Mistérios duma Vida
Que nunca se desvenda
Nunca se sabe
Quem vai
Ou quem vem...
E, assim vou
Seguindo nas possíveis
Possibilidades de ser...
Sou o irreal
Da real incapacidade
De viver o teu caos!...
Sigo caminhos, trilhas
Fadada na existência
Das desumanas figuras
Da tua hipocrisia...
Oh, hipócritas
Das desigualdades!...
Oh, figuras Negras
Do vazio
De não-saber Existir...
Existo...
Sim, eu existo
Para viver de amores
Com felinas garras dum Ser!...
Simplesmente...
Sou Mulher
Não dele
Nem tua
Não!...
Não quero ter-te
Sempre por perto
A exigir o começo
Do Fim!...