sexta-feira, 31 de julho de 2015

A Lista de Schindler...


"'Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro'. E foi assim que o mundo foi tocado pela luta e corrida contra o tempo de um empresário, que tocado pelo horror da guerra salvou muitas vidas.

Um filme simplesmente sensacional! Seja pela sua história, ou pela sua fotografia, ou pelas atuações fantásticas que os protagonistas desempenham, mas sem dúvida, é um filme para ser visto e revisto!

A filme conta a história controversa de Oskar Schindler (Liam Neeson – atuação perfeita) m típico fanfarrão, simpatizante do nazismo, rico, mas que pela sua extrema solidariedade para com o ser humano, é capaz de “perder” toda a sua fortuna, em prol de salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.

Schindler usava a sua fortuna para comprar tudo que bem entendia: mulheres, bebida, bens, produtos no mercado negro, além de pessoas do alto escalão da Gestapo. Em uma dessas transações, ele conhece Itzhak Stern, um contador judeu, que lhe convence de que a mão de obra judia é a melhor e mais barata que ele pode conseguir. A partir daí, Schindler passa a contratar judeus para trabalhar com ele. Logo depois, a guerra eclode ainda mais, e Hitler lança a campanha “Solução Final”, cujo objetivo era acabar de vez com os guetos. Em vista de perder a sua mão de obra barata, Schidler, faz um acordo que os seus funcionários sejam colocados em um local mais seguro. Porém, a sua versão humana fala mais alto, quando em visita a um dos campos de extermínio, onde presencia a real situação na qual estão os ditos “não arianos”, ele acaba fazendo a famosa “lista”, com a ajuda de Stern, onde constam os 1.100 nomes que comporiam a lista, Schindler viria a pagar um boa soma de dinheiro a Goeth (Amon Goeth comandante de Auschwitz, interpretado por Ralph Fiennes, em sua estréia no cinema), que tomaria as medidas necessárias para o que o desvio de rota fosse bem sucedido, levando os presos para a Tchecoslováquia e não para Auschwitz.

A direção de Spilberg é primorosa, fazendo desde ângulos de câmera que fazem com que o espectador seja transportado para a sensibilidade da história, até o uso da cor, onde o p&b é inteiramente utilizado, tendo somente a cor vermelha – que simboliza aí o sangue derramado, além de transmitir a vibração da vida, que é tirada dos judeus – em uma única tomada, sendo apenas um detalhe, mas que faz toda a diferença, tanto na trama, quanto no decorrer do filme, ao mostrar a menininha do vestido vermelho, que mostra a perfeita fusão de som, imagem, música (John Williams). O diretor ainda salienta que o não uso de cores, foi proposital para que fosse mais suportável ver uma história tão violenta.

O roteiro de Steven Zaillian traduz uma época cruel da humanidade, com fidelidade à época, e sem deixar de ter o “que” de entretenimento, traduzido nas 3 horas de duração do longa"... Link da resenha, aqui...