sábado, 2 de março de 2019

Viajante Errante...

Diante do poder lírico, sinto a poesia como uma flor inevitável de uma juventude desabrochando: lavas de chamas do ser incompreendido; quem dela vive e por quem nela faz um vasto caminho a percorrer em busca de expressar o que está dentro, como aquilo que vem de fora... Mora nela o olhar seguro de quem dessa chama faz seu alimento de amar, dela sobrevive quem nessa chama encontra uma voz a clamar por toda e qualquer paixão de além-mar...

Mas quando eu apaguei as luzes
Fez-me voar a imaginação
Pensei somente em ti
Ali sou a felicidade, enfim 
Como peregrina sem estrada
Viajante errante, fui...

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Pintura: Camille Carot