terça-feira, 2 de junho de 2015

Na Ausência de Sinal

Diante de todo esse desejo 
Em ultrapassar meus próprios limites 
Até agora não consegui saber
Se além das fronteiras daquele anseio
As terras em si são de bons frutos...

Então, na ausência de sinais 
Para uma plena navegação 
Derivo ao longo de outros rios
Sem poluição...

Mas o curioso é perceber
Que na exaltação 
A principal semente
É a mais pura manifestação
Da realização dum sentimento
Sem satisfação...

Porém, a mim 
Por uma afeição tão vil
Nem sequer sei
Se haverá razão para segui...

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Foto minha, Parque da UFAC