sábado, 20 de julho de 2013

Território da Existência...

 
Pintura: Robert Ducan
Constantemente, estou reconhecendo que tenho muito a aprender... Penso que isso é o verdadeiro sentindo de viver: aprender sempre para saber morrer; mas mesmo com essa minha consciência, existem aqueles dias em que o desânimo me domina, aí tudo que eu desejo é sucumbir logo...

Era, realmente, tudo verdadeiro... Por mais que eu parecesse uma monstra selvagem, e escrevesse com aqueles erros de rebeldia; era verdade minhas revelações, bem como a minha admiração, carinho e gratidão por ti... Eu sempre sinto que sobrevivi às torturas e todos os sofrimentos somente para te conhecer; foi aí que nutri grande esperanças no sentido de que tu poderias aliviar os meus tormentos e apontasse-me um caminho para eu continuar a viver... 

Nem gozo e sem glória; desejo que tu entendas: acho que corre nas minhas veias sangue Real, até cheguei a pensar que todas as minhas monstruosidade e loucuras foram apenas uma vã tentativa de sobrevivência, penso que assim soube criar estratégias que manteve meu corpo em movimento... Até há dez anos eu estava fadada à vitória; mas veio o inesperado, acabei violando os segredos do Estado; agora existem certas situações que me impossibilitam a fuga da prisão domiciliar... Assim permanece o sagrado território da existência... Nas veredas da agonia, vou seguindo com meus sublimes dias...