sábado, 13 de julho de 2013

Sob a Humilde Herança da Simplicidade...

Diante da minha fragilidade, os Sábios que me orientam nas trilhas do bom viver são os meu filhos; é a eles que recorro nos momentos de dúvidas sobre a vida: aí certa vez um filhote me falou que sou anti-social; creio que sou mesmo é anti-hipocrisia... Ele fez-me pensar nas contradições da vida, e lembrei-me que é muito difícil aprender, com os Grandes Sábios, a transformar a negatividade em potencialidade... Pois sou uma herdeira daquela tradição de bons costumes que presa pelo respeito mútuo ao Outro... 

Sob esse e tantos outros aspectos, vivo num constante exercício de não me deixar levar pelas ofensas as quais somos submetidos perante as inter-relações sociais, pois nada me convence em ter a mesma atitude; amenizar os insultos, através de palavras confortáveis, é (normalmente, com algumas exceções, claro!) um dos meus objetivos, principalmente, nessa tosca sintaxe, que delineio agora, suavemente...

Porém, sem nenhuma intenção de expressar o mal-estar causado por certas indiretas incultas, geralmente, planeadas por seres infelizes e vazios de sentimentos verdadeiramente humanos, penso que ainda estou aprendendo a potencializar as ofensas: de forma a transformá-las em aprendizados, isto é tão delicado, para mim que vivo com a sensibilidade à flor da pele... 

Na presença das dúvidas, retomei a uma leitura na qual eu estava me deleitando... Reflexiva e desatenta, voltei ao início do livro; e percebi, em dois parágrafos, uma fina sintonia, contraditoriamente, com os achavascados comentários dos rudes comentadores das fronteiras da vizinhança virtual...

Pintura: Albert Anker