O tempo deságua sem mágoa
Só a saudade se fixa sem trégua
Veio uma brisa a suavizar meu riso
Caminho nela para marcar o dia
Nada me segue, nada me guia
Nada me detém, tudo me divide...
E por não saber reconhecer tua voz
Na imensidão
Desconstruí a memória...
Às vezes sento à beira da estrada
Ouço os sussurros
De quem outrora já passou
E, sob o amparo do orvalho da relva,
Me desmorono
Por entre as pétalas soltas
Na penumbra da lânguida nostalgia...
Saudade que se acomoda...
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