quinta-feira, 12 de abril de 2012

Requiem...

Nada compreendo sobre música  clássica, por isso nada tenho a declarar sobre esta; devo ser frugal de agora em diante... Mas ela (esta sinfonia) remete-me à necessidade de parcimônia; também nem sei o porquê, porém é um sentimento que me pede mais calma em tudo: menos sofrimento, menos dor  e desânimo, pois  tudo isto  invade meu ser: nesse momento de profunda angústia e total falta de esperança...

Somente as lágrimas aliviam tal sentimento, o pior que elas (as lágrimas, claro!) ficam mais intensas quando ouço a tua melodia sinfônica... Tempos de marasmo e imobilismo me anestesiam: sinto que estou condicionada à tua escritura...      

E as labaredas de tantas veredas invadiram as chamas do meu desejo: tudo que me restou foi um fogo congelado, que nada aquece e nem cinzas produzem... Estou morta: sem vida na própria Vida... Será o início do fim?...