domingo, 31 de março de 2019
domingo, 24 de março de 2019
Sem Ilusões...
Numa escolha entre um Porto Seguro e um Além-Mar, aprecio muito o Porto do meu Ínfimo olhar... Sobretudo porque entre o globalizado fogo cruzado das sociedades modernas, somente busco Paz para garantir minha liberdade...
Conforme os esclarecimentos do Vento
E pela sensibilidade da pele
Que eu habito,
O Rio que desagua dentro de mim,
Através de uma cruel percepção,
Avisa às correntezas,
Dos turbulentos sentimentos,
Que ele nunca atingirá um mar de ilusões
De um coração em erupção...
Pois a inocência
Que me fez na infância
Jamais envelhece...
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terça-feira, 19 de março de 2019
segunda-feira, 18 de março de 2019
Desejo das Palavras...
Por isto estou aqui, novamente, cheia de ternura, às vezes, desistindo e resistindo, mas existo: eis a essência do meu ser que me impossibilita qualquer encontro consumista das farras capitalistas...
Aqui, na solidão e no silêncio da ausência; envolta dessa imensidão verde: fico pensando (mais uma vez delirando com o cheiro forte das tuas palavras), e com o desejo que consome meu corpo, lembrei que as tramas do Tempo que nos aproximaram se entrelaçaram, se fragmentaram e, secularmente, foram ignoradas; abarcaram todas as impossibilidades dos encontros que desconstroem a vida.... Nós existimos na maioria desses tempos... Tempo que, em alguns momentos, existiram o Outro, tu e eu; eu em ti, tu em mim e todos os outros em nós dois...
Assim, foi quando eu compreendi que a linguagem é uma pele, então esfreguei minha língua em ti e senti que a única palavra que exige a verdade é esta: a linguagem do corpo... Por isso, eu sinto: existo para me consumir em desejos e, na solidão de um mundo sem fim, embeber-me com o cheiro forte da saudade... Sofro com a dor de uma ausência inexplicável, sinto falta do teu corpo junto ao meu; assim dissolvo-me toda de tanto prazer, nem sem o por quê...
Mas sei que o orgasmo
É um instante sem dor
Loucuras e desejos
Em sedentos movimentos
Mãos que segura
E tudo escapam
Corpos que são o encontro
Da turbulência de dois rios
Introduzi meu desejo
Em teu corpo
Derramei minha carência
Por sobre ti
Escorri por entre
Tuas pernas
Essa foi minha única saída
Sob o teu líquido
Que me banhou
Curei-me no teu hálito
Que habitou
A pátria do meu desejo
E, embriaguei-me
Com teu cheiro forte de prazer
Nós saímos da Real...
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Imagem Google
quarta-feira, 6 de março de 2019
sábado, 2 de março de 2019
Viajante Errante...
Diante do poder lírico, sinto a poesia como uma flor inevitável de uma juventude desabrochando: lavas de chamas do ser incompreendido; quem dela vive e por quem nela faz um vasto caminho a percorrer em busca de expressar o que está dentro, como aquilo que vem de fora... Mora nela o olhar seguro de quem dessa chama faz seu alimento de amar, dela sobrevive quem nessa chama encontra uma voz a clamar por toda e qualquer paixão de além-mar...
Mas quando eu apaguei as luzes
Fez-me voar a imaginação
Pensei somente em ti
Ali sou a felicidade, enfim
Como peregrina sem estrada
Viajante errante, fui...
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Pintura: Camille Carot
sexta-feira, 1 de março de 2019
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