Caramba, Amigo, fiquei deveras fascinada com a descrição de tuas férias, até parece que assisti a um filme que já havia visto antes...
Depois de degustar melhor o teu mail, e olhar os mapas da internet, senti uma sensação maravilhosa de uma imaginária viagem pelas praias do teu Corpo e teu país...
Eu sempre nutri uma enorme paixão pelo Mar; o Mediterrâneo, então, exerce um verdadeiro fascínio na minha imaginação... Assim, como aquele pássaro solitário, percorri por cima dos mapas da minha fantasia; e:
Meditar
Meditando
Saí do Subterrâneo
E, do além-profundezas das imagens
Submergi como fagulhas das desvantagens
No Mar Mediterrâneo
Imaginário em fortaleza de infinitas fantasias
Sim!... Porto sem partida
Sem Investidas...
Sem El-Rei D. Sebastião
Serei apenas uma aquéia...
Fui ali
Fui além
Por um triz no aquém
E quem sou?
E como fui?
Se não existe nenhum passo...
Nenhuma pegada na multidão?
Não!, não há passos
E jamais existirão pegadas no turbilhão...
Apenas fagulhas
Nos estilhaços da solidão...
Assim,
Como no voo do pássaro só
Percorri por trilhas
das fantásticas fantasias...
E num corpo que não me pertencia
As ondas das turbulências do desejo
Foram o cais dos teus prazeres mundanos
Mundo teu: mundo que jamais será meu...
E sob o efeito
Do zunzum de teu zurzir
Sonho sonhar
Irreal-ilusão...