sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A Inteligência Amorosa...


              Ter inteligência amorosa é, antes de qualquer coisa, ter auto-estima, saber a hora certa de falar e de calar, de chegar e de se retirar, de impor e de aceitar. E como diz o psiquiatra e escritor José Angelo Gaiarsa, "é a arte de se relacionar bem com os outros, de ter tato, de perceber o Outro. De ter a percepção do não-verbal: o rosto, o tom de voz o sorriso. Tudo isso quer dizer muitas coisas", diz ele.
             Mas muitas pessoas são inteligentes em todos os aspectos da vida, e quando chega a hora de se relacionar amorosamente não conseguem se dar bem: pressionadas pelo mundo, pela competitividade (que o mercado de trabalho impõe), pela mídia (que estabelece padrões de comportamento) pela família e pelos amigos (que cobram status e estado civil), tornam-se presas fáceis de sua ansiedade e da falta de tato. Resultado: frustração.
            “Quando você se dá bem com alguém, a convivência é como uma dança”, explica o Dr. Gaiarsa. “Dançar é ter inteligência amorosa com esta pessoa, e significa olhar bem, ouvir com atenção a música da voz, dialogar usando a percepção: não é entender o outro com a cabeça nem dialogar com as palavras; é perceber o outro inteiramente”, ensina.
             De nada adianta ser extremamente apaixonado(a), fazer juras de amor, dar milhões de presentes e ser um(a) expert na cama se você não tiver inteligência amorosa: amar, só – mesmo que seja muito – não é o suficiente para que uma relação vá em frente. Ou, o que ainda é mais difícil, para que ela dê certo.
             Ter inteligência amorosa significa não ter preguiça de perceber o seu próprio comportamento (prestar atenção nas próprias atitudes), como também o comportamento do parceiro. É, também, um exercício de doação, generosidade e maturidade:

(FONTE: Internet)