Sigo caminhos, trilhas
Fadada na existência
Das desumanas figuras
Da tua hipocrisia...

Oh, hipócritas
Das desigualdades!...

Oh, figuras Negras
Do vazio
De não-saber Existir...

Existo...

Sim, eu existo
Para viver de amores
Com felinas garras dum Ser!...

Simplesmente...
Sou Mulher
Não dele
Nem tua

Não!...

Não quero ter-te
Sempre por perto
A exigir o começo
Do Fim!...