terça-feira, 7 de abril de 2015

Na Ausência do Significante...

É justamente assim!... Ainda que seja temporário (ou que seja por acúmulo da ignorância), logo haverá em minhas entranhas uma breve interrogação: será que o ser o humano evolui ou apenas adapta-se às transformações culturais e sociais inerentes ao seu contexto?... 

Na contingência que possibilita certas casualidades, os passos territoriais dos grandes colonizadores deixaram simbologias que dificilmente a história civilizatória irá decifrar; ou: talvez haverá de existir outra longínqua civilização para compensar as atrocidades do passado com amorosas dádivas das delicadezas de paz... 

Por uma união entre as Nações, além da liberdade de comércio, surgirá uma Nova tática para lidar com a humanidade ou governar... A linguagem articulada, essa nossa eterna terna companheira, será desnecessária ou sairá a passeio por outros planetas... Provavelmente, a dureza de nossa linguagem falada será substituída pela calorosa delicadeza de certas ações práticas e praticadas no afago do silêncio... Pois é ele, o silêncio, que, além de elevar a alma, revela segredos históricos que a própria História desconhece... Oh, grande poder transformador,  transformai nossa forma de viver!...

Sem demora, a natureza humana já não será um eventual acaso... Não haverá o pronunciamento de palavras com ausência do significante, mas sim a gentileza dos gestos que serão auscultados como carícias de amantes no ápice da paixão... E, no poder de rememoração da nossa história, haverá a ternura da linguagem dos sentimentos a tecer o tênue horizonte de cada Nova manhã... Amém!...

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Imagem rio Amazonas: Nature